Programa implantado em julho de 2022 faz consultas e já passou por vários bairros

Por: Gabriela Lamas

Os consultórios veterinários móveis de Campinas atingiram cerca de 11 mil atendimentos de julho de 2022 até abril de 2023. O projeto é iniciativa da Prefeitura de Campinas junto com a Secretaria do Verde, Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável por meio do Departamento de Proteção e Bem-Estar Animal (DPBEA). O principal objetivo é conscientizar os tutores sobre a microchipagem, prevenção de zoonose e a imunização.

O diretor do DPBEA, Vagner Bellini, reforça o objetivo do programa, a fim de praticar a medicina veterinária preventiva com consulta, vacinando, microchipando e orientando sobre a posse responsável. “Essas ações impedem que questões de saúde de maior complexidade se desenvolvam nos animais”, avalia.

O serviço de microchipagem é obrigatório pela lei nº15.449 que entrou em vigor em junho de 2017, em Campinas. Para a médica veterinária e responsável técnica do consultório móvel, Monique Arena, “a gente tem que conscientizar todos os tutores que passam por aqui que precisa fazer microchipagem no animal, que é uma responsabilidade do tutor”, e ainda reforça sobre a importância para evitar ações frequentes como o abandono. “Principal objetivo da microchipagem é evitar o abandono”.

Vagner Belini e a veterinária Monique Arena reforçaram o valor do projeto para a saúde dos animais. Além dos consultórios móveis, entre os serviços oferecidos pelo DPBEA há o programa de castração, oferece, por agendamento, o procedimento cirúrgico para cães e gatos, além de microchipagem. Os medicamentos pós-cirúrgicos também são fornecidos gratuitamente. De janeiro de 2021 até hoje, foram realizadas 21.297 cirurgias de castração.

Em julho de 2022, foram implantadas duas unidades móveis para atendimento de cães e gatos, nas regiões de Campinas. Já foram contemplados os bairros Boa Vista, Nova Europa, Campo Belo, DIC V, Amarais, Jardim Marisa, Vila Esperança, Vila Costa e Silva,  Vila Mingone, Vila Padre Anchieta e Sousas. Cada unidade fica aproximadamente um mês em cada região. “Se houver grande demanda, a permanência é prolongada”, disse Vagner Belini.

Segundo dados divulgados pela Prefeitura de Campinas, de julho a novembro de 2022 foram realizados 7.290 atendimentos, enquanto no período de fevereiro a abril de 2023 o número é de 3.760 consultas. Totalizando os 11.050 atendimentos. Os consultórios são divididos em duas unidades.

As unidades são instaladas em containers, compostos pela triagem, recepção onde ficam vacinas e medicações em um espaço refrigerado, três consultórios, veterinários, auxiliar e um recepcionista. O microchip é colocado no animal durante o atendimento. Ele tem o tamanho de um grão de arroz, é injetado no dorso do animal entre as escápulas. Uma leitura é feita e através do número do chip pelo leitor, é possível o DPBEA consultar no sistema Arquimedes I as informações do tutor.

Atendimento

O gato Max e a cachorra Nina, passaram por consulta médica e foram microchipados. O procedimento é bem rápido e eles não demonstraram nenhum desconforto ao injetar o microchip. Para os cães e gatos serem atendidos , o tutor deve apresentar documentos como RG, CPF, comprovante de endereço e necessário que o tutor tenha mais 18 anos. Também deve levar a carteira de vacinação do animal e, caso já tenha o microchip, apresentar o comprovante. Para o pet ser atendido, ele passa pela triagem.

Mais informações sobre os horários e serviços oferecidos pelo DPBEA é só acessar o site https://portalanimal.campinas.sp.gov.br/. No site também é possível ver animais que esperam por adoção.

Orientação: Profa. Rose Bars

Edição: Gabriela Lamas